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DESTAQUE

A ESCRAVIDÃO NA BÍBLIA.

Este texto e parte integrante  de um artigo maior postado neste blog: A TEOLOGIA PRESENTE NOS DISCURSOS DA IGREJA CATÓLICA       NO FIN...

26/01/2015

EPÍSTOLA DE JUDAS - PONTOS POLÊMICOS

Epistola de Judas
José M. Rodrigues
Introdução

A epístola de Judas tem provocado muitas duvidas entre os estudiosos da Bíblia e são poucos membros de igreja que se interessa em estudá-la. O presente artigo pretende elucidar algumas duvidas.

“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?  E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?” ( Mat. 13>55)  “E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor”.  Gálatas 1:19

1.     AUTORIA
O autor  desta epistola se identifica como ‘Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago’ (v.1). Enquanto um  pseudepígrafo  revela sua autoria e geralmente associando a um personagem famoso, o autor desta epistola não revela quais dos Judas ele é.  Isto dá credibilidade à obra promovendo sua originalidade.  Pode ser que o autor fosse bem conhecido (vs.3 e 5) de seus leitores não havendo necessidade de informar  de qual Judas se tratava.  A  tradição da igreja variava  de qual Judas  seria a Carta,  mas tudo sugere que fosse ele  o irmão do  mais proeminente dos Tiagos  - o irmão mais jovem  de  Jesus (Mc. 6.3), pois esse é  o  único Judas cujo irmão se chamava Tiago.  Curioso é que o autor  diz que era irmão de Tiago, mas não diz que era irmão do Senhor Jesus. (Pode sugerir humildade do autor- acréscimo meu).  Tratava-se de um autor cujo grego era “muito sofisticado, mas  o universo de pensamentos que compartilha com seus leitores é o judaísmo popular”(KEENER,2004.p-775).
            Seis homens aparecem nas Escrituras com este nome: Judas  Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mat.10.4); o irmão de Jesus (Mat.13.55);  o apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mat.10.3; Lc. 6.16); um cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, quando da sua conversão (At.9.11); um cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás  (At.15.22-32); e por fim Judas, o Galileu, um revolucionário (At.5.37).
            O nome Judas (em grego) é Judá (em hebraico) era um nome muito comum naqueles tempos; assim como José, Jacó, Josué, etc.  Neste caso, mais provável ser Judas, o meio irmão de Jesus o autor da epistola. 
            Todavia, como diz Champlin:
vários eruditos, não aceitando que Judas, o apóstolo, ou Judas, irmão do Senhor, escreveu o livro, mas não querendo dar-lhe o titulo de pseudepigrafe[i],  tem  procurando vinculá-lo a certo  bispo de Jerusalém, conforme se lê em Eusébio. (...)outros, esperando preservar o titulo ‘Judas’, conjecturam que as palavras ‘irmão de Tiago’ são uma interpolação antiga, que visa a identificar o livro com o ‘circulo apostólico. (Champlin, 1983. p.327).
Judas não quis se identificar como ‘irmão do Senhor’ como o fez  o apostolo Paulo ao mencionar  Tiago em Gálatas  1:19  E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor”.  Judas e Tiago são mencionados por Eusébio  (H.E. 3,19,20) para informar que Judas, irmão do Senhor, tinha um irmão por nome Tiago que era líder em Jerusalém, juntamente com os apóstolos,  conhecido como ‘Justo’:  Flávio Josefo afirma que Tiago, irmão do chamado Cristo, foi apedrejado pela imposição do sumo sacerdote Amano (62 d.C.)(Champlin, 1983.p.326) .  Quem sabe para a sociedade a quem Judas se dirigiu sua epistola o conheciam melhor como o ‘irmão de Tiago’:

2.      DATA
Não pode ser datado em posterior a 70 d.C..,  se Judas a escreveu. Se esse Judas não a escreveu, então supomos que foi escrita no começo do sec. II d.C. como um tratado contra o gnosticismo da época.  Visto que é mencionado no cânon Muratoriano, no final do séc.II.  Se  II de Pedro pertence a Pedro, e tal escrito incorpora grande parte do mesmo, então sua data deve ter precedido tal escrito e isto se deu realmente cedo. (Champlin, 1983.p. 326). 
           
