CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO
Religião e Bíblia. Quem tem razão?
José Maria Vieira
Rodrigues
e-mail: comasuapalavra@gmail.com.
São Paulo, Abril - 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1)
CRIACIONISMO..............................................................07
1.1.
QUEM CRIOU O UNIVERSO?
............................................07
1.2
UMA QUESTÃO DE
COSMOVISÃO....................................07
1.3
COSMOGONIAS
ANTIGAS................................................09
1.4.
PRINCIPAIS TEORIAS DA
CRIAÇÃO.................................11
1.5.
A CRIAÇÃO
BÍBLICA.........................................................13
1.5.2
O que é criação do nada?......................................................14
1.5.3
A Teoria mais
provável..........................................................14
1.5.4
Qual o Objetivo da Criação?
..............................................................15
2). EVOLUCIONISMO..............................................17
2.2
A
Teoria da Evolução..................................................18
2.2.1
O que é Seleção Natural?
.....................................................19
2.3
O Argumento Comológico....................................................19
2.3.1
O Universo Surge.................................................................20
2.3.2
Um Universo em Expansão..................................................20
3) A COSMOGONIA BÍBLICA E A CIÊNCIA MODERNA......25
3) A COSMOGONIA BÍBLICA E A CIÊNCIA MODERNA......25
4)
A
CIÊNCIA E GÊNESIS...........................................25
4.1.
Reconciliação........................................................................25
1)
O grande hiato (ou teoria do
intervalo)...........................................................25.
2)
Teoria dia =
eras...........................................................................................26
3)
Dias +
intervalos...........................................................................................26.
4)
Éden somente..............................................................................................26.
5)
Eras concorrentes e
sobre-impostas..............................................................26
6)
O dia revelador............................................................................................26
7)
A semana dividida ou simetria
dupla.............................................................26
8) Evolução Teísta
.........................................................................................27
4.2.
O criacionismo, o evolucionismo e
gênesis...........................27
4.3.
Aceitar ou não os milhões de anos......................................27
4.4.
Um
conflito: criacionismo e evolucionismo...........................29
4.4.2
Um projetista inteligente e
evidência de desígnio....................29
4.4.3
Lei da Biogênese..................................................................30
4.4.4
Principio Antrópico..............................................................30
4.4.5
Segunda Lei da
Termodinâmica............................................30
4.4.6
Problemas da Evolução: A
alma.......................................31
4.4.7
As Incertezas da Ciência......................................................31
5).
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................32
6).
REFERENCIASBIBLIOGRAFICAS......................................33
7).
WEBSITES
CONSULTADOS.................................................34
CRIACIONISMO
E EVOLUCIONISMO
Religião e Bíblia. Quem tem razão?
INTRODUÇÃO
O tema Criação tem permeado a mente
dos homens em todas as épocas e levantado dúvidas, principalmente a partir do
século XIX. A Criação a partir de um “Deus” ou “deuses” não é somente uma ideia
bíblica; povos da antiguidade atribuíam a criação a deuses mitológicos. Os
filósofos gregos pensavam haver uma substancia original para origem do
Universo. Os hebreus, povos monoteísta do Oriente Médio, eram os únicos no
mundo que atribuía, e até hoje é assim, a criação a um Deus, soberano,
transcendente, mas imanente. Único Deus Eterno, sem principio e nem fim,
criador de todas as coisas existente. Ideia concebida, também, pelo
cristianismo e posteriormente, pelo islamismo.
A reforma protestante não teve
nenhum trabalho em aceitar a narrativa das Escrituras, porque um de seus
pilares era “sola scripta” (somente
as escrituras). Até o séc. XIX a igreja cristã, o judaísmo e o Islã se
mantinham soberanos nas respostas para a criação a partir da Bíblia. O catolicismo
romano, não aceitava qualquer ideia que pudesse contrariar suas doutrinas e
pensamentos sobre o Universo. Cientistas e pensadores foram perseguidos e até
mortos devido à descoberta sobre da forma da terra, o movimento de translação,
e outras descobertas. Com o surgimento da ciência moderna, oriundo dos movimentos
anteriores como a Renascença, o Iluminismo; e com o declínio da soberania
católica como formador de pensamentos, eis que surge uma nova possibilidade não
bíblica para os seres vivos e por consequência o homem, a terra e o Universo.
O século XIX foi marcado pelo
domínio da ciência sobre a religião. O conhecimento religioso e por que não
bíblico, se prostra diante de tantas argumentações do conhecimento humano, a
ciência. A teoria da Evolução vem como uma flecha estourando o balãozinho do
cristianismo e este se vê acuada diante de tantas argumentações. Parte da cristandade
adere sem hesitar ao evolucionismo, os liberais racionalistas; outros aceitam
com reservas, dando origem à Teologia Liberal. O medo era que o cristianismo
fosse varrido da Europa e quiçá do mundo. Havia quem perguntasse se era mesmo
preciso uma tolerância às teorias darwinistas, mas o contexto religioso da
época não estava tão preparado para um embate duro. A Europa estava em erupção
efervescente, Revolução Francesa e Revolução Industrial: a América do Norte,
excitada pela corrida do ouro e conquista
do oeste, ou seja, o materialismo e o secularismo surgem de mãos dadas à Ciência
e à Teoria da Evolução.
O presente trabalho objeta uma
pesquisa expositiva dos significados e conceitos da Teoria da Criação e da
Teoria da Evolução, não tanto seus efeitos sobre a sociedade e pensamento
humano, embora não deixa de fazê-lo em algum momento. Não se trata de uma
pesquisa exaustiva e profunda dos temas, mas informativa naquilo que é mais
básico. Procurando não formular opiniões e defender partes, mas apenas
descritivas e expositivas das realidades sobre os temas e o que pensam alguns
teóricos.
A finalidade deste texto é
proporcionar ao leitor uma reflexão com relação ao tema exposto, com o fim de
elucidar possíveis conjecturas e duvidas e alargar o conhecimento e
esclarecimento. O debate
1)
CRIACIONISMO
1.1.
QUEM CRIOU O UNIVERSO?
No pensamento humano,
mais antigo, há pelo menos três perguntas básicas que eles fizeram: De onde vim?
Para onde eu vou? Qual é o propósito da minha vida? Ou seja, o
homem quer saber suas origens! Seu propósito e seu destino! Quem sabe são essas
a forças que alimentam a sua fé?
