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A ESCRAVIDÃO NA BÍBLIA.

Este texto e parte integrante  de um artigo maior postado neste blog: A TEOLOGIA PRESENTE NOS DISCURSOS DA IGREJA CATÓLICA       NO FIN...

07/07/2017

LIVRO DE DANIEL. ESTUDO RÁPIDO E DINAMICO.

ESTUDO RÁPIDO E DINMICO SOBRE O LIVRO DE DANIEL
Por José Maria V. Rodrigues
1.    Quem era Daniel?
Possivelmente Daniel era descendente da família real de Judá ou pelo menos de algum  nobre (1:33).  Foi levando ainda jovem (entre 12 e 16 anos), juntamente com seus amigos (Hananias, Mizael e Azarias), como prisioneiro para a Babilônia;  na primeira deportação em 605 a. C.  quando Nabucodonosor invadiu o reino de Judá no 4º. Ano do reinado de  Jeoiaquim.  Na Babilônia receberam tratamento especial: alimentação, treinamento e estudos na língua e escrita dos Caldeus. Se se recusou a comer das iguarias da mesa do rei, preferindo uma diéta de legumes e frutas. Recebeu nome caldeu (Beltessasar, príncipe de Baal) e serviu na como cortesão na corte real.
Destacou-se desde muito cedo em sabedoria e obediência à lei Mosaica  (Dn. 1:8-16).   Interpretou o sonho do rei Nabucodonosor e ocupou posição de destaque no governo por quase todo o período que ali viveu. Entre eles governador da província da Babilônia e inspetor chefe da casta sacerdotal ( 2:48). Recebeu inúmeras revelações  em sonhos e visões a respeito do futuro da humanidade, dos reinos políticos e do Messias.  Portanto, Daniel foi um profeta escatológico do Antigo Testamento.  Sua sabedoria, seu amor e lealdade  resplandece por toda a narrativa do livro. Daniel teve o privilegio de ver um remanescente voltar a terra santa (Dn 10:12).  Recebeu revelações no terceiro ano de Ciro I (542 a. C. aprox.)  que estão narrados nos cap. 11 e12.
2.    Data e composição
Daniel viveu durante o reinado de Nabucodonosor da Babilônia (609 a.C.), passando por Belsasar,  Dario, o medo,   até Ciro I, o persa quanto em 539 a.C. conquistou a Babilonia. Segundo a NVI de Estudo a data provável do livro é 530 a. C. logo depois da conquista persa.  A data tardia (sec.II a. C.) para a composição do livro de Daniel defendidas por muitos são amplamente contestadas, principalmente a partir da analise de pergaminhos do Livro de Daniel encontrado no Mar Morto.
“O livro é composto por narrativas históricas (cap. 1-6) e de material apocalíptico, revelacional (cap. 7-12). Este considerado profético, simbólico e visionário.”  ,
3.    Contexto histórico
As narrativas do livro de Daniel acontece  no período  em que os judeus, inclusive Daniel,  estavam no cativeiro babilônico (605 – 520 a. C. aprox..).  Daniel desde sua juventude serviu à corte babilônica e se despontou como vidente e estadista. Sua sabedoria e fidelidade à Lei Mosaica são amplamente explorada e evidenciada no livro.  Daniel serviu às corte de Nabucodonosor, Belsasar, Dario (o persa) e Ciro I. Isto é cerca de 30 anos.  
4.    Qual a proposta e mensagem do livro?
A proposta teológica é a soberania de Deus: “O Deus altíssimo domina sobre os reinos dos homens” (Dan. 5:21). As visões sempre mostra Deus triunfando (7:11,26,27;8.25;9.27;11.45;12.13)

5.    Quais dos impérios são representados na estatua do sono de Nabucodonosor:
ü  Cabeça de ouro: império Babilônico.
ü  Peito e braços de prata: Império medo-persa.
ü  Quadril de bronze: Império grego.
ü  Pernas de ferro: Império Romano.
ü  Pés de ferro e barro: período da nações.

6.    Discorra sobre a visão escatologica das setenta semana de Daniel em  Dn. 9:24-27.
INICIO: “para restaurar e edificar Jerusalém” (v.25,26). Em 545 a.C. por Artaxerxes I, no vigésimo ano do seu reinado (Ne.2;1  ver quadro p. 745 NVI Estudo ).  
v.25,26: 7 semanas = 49 anos para restaurar e edificar Jerusalem;  62 semanas = 434 anos desde o termino da reedificação de Jerusalém ate o Messias ser morto.
69 semanas = 483 anos desde a ordem para reedificar Jerusalém até a morte e ressurreição de Cristo.
A maioria sustenta a teoria de que após a 69º. Semana a historia de Israel teve uma interrupção e falta a ultima semana, a 70ª.  Que ocorrerá nos últimos dias.  Outros já afirmam que se trata do período após a ressurreição até a destruição do Templo no ano 70 pelo general Tito.
Objetivos;
1)    Acabar com a transgressão através da missão do Messias; 02)-  Por um fim no pecado;  3)- Efetuar a reconciliação;  4)-Trazer a retidão eterna;  5)-Selar a visão profética; 6)- Ungir o mais santo, o Messias. (CHAMPLIN, vol. 06, p.191).
7.            Qual  a visão que o livro apresenta sobre o ungido?
Essa visão ocorreu no 3º. Ano do reinado de Ciro, isto é aprox.. 542 a.C.
Estava ele na região do rio Tigre ao norte da Assiria. A visão que Daniel teve é o Cristo excelente,  a centralidade da Economia de Deus.
“Linho fino”: vestes sacerdotais – Cristo é sacerdote eterno que cuida do seu povo.
“Cingido nos ombros com ouro”: Cristo é rei para governar sobre tudo;
“O corpo era como berilo”: denota preciosidade e a dignidade de Cristo para o apreço das pessoas.
“Seu rosto como relâmpago”: denota seu resplendor para resplandecer sobre as pessoas.
“Seus olhos como chama de fogo”: diante de Cristo todas as coisas estão visíveis, e serve  para nos iluminar. Todas as coisas negativas, uma vez expostas, são queimadas por esse fogo.
“Seus pés e braços como bronze polido”:  o bronze passa pela prova do fogo, pelo refino do fogo. O Senhor Jesus passou pela prova de Deus e por isso pode julgar. O bronze denota julgamento. Mãos que  tanto levanta e pés que esmagam.
“Voz  como de muitas aguas”: voz que tanto consola como julga.
Em suma:  AQUELE QUE SUPRE E QUE JULGA.

8.            Quais impérios são representados no bode e no carneiro?
O bode:


O carneiro

ops!  desculpe-me  falta terminar.




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