3.      PROVENIÊNCIA
Não se pode determinar ao certo em que lugar foi produzida a epistola de Judas, mas podemos fazer algumas argumentações. Champlin sugere  algumas alternativas, por exemplos:
Origem romana, porque se a epistola de Pedro teve proveniência romana, ‘então seria razoável a suposição que Judas proveio dali também, já que aquele livro de Pedro incorpora muito da epistola de Judas’. A epistola de Judas foi primeiramente ‘reconhecida em Roma e cercanias’,  identificada primeiramente no cânom Muratoriano (190 d.C.). Também,  ‘teve seu reconhecimento da parte de Tertuliano(197 d.C.) e das igrejas de língua latina, antes de qualquer confirmação proveniente de outras áreas, parece apontar para a mesma conclusão’. Outras sugestões são mencionadas por Champlim, como sendo na Palestina, em Jerusalém, a Síria, o Egito e Ásia Menor. . (Champlim, 1983. p.326).

4.      DESTINATÁRIOS
‘aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: ’  Judas 1:1;
“A primeira vista nos sugere que a carta é ‘católica’ ou ‘universal’, não visando  uma comunidade especifica. Endereçada  a igreja inteira, em todos os lugares, onde quer que haja dificuldade com o ataque gnóstico”, assim sugere Champlim. A Ásia Menor era o local de maior incidência de gnosticismo. Assim como as epistolas joaninas e as paulinas que tratavam do tema – gnósticos – a de Judas poderiam inicialmente ser enviadas para aquela região.
            O Manual Bíblico de Halley  sugere: “A semelhança com a carta de 2 Pedro sugere que as duas cartas foram endereçadas à mesma comunidade:  a igreja da Ásia Menor (1 Pe.1.1; 2 Pe. 3.1 ) em aproximadamente 67  d. C.”  (HALLEY ,2011.p-712-714).