“Uma
coisa é desejar ter a verdade do nosso lado, outra é desejar sinceramente estar
do lado da verdade” (Richard Whately).
.”
1.2
UMA
QUESTÃO DE COSMOVISÃO.
Para melhor entendermos este
pressuposto, devemos primeiramente definir o significado de cosmovisão. Conforme
explica Palmer, cosmovisão é:
Um conjunto de
crenças e práticas que moldam a abordagem da pessoa aos assuntos mais
importantes da vida. Por meio de nossa cosmovisão, determinamos prioridade,
explicamos nossa relação com Deus e com os seres humanos, avaliamos o
significado dos acontecimentos e justificamos nossas ações (PALMER. p.23).
Segundo Palmer na pratica uma pessoa
que com uma cosmovisão definida não é aquela que herda da família, porque esta
não é totalmente da pessoa. Mas deve ser por decisão pessoal e consciente.
Tornando-a uma questão de escolha deliberada e reflexiva, este indivíduo não
ficará apático ou indiferente a ela. Este indivíduo vai se moldar e viver por
esta cosmovisão no entendimento de Palmer. l (p.25). Há aquelas pessoas que acreditam e adotaram o
evolucionismo e outras o criacionismo como filosofia de vida e assim se move por elas. Nestes termos temos duas vertentes da
cosmovisões para explicar os pensamentos formadores do evolucionismo e do
criacionismo: a cosmovisão naturalista e a cosmovisãoo teísta.
A cosmovisão
naturalista é aquela que nega que qualquer evento ou objeto tenha algum
significado sobrenatural. As modernas cosmovisões naturalistas asseveram que
leis científicas ou princípios são adequados para explicar todos os fenômenos,
tais como o arranjo dos corpos celestiais e o movimento dos elétrons (PALMER.
P.31).
Neste campo de pensamento poderíamos
dizer que os evolucionistas estão fundamentados nesta visão, porque sua teoria é totalmente
baseada no campo cientifico. Mas não quer dizer que todos os cientistas de modo
geral são ateus. Aliás, os pais da ciência moderna “foram homens de vigorosa fé
Cristã”, como: Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Francisco Bacon e Renê
Descartes. Devido à oposição católica às descobertas científicas da época “a
ciência, como uma disciplina, assumiu uma postura ateísta” (CHAMPLIN. Vol. 01,
p.733). O pensamento criacionista está fundamentado em uma cosmovisão teísta.
Que pode fundamentar também a visão do criacionismo evolucionista; aquela que
afirma que Deus fez uso da evolução para criar o Universo, ou seja, o
criacionismo evolucionista. Vejamos a definição de Palmer:
A cosmovisão
teísta, por contraste, é aquela que adota a ideia de que poderes sobrenaturais
desempenham um papel nos desdobramentos dos eventos. Portanto, as cosmovisões Teísta
de hoje rejeitam a reivindicação de que as leis científicas em si podem explicar
o mundo e a nossa experiência dele. (PALMER. P. 31)
O “marxismo e o existencialismo ateísta”, “o
judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o cristianismo são exemplos de cosmovisões
teístas” (PALMER. p.31).
No entanto, Champlim afirma que “mesmo que alguns cientistas creiam na
existência de Deus para a ciência seria melhor que os métodos científicos
fossem ateus. E que as dúvidas deveriam ser solucionadas por meio de
experimentos e não por meio de algum apelo a Deus, quando surgissem questões
difíceis” (CHAMPLIN. Vol.2, p.578).
Champlin acrescenta que a ciência deve muito a Bíblia quanto a seus
principais conceitos de origem, a seus pressupostos fundamentais, porque fazem
parte da fé religiosa, e a inquirição das pesquisas cientificas é algo encorajado
nas Escrituras Sangradas (CHAMPLIN. Vol.1, p.733).
Contudo,
Champlim explica haver uma coesão entre ciência e teologia. Como são duas
atividades separadas, sem nenhuma relação uma com a outra. Enquanto a ciência
procurar descobrir “como que Deus fez” alguma coisa, ao passo que a teologia
aborda o “por que Deus fez” as coisas; pode haver uma combinação de interesses
que beneficiaria profundamente a humanidade. Assim como a combinação da
filosofia e da tecnologia, na época de Newton, conduziu o mundo à Revolução
Industrial. Champlim se questiona se “poderia a junção da teologia e da ciência
produzir, em nossos dias, um “conhecimento da verdade” realmente
revolucionário, conferindo aos homens uma compreensão sobre as forças
espirituais que levariam a humanidade a um autentica revolução espiritual?”. E
ainda, assim como a Revolução Industrial libertou o homem do trabalho pesado e
da dependência de suas próprias forças físicas, uma revolução espiritual
libertaria o homem da servidão ao temor e da dependência ao seu próprio débil
poder espiritual. Condições similares não prevalecerão no milênio igual a que
estamos aqui antecipando? (CHAMPLIM. Vol. 01, p.735). Champlim postula[i]
“ter razões para prever um tempo em que a verdadeira ciência será mais
religiosa, e em que a verdadeira religião será mais cientifica” (CHAMPLIM.
Vol.02, p.578).
Palmer
faz uma associação entre o relato que a cosmovisão faz da natureza humana com a
teoria de fundo proporcionada pela cosmovisão:
Se a teoria de
fundo rejeita a noção de que o universo tem um propósito e um destino último,
então o relato associado da natureza humana também rejeitará se a pessoa
individual tem um propósito ou um destino ultimo “(...) Se a teoria de fundo
diz que o universo tem um propósito e um destino último; então o relato
associado da natureza humana expressará a mesma visão sobre a pessoa individual”
(p.33).
Analisando
por este aspecto verificamos que a teoria de fundo proporcionada pela
cosmovisão é que vai nortear o individuo em sua vida existencial. As cosmovisões formulam os pensamentos,
ideias e por elas as religiões e indivíduos caminham e se orientam.
1.3
COSMOGONIAS
ANTIGAS
Cosmogonia vem do grego ‘kosmo’, “mundo” e ‘gignesthai’, “nascer”, isto é as “origens do mundo ou do universo”.
Já Rocha afirma que Cosmogonia é um sistema hipotético da formação do Universo
(Rocha. p.204). Muitos são os mitos
criacionistas, principalmente entre os povos antigos. E é bem possível que
estes mitos, principalmente o Babilônico tenha influenciado a narrativa de Genesis.