5.      Aceitação e canocidade.
Judas, juntamente com Tiago e II Pedro, foram as  epistolas  menos confirmado  pelos pais da igreja antiga, era desconhecida, ou era  ignorada por Policarpo, Irineu e Inácio de Antioquia do começo do séc. II. Nas cartas de Policarpo (115d(. C.) aos Felipenses 1.10; 11.4)  são encontrados frases similares  às de Judas. Na epistola de 1 Clemente (95 d. C.) há similaridades verbais (20.12; 65.2);  e Hermas (130 d.C. quanto faz menção sobre a  contaminação do corpo. Todavia, não fica claro qualquer dependência  textual destas obras com a de Judas,  mais parece que os termos comuns utilizados  eram freqüentes nas doxologias  dos antigos pais da igreja devido aos problemas existentes ser semelhantes.
A primeira menção da epistola de Judas aparece no cânon Muratoriano (ca. De 190 d. C. ), que reflete a aceitação por parte da igreja romana. Embora sua menção seja feita de tal forma que nem todos aceitavam sua canocidade. No cânon Menseniano (350 d.C. ), um antigo catálogo de livros sacros egípcio, a epistola é omitida, por tanto até cerca dos meados do séc. IV a epistola não estava garantida no cânon daquela igreja. Somente no terceiro concilio de Catargo (397 d.C.), Judas foi incluído nos escritos sagrados da igreja.
1.      Tertuliano (197 d.C.) aceitava a epistola, Ito significa que naquele tempo e naquele lugar (norte da Africa) a questão do Canon ainda era fluida, visto que Judas usava no vs. 14,15, citação do Livro de Enoque.
2.      Clemente de Alexandria (200 d. C) menciona Judas em suas obras. Também afirma que o autor da epistola é Judas, o meio irmão do Senhor.
3.      “Orígenes (250 d.C.) reconhece as dúvidas sobre  epístola, assim como faz com II de Pedro, mas parece não dar muita importância.  Na sua versão latina de Judas, ele dá o titulo de “apostolo” a Judas.
4.      “Eusébio (340 d.C.) a classifica como “falsa”,  devido a poucos pais da igreja a mencionar ou citarem-na pelo nome”.   Todavia o Comentário de Lange (que cita Champlin, 1983 p.325): “Eusébio o  classifica como antilegômena[ii], e adiciona que embora muitos dos antigos não a tenham mencionado, era publicamente usada pela maioria das igrejas”.
5.      Jerônimo (392 d.C.) inclui esta epistola na sua tradução da Vulgata, porém admitiu que em “seus próprios dias” alguns a rejeitavam devido à citação do livro apócrifo de Enoque.
6.      Judas e 2 Pedro
Champlim afirma que “a dependência de II de Pedro a esta epistola de Judas é algo universalmente reconhecido, embora alguns poucos eruditos pensem que Judas é que depende de II de Pedro” (Champlim, 2002 p. 624). Resumidamente vejamos como Dr. Champlim trata o assunto:
Todos os eruditos concordam que um autor se baseou no outro, mas os estudiosos não concordam sobre quem se apoiou em quem. Lutero diz que a carta de Judas foi ‘forjada’, dando prioridade para 2 Pedro.   A  maioria dos eruditos defende que a epistola de Judas precedeu a de 2 Pedro. Outros tomam uma posição mediana, postulando que ambas tem ‘origem comum’. Crendo também, que até os evangelhos tem fontes e informativas comuns, tomadas por empréstimos, com algumas modificações.

Champlin declara que “na antiguidade os escritores não hesitavam em copiar de outros sem qualquer condenação segundo os padrões do tempo.  Pedro, um homem com pouca instrução formal, provavelmente não teria hesitado em emprestar materiais que ele considerava importante para sua composição”.

7.      Quadro comparativo entre 2 Pedro 2 e Judas
2  Pedro
Judas
No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesma repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.2 Pedro 2:1-2
Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor.  Judas 1:4
Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. 2 Pedro 2:4
E aos anjos que não conservaram suas posições de autoridade,  mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia. Judas 1:6
contudo, nem os anjos, embora sendo maiores em força e poder, fazem acusações injuriosas contra aqueles seres na presença do Senhor. 2 Pedro 2:11
Contudo, nem mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo acerca do corpo de Moisés, ousou fazer acusação injuriosa contra ele, mas disse: "O Senhor o repreenda! Judas 1:9
Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: "O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os2 Pedro 3:3-4
Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: "Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios"Judas 01h17min-18



8.      QUADRO COMPARATIVO DO JULGAMENTO DOS ÍMPIOS EM  2 Pe 2  e JUDAS
2 PEDRO 2
JUDAS
1-
Israel no deserto, v-5
2-Anjos caídos, v5
Anjos caídos, v9ss
3-O dilúvio, v5

4-Cidade da planície (Ló), v6,7
Cidade da planície (sem a menção de Ló), v7
5-
Caim, v11
6-Balaão, v15, 16
Balaão, v11
7-
Coré, v11
Fonte: Champlin, 1983. P 174

            Considerando o fato que Judas tem apenas 25 versículos, pode se dizer que quase toda epistola de Judas foi incorporado em 2 Pe. 2.

9.      MENSAGEM
Halley faz a seguinte afirmação: “Parece que  Judas recebeu noticias de uma devastadora heresia surgida naquela igreja que motivara a despachar  ‘essa severa advertência’ (v.3). Todavia, ele intencionava escrever-lhes mais generalizada salvação”(Halley,  2011. 712-714).

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. Judas 1:3

            Jesus, como homem, ensinou-nos o imperativo moral dos evangelhos. O gnosticismo fazia da imoralidade parte oficial do seu sistema ético. A humanidade de Jesus vem contrariar toda forma de imoralidade e promove uma infusão moral nos seus discípulos que são vistos em Judas, que pro sua vez nos ensina a lição. Esta é a razão porque sua epistola ser preservada pela igreja primitiva: alto padrão moral. Jesus, como homem, foi o  “Pioneiro do Caminho” e nos mostra como um homem extremamente cheio pelo Espírito Santo, pode viver não apenas vitoriosamente sobre o pecado, as como pode operar maravilhas,  milagres e prodígios.
            “Os falsos mestres gnósticos haviam se  infiltrado na igreja, transformando a graça de Deus em licenciosidade ilimitada para fazerem tudo o que desejavam sem temer o castigo de Deus. Em nada diferiam de Balaão, que, movido pelo lucro fácil, levou os israelitas à desenfreada orgia. Foi para combater tais heresias  que Judas escreveu: ‘exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos’ (v.3)”(FTB. p. 164).

10.  TENA:
Perseverança na fé. Judas mostra logo de inicio seu propósito de escrever sua epistola ao advertir os cristãos contra os falsos mestres e conclamando-os batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos(v.3). os epítetos[iii] utilizados para esses falsos mestres demonstram a mais  dura investida contra os hereges no Primeiro Testamento. Estes  terríveis epítetos que emprega dizem respeito a certos lideres da igreja:
ü  Homens ímpios (v.4);
ü  Transformaram a graça de Deus em libertinagem (v.4);
ü  Estes sonhadores contaminam o próprio corpo (v.8);
ü  Como animais irracionais se corrompem (v.10);
ü  Entraram pelo caminho de Cain. enganado pelo premio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré (v.11);
ü  São rochas submersa nas festa de fraternidade (v.12);
ü  Pastores que só cuidam de si mesmo (v.12);
ü  Nuvem sem água (v.12)
ü  Arvores de outono sem frutos (v.12)
ü  Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse. (v.16);

            Estes falsos mestres já haviam infiltrados (v.4), mas também são mencionados surgindo “nos últimos tempos”. Embora Judas não estava  descrevendo um tipo de pessoa que não existia na igreja na sua época, mas haveria de aparecer no de correr do tempo. Corromperiam a igreja por dentro e procurariam frustrar a obra redentora de Cristo.

11.  ASSUNTOS POLÊMICOS DA EPÍSTOLA DE JUDAS
Os anjos caídos (v.6).
            2 Pe. 2.4: anjos caídos;  e Ap. 12.9: derrota posterior.
Não se trata de Gn.6.1-5, onde diz que os ‘filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram formosa a vista e pegaram para si mulheres’.  Os filhos de Deus em Genesis não são anjos caídos  ou extra-terrestres.  ‘Os filhos de Deus’ em Genesis são os descendentes de Sete, a ‘as filhas dos homens’ são os descendentes de Caim.
Halley sugere que “Provavelmente se trata de um evento mais remoto onde Satanás comandou uma revolta contra Deus (Is.14.12-15) ocorrido antes de Adão.

Miguel e o Diabo.  
Halley faz o seguinte comentário desta parte com alguns acréscimos meu:  “Miguel[iv] é mencionado em Dn. 10.13,21 e Ap. 12.7 como líder dos anjos, somente em apocalipse é  chamado de Arcanjo.  Alguns sugerem que Miguel é o responsável pela defesa e ataque, o anjo guerreiro; aquele que luta. Seu nome sugere ‘juízo’ de Deus.
O sepultamento de Moises e mencionado em Deut. 34.5-7, mas a disputa angelical não é mencionada naquela parte da Escritura. 
Orígenes  faz referencia a esta  passagem como sendo do livro apócrifo Assunção de Moisés escrito por volta do nascimento de Cristo. Sobreviveu somente uma parte de livro e nele não consta a devida passagem. Josefo diz que Deus escondeu o corpo de Moisés a fim de não fizerem dele um ídolo.  É possível que Satanás quisesse o corpo de Moisés para  corromper Israel à idolatria.
“O emprego de Judas fez (desta historia do livro apócrifo) fez  que o incidente parecer confirmar sua historicidade. A passagem mostra (adverte sobre o perigo do) o pecado de levantar acusações caluniosas contra os seres celestiais.   (Halley, 2011. p 713).