Os gregos e romanos: Os
romanos não foram tão criativos nesta área seguiram a linha de pensamentos dos
gregos, porém os gregos nos deixaram um legado histórico que precede Platão e
Aristóteles. Estes filósofos foram os
primeiros a explicar o mundo físico de um modo racional e analítico (PALMER.
p.152). Hesíodo afirmava que no começo o mundo não tinha forma e achava-se
em estado caótico. Desse caos surgiu o primeiro espírito do amor, a saber, Eros. Também teria saído a terra,
chamada Gaea. Em seguida do caos saiu
Érebos, as trevas, Nix, à noite. A união desses dois
últimos produziram o céu claro, o Éter,
e também Hemera, o dia. Por sua vez,
a terra produziu o firmamento, Urano,
e o mar, Ponto. Eros foi
quem uniu os casais, primeiramente Urano e
Gaea, que povoaram a terra com os titãs, os gigantes e os ciclopes. Desse é que vieram os deuses
do Olimpo, os heróis, e, finalmente, a raça humana (CHAMPLIN. Vol.01, p.939). Os filósofos pré-socráticos: Assumiam a
teoria da causa não causada: Os
gregos formularam as primeiras teorias a respeito da origem da matéria a partir
de um pressuposto: “Há uma única causa primaria e
independente, ou seja, única causa que não foi ela mesma causada”. Anaximandro (610 – 547 a.C )
considerado o pai da Teoria da Evolução afirmava a existência de uma substancia
desconhecida na natureza (“apeirom” – realidade indeterminada). Tanto é a
origem quanto é a substância à qual todas as coias finalmente retornarão. O “apeíron”
ou substância indeterminada e ilimitada que proveria explicações tanto para a
variedade como para as transformações das coisas. Seria algo eterno, não
criado, mas caracterizado por movimento e agitação constantes e eternos. O apeíron
intitulado de ‘arché’ é o ponto de
partida de tudo. Um poder sem idade, imortal, não gerado, imperecível,
transcendental e eterno. Um conceito
físico, metafísico e teológico. Lançou base para o vácuo infinito dos atomistas,
a deidade cósmica de Xenofanes, Aristóteles e os estoicos. Para Anaximandro a
vida teria se originado na unidade (do oceano), e todos os animais teriam
evoluído de outras espécies (CHAMPLIN. Vol.01, p.155,955). Desta substância ou
elemento desconhecido surgiram os quatro elementos básicos, a terra, o ar, o
fogo e a água. Tudo teriam originado de
um desses elementos ou de todos coletivamente por meio de um processo descondensação
ou rarefação. Os filósofos Tales de Mileto (625-558 a.C.) afirmava que a origem
do universo e de tudo que existe está na ÁGUA. Para Anaxímenes (588-528 a.C)
afirmou que o elemento que dá origem a tudo é o AR (CHAMPLIN. Vol. 01, p.155). Platão assumiu
uma posição mais espiritualista. Ele não acreditava que o mundo físico se tenha
originado em alguma coisa física. Propunha uma doutrina das ideias e das formas, ou dos universais
(p.939). O universo não se
originou em uma substância primaria material, mas antes, postulava uma
substância espiritual, do que a própria matéria ter-se-ia desenvolvida. Ele
chamava isso de “o universal”. Uma
força cósmica, o demiurgo (uma força mais ou menos como ao do Logos – Verbo),
teria criado o mundo material, utilizando-se dos “universais” como padrões. Sendo eles eternos (CHAMPLIN. Vol.01,
p.939). Os egípcios: Para eles o
universo é uma divindade que está se desenvolvendo gradualmente. Teria quatro
membros essenciais, o Kneph (o
espírito), o Neith (ou matéria), o ‘Sevech’ (ou tempo) e o ‘Pascht’ (espaço). Esses membros seriam
independentes e sem derivação. Kneph
e Neith se uniram a fim de produzirem
o mundo visível. O Neith seria como um ovo cósmico o qual Kneph pairava como uma substância sutil, preparando o Neith para suas inúmeras transformações.
Desta forma todas as coisas foram criadas. Segue uma narrativa semelhante ao do
Gênesis. Os fenícios na semelhança dos gregos adotavam a ideia do caos, um
força primitiva, ou um ser, o Espírito
primitivo, derivado do caos. Deste proveio o Desejo, que uniu o Espírito
e a Lama, nascendo assim a terra e a
água. A lama ou Mot tornou-se um ovo do qual se originaram as inúmeras formas de
vida biológica que existem (p.939). Os Babilônicos possuem diversas histórias
e mitos, algumas semelhantes à de Gênesis. Como no Épico da Criação, escrito em acádio, ou Enuma Elich, o conflito
teria ocorrido entre o deus da tempestade
e do céu e o dragão Illuhankas. Este
último triunfou a principio; mas quando apareceu o homem mortal, com o nome de Yupasiyas, a maré virou, e o céu obteve
a vitória. O Dr. Champlim afirma categoricamente que ao estudamos a cultura
antiga da Babilônia encontramos muitos paralelos, que não só se limitam a
história da criação e à doutrina sobre os começos, mas que nos surpreenderíamos
ao descobriríamos que “as religiões, até mesma a cultura geral, compartilham de
grande número de detalhes, embora, como seja óbvio, também haja grandes
diferenças” (CHAMPLIN. Vol.01, p.939,940).
Neste particular concorda com Hans Kung, que
afirma que a narrativa de Gênesis 1 e 2 que recebeu a denominação de código sacerdotal (P), foi escrito
depois do exílio babilônico, em torno de
500 a.C., por isso deve ter utilizado
material sobre a origem do mundo obtido na Babilônia. Kung também afirma que:
Havia muita
coisa em comum com os mitos babilônicos, com, por exemplo, a ideia de oceano
celeste, cujas águas são impedidas de cair com dilúvio sobre a terra pelo
firmamento. Para nós, porém, o que importa hoje são as características deste
primeiro relato bíblico da criação. Pois ele acentua de maneira única: a
transcendência de Deus (...) a dignidade do homem (...) a ordem e unidade da
criação. (KUNG. p.162).
1.4.
PRINCIPAIS TEORIAS DA CRIAÇÃO
Baseado nas informações de Russel N.
Cnamplim, abaixo descreveremos algumas teorias da criação.
Orígenes
(225
d.C) acreditava que a criação, bem como a vida toda, faz parte de um eterno e
continuo ato criador de Deus, o qual seria a fonte originaria de toda a vida. A
vida criada coexiste com Deus, sendo a fonte originaria de toda vida. Embora a
vida tenha um começo, mas a criação é um eterno ato de Deus.
Para Clemente, pai da igreja (séc III) acreditava que nem sempre a
criação existiu como uma realidade, mas sempre fez parte do pensamento de Deus.
Na
Teoria Ex-nihilo, Deus teria criado a tudo, a partir do nada,
mediante o poder de sua palavra. Houve
um tempo que só Deus existia. A vida humana foi criada por um ato especial, da
matéria já existente, para em seguida receber a infusão do principio
espiritual. Na teologia moderna Deus
teria transformado sua própria energia em matéria e outras formas de vida; pelo
que esta teoria não é realmente uma ideia que fala da criação derivada do nada
(CHAMPLIN. Vol.1, p. 955). Neste particular concorda com Kung que afirma que o código sacerdotal (Gn. 1,2) não fala de
uma criação do nada, mas sim de uma
criação da ordem a partir do caos (KUNG.
p. 163).
No panteísmo, Deus não cria e sim emana. Ele “emana” a si mesmo, pelo
que tudo faz parte de Deus, sendo alguma forma de sua essência. Deus é o Cabeça
do universo e o universo é corpo de Deus.
Deus pode ser pessoal ou impessoal em tais sistemas. O panteísmo moderno
com frequência é evolucionário em seu caráter. As emanações teriam um “modus operandis”, evolucionário.
A
teoria da eternidade da matéria: Esta teoria afirma que a matéria sempre
existiu, mas em forma de um caos e que Deus teria organizado a matéria neste
caos. Seu ato não foi criador, mas organizador. Os mórmons creem nessa teoria. No ceticismo ou para a ciência moderna
acredita que é impossível solucionar o problema da origem do Universo. A única
coisa que podemos saber é aquilo que podemos investigar com os nossos sentidos
de percepção (empirismo). “Nesta concepção, indaga Champlim, as questões como “causa primária”, “causa independente”,
“origem” “destino”, “Deus”, “alma”, etc., são temas fora da investigação
cientifica. (CHAMPLIN. Vol.1, 955).
A grande explosão:
Também
conhecido como a Teoria do Big Bang
(grande explosão, em inglês). O astrofísico Fred Hoyle, (1915-2001) cunhou ironicamente
este famoso termo: “Big Bang” para o inicio do universo, no entanto era um
forte opositor dessa teoria. Ele fez a seguinte afirmação: “é muito mais fácil um furacão passar por cima de um
ferro velho e montar um Boeing 707 do que o universo ter sido montado por mero
acaso”. Por esta teoria supõe-se que o
universo veio à existência a partir de uma grande explosão de certa quantidade
de energia exata que se concentrou e explodiu.
Dando origem os incontestáveis bilhões de galáxias com seus incontáveis
bilhões de estrelas. Esta teoria afirma
que o universo surgiu do nada. Segundo
A. J. Montey White por esta teoria “somos levados a raciocinar que toda a
matéria física do universo é produto do nada”. Que:
Somos
forçados a pensar que o nada (que não tem mente, moral, nem consciência) criou
a razão e a lógica; o entendimento e a compreensão; complexos códigos éticos e sistemas legais; o senso de
certo e errado; a arte, a música, o teatro, a comida, a literatura e a dança;
os sistemas de crença e até mesmo Deus (HAN. P 300,301).
Assim sendo, por esta teoria toda criação com suas formas
complexas teve inicio em uma explosão cósmica, que ninguém sabe ao certo, se presume;
com ninguém para testemunhar.
Conforme
informa Geisler-Turek (p.57, 60) um dos cinco argumentos utilizados por Willian
Lane Graig, importante defensor criacionista, se apoia na evidencia da Teoria
do Big Bang dizendo que “todo o tempo, toda a matéria e todo espaço explodiram
do nada”. E o que poderia existir antes do tempo? “De maneira bem simples,
a resposta é: o Eterno! Ou seja, a Causa eterna que trouxe a existência o
tempo, o espaço e a matéria”. “E segundo teoria da relatividade de Einstein, ela mostra de tempo,
espaço e matéria estão correlacionados, isto é, um não existe sem o outro”.
1.5.
A
CRIAÇÃO BÍBLICA
O
autor Wayne Grudem respalda sua argumentação para a criação do universo a
partir de uma visão bíblica. Inicia perguntando como se deu a formação do
universo ou a terra. O tempo que durou a formação da presente criação. A forma
utilizada, a matéria, a duração, enfim para concluir dizendo que tudo foi
criado a partir do nada (ex nihilo) e para a Sua Gloria. Nada existia somente
Deus. Calcado em diversas citações bíblicas (Gn. 1.1; Salmo 33:6, 9; João 1.3),
apresenta Deus como o Criador e que somente pela fé é possível entender e
acreditar que o universo foi criado por Deus (Heb. 11:3) (GRUDEN. p.132).
Contra argumenta a hipótese de o homem ter vindo a existir por meio de um processo evolutivo que levou milhões de
anos, mas não apresenta nenhum argumento de cunho científico. Somente diz que o
homem veio a existir pela vontade de Deus (Gn. 2.7) e foi (tanto Adão como Eva)
uma criação especial constituídos de significado e importância. Afirma que a Trindade (Pai, Filho e Espírito
Santo) estava presente na criação. Transcendentes à criação, mas imanentes,
também. (GRUDEN. p.134). Para
Geisler-Turek não havia nada antes do Big Bang, nem mesmo o tempo (p.57). Neste
caso Deus teria usado o processo do Big Bang
e não evolução.