O profeta Enoque (v 14,15)
Enoque é mencionado na Escritura em Gn 5.18-245, ali não há  nenhuma menção sobre suas profecias. Esta declaração de Judas foi extraída do apócrifo  Livro de Enoque que surgiu não antes de 100 a. C. e parece claro que Judas a torna como  mensagem genuína de Enoque. Enoque contemporâneo de Adão, 300 anos depois profetizou a vinda de Jesus para promover juízo sobre a raça pecadora.  
12.  Esboço

1-2
3
4-16
17-23
24,25
Saudações

Judas, servo de Jesus cristo e irmão de Tiago, aos quer foram..
...chamados
...amados
...guardados
por Jesus Cristo
Explanação de Propósito

Batalhem diligentemente pela fé uma vez por todas entregue aos santos
Exposição dos falsos mestres.

Cuidado com os falsos mestres ímpios que estão entre vocês, que:
·     Negam a Cristo
·     Ensinam heresias
·     Vivem de forma ímpia.
Exortação à maturidade.

Cresçam na maturidade em Cristo, sendo obedientes à fé santíssima.
Encerramento
Benção:

“Àquele que é poderoso para indedí-los de cair e...
apresentar-los...
Sem mácula.

Estejam prontos para defender a fé.
Cuidado com os falsos mestres.
Edifiquem-se na fé



13.                       FONTES BIBLIOGRÁFICAS
CHAMPLIN, R.N. O novo testamento interpretado. São Paulo: Milenium. Vol.06, 1983.
FTB, Curso de Teologia, panorama  do novo testamento, São Paulo: Ed. Betesda,  vol.2
KEENER, Graig S. Comentário bíblico Atos Novo Testamento (Trad. José Gabriel Said).  Belo Horizonte. Ed.atos. 2004.
Manual Bíblico de Halley, (trad. Godon Chown),  Ed. Revista e Ampliada, São Paulo: Ed. Vida. 2011
MOCK, D.J. Panorama do novo testamento, Manual do curso. Atlanta: EUA. 2001

14.  PESQUISA NA INTERNET
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antilegomena,              em 01/06/2014;
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gl/1,                  em  01/06/2014;
http://www.dicio.com.br/pseudepigrafe/,                 em 01/06/2014
http://www.significados.com.br/epiteto/.                  em 01/06/2014
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_(arcanjo),         em 01/06/2014

 15- REFERÊNCIAS

[i]  sf (pseudo+epígrafe) 1 Título falso. 2 Nome falso de autor.
[ii] ntilegomena (em grego: αντιλεγομένα), são os escritos cristãos que são "disputados" ou, literalmente, as obras em que há alguém que "falou contra". Este grupo é distinto dos notha ("espúrios ou "rejeitados") e se opõe aos "Homologoumena" ("escritos aceitos", como os Evangelhos canônicos).
[iii] epíteto significa acrescido, posto ao lado. É um termo de origem grega. Epíteto é uma expressão que, associado ao substantivo, o qualifica como uma alcunha, um apelido ornamentando o nome e o distinguindo.
[iv] m hebraico, Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (mi-"quem", ka-"como", El-"deus"), o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?" (em latim: Quis ut Deus?), para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que "ninguém" é como Deus. Assim, Miguel é reinterpretado como um símbolo de humildade perante Deus1 .

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