No olhar de Charles Hodge a doutrina
bíblica sobre este tema é expressa no primeiro vero de Genesis: “No princípio
criou Deus o céu e a Terra”. Que inclui tudo que existe fora de Deus. E que
tais coisas devem sua existência à vontade e ao poder de Deus. Segundo Hodge:
1) o Universo não é eterno. Ele teve um inicio; 2) não foi formado de alguma
substância preexistente; mas foi criado
ex nihilo; 3) foi escolha de Deus cria-lo dessa ou de outra forma. Rodge afirma que a doutrina bíblica da criação
consiste em que o universo foi formado de alguma matéria preexistente, nem da
substância de Deus. Rodge diz que formula isto mediante a concepção de que ele,
de sim mesmo, desenvolve a existência, vemos o Criador como a causa do
universo. Ex Nihilo nihilm, in nihilum nil posse reverti (Rodge. p. 414 et seq).
Segundo o Dr. Champlin (vol.01, p.
941) a Bíblia não ensina um criação exnihilo. A narrativa de Genesis pode dar a
entender que antes de Deus nada existia, mas isso não é a mesma coisa que uma
criação exnihilo. Nesse mesmo sentido, Hans Kung expressa:
“O
código sacerdotal não fala de uma criação do nada, mas sim de uma criação da
ordem a partir do caos” (KUNG. p.163).
O Código Sacerdotal (P) é o texto de
Genesis 1.1-2:3 que devido à escrita e à
língua se deu em cerca de 500 a.C. Hans Kung continua enfatizando que nem mesmo
no segundo relato da criação (Genesis 2.4-25), escrito ou redigido por volta do ano 900 a.C. – porque emprega a palavra Javé para o nome de Deus –
“não se fala de uma criação a partir do nada (creatio ex nihilo)” (KUNG. p.164). Continua afirmando: “Esta
concepção, que pressupõe a não existência de uma matéria preexistente, só foi
desenvolvida muito mais tarde na comunidade judaica que sofreram influência do
pensamento helenista” (p.164). Kung afirma que devemos ter cuidado com os tipos
de linguagem. Linguagem bíblica se aproxima mais da linguagem poética e não
tanto da linguagem cientifica e que “não se deve misturar as duas linguagens”
(p.166,167). Para Hans Kung o que a ciência não pode confirmar nem refutar
quanto aos dois relatos de Genesis é que no principio da criação do mundo está
Deus.
1.5.2.
O
que é Criar do Nada? Ex nihilo?
O que é nada? Aristóteles tinha uma
boa definição. Ele disse que nada é
aquilo que as rochas sonham[1].
Hans
Kung fazendo uso das palavras de Agostinho ele afirma que por ser Deus eterno
não está vinculado ao tempo, mas ao criar o mundo, cria também o tempo: “Do
ponto de vista teológico, portanto, o ato de criação é um ato fora do tempo, e
é através dele que surge o tempo, e o tempo é tempo criado, tempo- espaço é
criado, o espaço-tempo é criado” (p.170). Deixando
de fora o conceito judaico de criação a partir do nada que foi uma influência
posterior da reflexão helenista sobre o judaísmo, não significa um espaço
negro, um vácuo da moderna física e outro conceito sobre o que significa o
nada, mas sim o nada absoluto. Kung
afirma que: “Criar do nada é a expressão filosófica teológica para o fato de
mundo e homem, juntamente com espaço e tempo, serem devidos unicamente a Deus,
e a nenhuma outra coisa”. No entanto,
Kung vai afirmar que não é com esta questão que a Bíblia se preocupa, mas em
informar que “o mundo é radicalmente dependente, que também permanece
dependente de Deus, com o iniciador e ao mantenedor de todo ser" (p.170).
1.5.4
A
Teoria mais Provável
Segundo sua cosmogonia, o Dr.
Champlin considera que a teoria mais provável é a criação como um novo inicio.
Existem evidência
em favor de a criação adâmica ser uma renovação, e não uma criação
absoluta. Parece que a terra já passou
por mudanças dos polos mais do que 400 vezes (...) a história de Adão seria um
novo começo, não o começo absoluto da raça humana (CHAMPLIN. Vol.01, 9941).
Como aconteceu nos dias de Noé. Para ele a “história bíblica nos informa
sobre uma renovação da raça, e esta raça é aquela que iniciou a historia do
homem com nós o conhecemos. Gen.1:1 seria uma declaração geral sobre Deus como
o criador absoluto, de tudo, em qualquer tempo”. (p.941).
Quanto à importância do estudo da
criação, Timothy Munyon afirma, que o estudo “deve procura analisar o propósito
de Deus na criação (ou seja, o Universo é
o que é porque Deus é quem ele é)” (Horton. p.223). Portanto, há pormenores
no relato da criação que não deve ser levado em consideração, porque a
Escritura não se preocupou em ser um livro histórico, detalhista em suas
narrativas, mas Escritura inspirada suficientemente capaz de conduzir a
salvação.
Para Timothy, a criação foi um ato
de livre vontade de Deus. Ele tinha a liberdade de criar ou não criar. Foi um
gesto gracioso de Deus, pelo qual revelou sua vontade. Na narrativa da criação
tudo demonstra que Deus criou de conformidade com um plano, o qual cumpriu integralmente. Desta forma, somos encorajados a crer que Ele
também levará a cabo o plano da nossa redenção, na vinda de Jesus Cristo. Deus
tinha um plano eterno e salvífico para as suas criaturas e a criação progride
em direção a esse propósito ulterior. Planejado antes da criação do mundo, num
relacionamento de aliança e as pessoas (2 Co. 5:5; Ef. 1:4). Nas palavras de
Jesus, Deus havia preparado um reino para aqueles que a Ele correspondessem,
desde (ou “antes da”) criação do mundo (Mt 25:34). O propósito eterno de Deus
para a criação foi cumprido por meio da
obra mediadora de Jesus Cristo (Ef. 3:10, 11). Este propósito divino e eterno
será consumado quando os tempos se tiverem cumprido (Ef. 1:10)( HORTON.
p.228,229).
1.5.5
Qual
o Objetivo da Criação?
Aristóteles (séc. V ao
IV a.C.) deixou um legado intelectual monumental. Ele fez contribuições
importantes em muitos campos de aprendizagem, inclusive filosofia, lógica,
física, biologia, astronomia, teoria literária, ética e teoria política. Na sua
cosmovisão a respeito da origem da matéria, admitiu quatro categorias de causas
ou fatores explicativos para as coisas existentes:
1)
A causa material – é a matéria do que
algo é feito;
2)
A causa formal – é a essência, natureza
ou estrutura de algo;
3)
A causa eficiente – é o agente ou o
processo pelo qual algo é feito;
4)
Causa final – é o propósito para o qual
essa coisa existe ou o fim para qual a ação é dirigida (PALMER. p.152).
Comparando com a criação do homem, a
causa material, foi o pó da terra; a causa formal, ser alma vivente à imagem e
semelhança de Deus; a causa eficiente, Deus com as próprias mãos e deu fôlego
de vida; e finalmente a causa final, para atender a Seus propósitos.
O homem:
Segundo o Dr. Hans Kung o grande objetivo da criação é o homem, não
isoladamente, mas o homem dentro do cosmo. Não só a redenção, mas já a própria
criação nos revela a atenção carinhosa para com o mundo e o homem (p.172). Deus criou um mundo perfeito para que o homem
possa sobreviver. Este é o principio antrópico no qual “as leis da física são sintonizadas na medida
exata para que a vida, em especial a vida humana, seja possível” (HAN. p.48). O universo, segundo Grudem, foi
criado para a glória de Deus (Sal. 19:1, Ap.4:11), mostrando seu grande poder e
sabedoria e excelência acima de qualquer
coisa ou criatura. Foi um ato independente de Deus, não havia necessidade de
fazê-lo para reafirmar seu poder, simplesmente fez, e o que precisamos fazer é
agradecer. (GRUDEN. p.138). Quando combate à ideia do evolucionismo, Grudem
afirma que no Genesis só havia Deus e fez “coisas intencional-mente com um
propósito”(p.141).
2.
EVOLUCIONISMO
Definir o termo Evolução vai
depender do contexto em que está inserido, mas dentro daquilo que estamos
estudando Evolução, citado por Geogia Purdon “é a Teoria de que todas as formas
de vida descendem de um ou diversos ancestrais comuns que existiam no inicio da
Terra, de 3 a 4 bilhões de anos atrás” (HAN. p.287).
2.2.
O começo do universo.
A “13,7 bilhões de anos. A teoria mais
aceita pela ciência diz que o Universo surgiu após uma grande explosão de uma
gotícula de energia pura, infinitamente quente e densa. É o Big-Bang (pelo
físico Fred Royle[2]). Impulsionado
pela explosão, o cosmo segue se expandindo desde então” (VICENTINO. p.10). É
desta forma que Vincetino inicia seu caminho para descrever a origem do
Universo por meio da Teoria da Evolução.
Para Vicentino as primeiras formas de vida na terra surgiram na água, as
bactérias (unicelulares), “o organismo vivo mais antigo que se conhece”, que só
apareceu a cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, na Era Pré-Cambriana
(Arqueozoico/ Proterozoico), ou seja, 10 bilhões de anos depois do Bing Bang,
surge a primeira forma de vida que deu
origem a todas as outras formas de seres sobre a Terra. Vicentino não explica
como surgiram os vegetais no seu mapa “A trajetória da vida”. Os mamíferos
surgiram a 248 milhões, com os primeiros dinossauros. Tanto para Vicentino como
para os evolucionistas, os Australopithecus
(um tipo de hominídeo, que andavam sobre duas pernas, possuíam braços
longos para subir em árvores) em suas variadas formas tem origem na África, a 4
milhões de anos. Eles se dividem em varias espécies, como Autralopithecus (do latin austrais,
“do sul”, e do grego pithekos,
“macaco”) anamensis, afarensis, africanus
e garhi. O Homem erectus, surge a
1,9 milhões. Ele se mantém na terra por 1,8 milhões chegando a ser
contemporâneo do Homo Heidelbergensis (há 700 mil anos), do Homem de Neanderghal[ii]
(há 200 mil anos) e do Homo sapiens (há
50 mil anos). Além da África, o Homo
sapiens ocupa também a Ásia e possivelmente a Europa (p.13).
As pesquisas de
fósseis realizadas nos últimos anos consolidaram a posição do Continente Africano
como o local onde surgiram os primeiros hominídeos considerados ancestrais dos
seres humanos. Dali, saIram levas de migrações dos descendentes do Homo erectus
e depois do Homo sapiens, que povoaram os demais continentes. (VICENTINO. p.20)
De acordo com Vicentino-Dorigo, a
teoria mais aceita fundamentada em trabalhos de paleontólogos, arqueólogos e
biólogos geneticistas, da origem do homem é que a humanidade descende de um
ancestral comum – a “Eva original” – que viveu na África há centenas de
milhares de anos (143 mil a 285 mil anos) e daí migrado para os outros
continentes e substituído as populações de H.
erectus na Ásia e H. neanderghalensis
na Europa (p.33). Inicialmente estes
grupos humanos viviam da caça, da pesca e da coleta. Durante milhares de anos, o nomadismo caracterizou essas
primeiras formas de organização social.
Somente por volta de 10 mil anos a.C.,
que passaram a domesticar animais, a desenvolverem agricultura e a
produzir cerâmicas e a utilizar instrumentos metálicos (VICENTINO. p.17)(ver
tb. VICENTINO-DORICO. p. 31, 33).
Deixando o desenvolvimento sócio
cultural do homem fora da equação, a verdade é que a “Teoria da Evolução” desde
que foi elaborada, em 1959, tem impulsionado e motivando a ciência em seus diversos
campos (geologia, filologia, antropologia, paleontologia, bioquímica) a
analisarem artefatos materiais (como instrumentos, fósseis, fragmentos
cerâmicos, vestígios de alimentação) e os contextos naturais e culturais onde estes
materiais foram localizados (abrigos rochosos, cemitérios indígenas etc),
porque “foi necessário que os pesquisadores estivessem convencidos de que os
seres humanos tiveram ancestrais biológicos” (VICENTINO-DORICO. p.31).
2.3
A Teoria da Evolução.
O século XIX foi marcado pelas
mudanças sociais e econômicas, e pelos confrontos violentos na Europa e na
América. A Revolução Francesa e a Revolução Industrial se por um lado trouxe
consolidação de Estados e desenvolvimento industrial, por outro ampliou a
miséria entre as classes menos favorecida. Em um verdadeiro Darwinismo social[iii]
na Europa, em 1959 foi publico o livro A
origem das espécies de Charles Darwin (1809-1882). Este cientista inglês
“propôs uma teoria da evolução das espécies, segundo a qual as espécies evoluem
por ‘seleção natural’. De acordo com o darwinismo ou evolucionismo, os seres
vivos sofrem mutações genéticas; aqueles mais adaptados ao meio sobrevivem e
deixam descendentes”. Antes só havia explicações mítico-religiosas (bíblicas,
judaico-cristã, mitológicas) para o surgimento da humanidade (Vicentino-Dorico.
p.33).
Vicentino-Dorigo nos informa que
“pesquisas genéticas, apoiadas em estudo de DNA, ressaltam que todos os
indivíduos investigados descendem de um só ancestral – de cerca de uma única
Eva –, que viveram na África entre 143 mil e 285 mil anos”. Os historiadores
chamam de Hipótese de origem única
ou monogenismo. Afirma que a teoria
da origem humana suscitam muitas divergências entre os estudos, assim com a
determinação de rotas migratórias e de
datas – quanto a essa última polêmica, há os que defendem, com base em pesquisa
genética, ser de aproximadamente 500 mil anos de origem da “Eva africana” (Ibid.
p.33).
2.3.1
O
que é Seleção Natural?
A teoria da Evolução foi
fundamentada na Seleção Natural das espécies, mas o que vem a ser ? Geórgia
Purdon cita como Seleção Natural o
seguinte:
Processo pelo
qual as características genéticas são transmitidas para cada geração sucessiva.
Com o tempo, a seleção natural ajuda as espécies a se tornarem mais bem adaptadas
ao seu ambiente. Também conhecia como “sobrevivência do mais adaptado”, a
seleção natural é a força propulsora por trás do processo de evolução (HAN.
p.286, apud Geógia Purdon ).
Há um problema com o conceito de
Seleção Natural do ponto de vista da Evolução que afirma que “na Teoria da
Evolução, este processo de seleção natural apenas os organismos mais bem adaptados
ao seu ambiente tendem a sobreviver e a transmitir suas características
genéticas, em números cada vez maiores para as gerações seguintes ao passo que
os menos adaptados tendem a ser eliminados”. Desta forma, a Seleção Natural serve como um
processo evolutivo de mutação. Já no Criacionismo, no qual a Seleção Natural
serve como agente selecionador da espécie na natureza, ortalece a espécie que
sobrevive projetando-a para sua perpetuação ou extinção. Se o meio ambiente não
for hostil, a Seleção Natural no evolucionismo, não terá alcançado seu objetivo e o processo
evolutivo acaba (p.287).
2.4
O
Argumento Comológico.
Na obra de Geisler-Turek ele
descreve o argumento cosmológico[iv]
como sendo o ‘Argumento do Inicio do Uuniverso’. Apresentando-o embasado nas
seguintes premissas:
ü Tudo
que teve um começo teve uma causa;
ü O
universo teve um começo;
ü Portanto,
teve uma causa.
Sendo que a primeira premissa (tudo
que teve um começo teve uma causa) é baseada na “Lei da Causalidade”, sem a
qual não há ciência. O autor desta lei, Francis Bacon[v]
(o pai da ciência moderna) que disse: "O verdadeiro conhecimento só é
conhecimento pela causa”. Isto significa descobrir quem causou o quê? Isto significa que as coisas não acontecem
sem uma causa. No caso do Universo é saber quem o causou. David Hame[vi],
um grande cético e pai do empirismo, também cita o caso: “Nunca fiz a tão
absurda proposição de que alguma coisa possa surgir sem uma causa” (Ibid. p.54).
Entre as implicações do pensamento
de Albert Einstein, no campo da filosofia e da religião, relatada por Champlin,
destaco pelo menos duas, as quais, descreverei na integra:
Deus é o
unificador, garantindo a boa ordem e a harmonia em toda a criação. Deus, nesse
caso, também é a força por detrás do determinismo cosmológico.
Aplicando as
ideias e os métodos de Hume e de Mach, Eisntein demonstrou que a nossa metodologia
precisa incluir a crítica que penetra nas ideias e nos sistemas tradicionais,
se quisermos avançar na teoria e no conhecimento. A defesa constante de
qualquer sistema ortodoxo faz estagnar a pesquisa pela verdade. A rejeição
absoluta, por parte de Einstein, da natureza absoluta do tempo e do espaço,
alerta-nos para o fato de que existem muito alegados absolutos, no pensamento
humano que, na realidade, não são absolutos. A verdade deve ser a nossa única
ortodoxia. (CHAMPLIN, Vol.4, p.310)
Estes
alegados absolutos podem considerar a Teoria da Evolução ultrapassada, porque está
sendo desmontada a cada descoberta
cientifica.
2.4.1
O
Universo Surge
Para os
cientistas, diz Geisler-Turek, “as forças naturais, a própria natureza foram
criadas no Big Bang[vii].
Em outras palavras, o Big Bang foi o início de todo o Universo
físico. Tempo, espaço e matéria passaram a existir naquele momento. Não havia
mundo natural ou leis naturais antes do Big Bang. Uma vez que uma causa
não pode vir depois de seu efeito, as forças naturais não foram responsáveis
pelo Big Bang. Portanto, deve haver alguma coisa acima da natureza para
realizar o trabalho. É exatamente isso que significa a palavra sobrenatural”.
(Ibid. p.61).
2.4.2 Um Universo em Expansão
“O
Universo não é estático, mas teve um começo”.
Albert Einstein [viii]
(1879-1955) sobre a Teoria da Relatividade, disse ele mais tarde que sua
descoberta foi "irritante", assim descreve Geisler-Turek em sua obra
“Não tenho fé suficiente para ser ateu”:
Queria que o Universo fosse autoexistente — que não
estivesse baseado em nenhuma causa externa, mas o Universo parecia ser um
gigantesco efeito. Na verdade, Einstein desaprovou tanto as implicações da teoria da relatividade geral — uma
teoria que hoje se prova precisa até a quinta casa decimal — que resolveu
introduzir uma constante cosmológica (que alguns chamam, desde então, de
"fator disfarce") em suas equações, visando com isso mostrar que o
Universo é estático e evitar a ideia de um início absoluto (GEISLER-TUREK,
p.52).
CHAMPLIN afirma que “sua teorias têm
grandes implicações para a metafísica e que a teoria geral e especial da
relatividade lançaram os alicerces da física moderna” e que ele acabou determinado
um novo estilo, saindo da física
clássica, inaugurando uma mudança filosófica ao propor que “o observador é uma
parte fisicamente importante do mundo que esta descrevendo”.
Os resultados de suas pesquisas
acabaram por determinar um novo conceito de Espaço-Tempo absoluto da teoria de
Newton[ix].
A primeira teoria de Einstein, a Teoria
Especial da Relatividade, é demonstrada por meio do cálculo físico (E=M(2), na quala Energia de
qualquer massa seria equivalente ao produto da massa pelo quadrado da velocidade
da luz. Na velocidade constante da luz quando a massa aumenta o tempo diminui.
Desta forma o tempo é considerado uma quarta dimensão.
Já na Teoria Geral a gravidade “aparece como o resultado da curvatura do
espaço-tempo, dependendo das massas distribuídas pelo universo inteiro. Isto
posto, ficou eliminando a noção de ação a distância. A descoberta da curvatura
dos raios luminosos, quanto passam por algum forte campo gravitacional, parece
favorecer a ideia geral e também, ao que se presume o conceito cosmológico de
um universo em expansão. Isso significa que o universo é visto como finito,
embora sem limites perceptíveis”. (CHAMPLIN, Vol.2. p.309).
Geisler-Turek relatam que Hubble[x]
estava:
Olhando para o
céu no telescópio de 100 polegadas do Observatório de monte Wilson, na
Califórnia, e descobriu um "desvio para o vermelho" na luz de todas
as galáxias observáveis, o que significava que aquelas galáxias estavam
afastando-se de nós. Em outras palavras, a teoria da relatividade confirmava-se
mais uma vez: o Universo parecia estar em expansão de um único ponto no passado
distante.
Geisler-Turek ainda afirma que todas
as galáxias estão afastando-se de nós, mas isso não significa que estamos no
centro do universo. Para visualizar como isso acontece, imagine um balão com
pontos negros pintados nele. Quando você enche o balão, todos os pontos se
separam uns dos outros, quer estejam próximos do centro que não. Os pontos nos
lados opostos do balão (os mais distantes uns os outros) separam-se mais rapidamente
do que aqueles que estão próximos. Na verdade, Hubble descobriu uma relação
linear entre distância e velocidade o que mostrou que uma galáxia duas vezes
mais longe de nós se move o dobro da velocidade. Isso ficou conhecido como a “Lei de Hubble”. (GEISLER-TUREK
p.52-53).
Geisler-Turek descreve que, em 1929,
Albert Einstein foi pessoalmente ao Monte Wilson comprovar o que Edwin Power Hubble
[xi](1889-1953)
havia observado e verificou que sua
teoria estava absolutamente certa. Indignado com a verificação correta, não
mais podia desejar que o Universo fosse Eterno, Einstein disse que queria "saber como Deus havia criado o mundo.
Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele
elemento. Quero conhecer os pensamentos de Deus, o resto são detalhes".
Que embora Einstein acreditasse num Deus Panteísta a descrição de sua Teoria
era mais Teísta e que a Teoria da Relatividade “levanta-se hoje como uma das
mais fortes linhas de comprovação de um Deus teísta. O fato é que a teoria da relatividade
apoia um dos mais antigos e formais argumentos para a existência de um Deus
teísta: o argumento cosmológico” (p.53).
A
COSMOGONIA BÍBLICA E A CIÊNCIA MODERNA
Muito se tem debatido se é possível
haver uma reconciliação entre a cosmogonia bíblica e o conceito científico das
ciências naturais. Ciência e religião tem se enfrentado até nos tribunais. Gruden
destaca as formas de pensamento da filosofia moderna como o oponente ao
criacionismo: o materialismo (universo material sem a presença de Deus); o
panteísmo (tudo é Deus, não possuindo personalidade distinta); o dualismo (Deus e os aspectos mau
do universo, negam a soberania de Deus, não reconhecendo o imperativo divino) e
os deístas (que afirmam Deus tê-lo criado e o abandonou, que não interage com o
mundo, mas considera os seres humanos responsáveis e irá cobrar no dia do juízo)
(GRUDEN. p.135). No conflito ciência e escritura, Gruden apresenta a obra de Francis
Shaeffer e dois aspectos são destacados: 1) quando não há conflito entre
escritura e ciência; 2) quando as teorias estão em desacordo com as
escrituras. No primeiro caso é quando
escritura concorda com a ciência “na possibilidade de haver longos espaços de
tempo entre os acontecimentos de Gênesis capítulo um”. No segundo caso são
apresentadas três hipóteses conflitantes: a) as teorias seculares: é qualquer teoria que
sustenta a ideia da ausência de uma mente inteligente na criação, Deus esta
ausente da criação, como exemplo a teoria do Big Bang (p.140); e b) o
evolucionismo teista: a teoria da Evolução, baseada na obra de Darwin (1859),
que sustenta a ideia de uma evolução das espécies dirigida por Deus e que o
resultado foi exatamente aquilo que Deus queria que fosse (evolucionismo
teista). As mutações e desenvolvimentos
da espécie é o acaso e sem mutação não temos evolução no sentido cientifico. Grudem
rebate essa ideia afirmando que no Livro de Gênesis, Deus fez “coisas
intencionalmente com um propósito”. Acrescenta que a força motriz que
impulsionou todo o processo evolucionismo teista foi a casualidade e o acaso,
enquanto que na forma escriturística da criação foi o “desígnio inteligente de
Deus”, destacando o poder criador da Palavra de Deus. c) a terceira hipótese está no conceito do
termo “evolução”. Que mais se trata de
micro- evolução, porque evolução em termos gerais não acontece. O ser precisa
estar completo para sobreviver, logo a seleção natural também está
comprometida.. (GRUDEN. p 141,142). Champlim afirma que “mesmo que alguns cientistas creiam na
existência de Deus para a ciência seria melhor que os métodos científicos
fossem ateus. E que as dúvidas deveriam ser solucionadas por meio de
experimentos e não por meio de algum apelo a Deus, quando surgissem questões
difíceis” (CHAMPLIN. Vol.2, p.578).
Champlin acrescenta que a ciência
deve muito a Bíblia quanto a seus principais conceitos de origem, a seus
pressupostos fundamentais, porque fazem parte da fé religiosa, e a inquirição
das pesquisas cientificas é algo encorajado nas Escrituras Sangradas (CHAMPLIN.
Vol.1, p.733). Contudo, Champlim explica poder haver uma coesão entre ciência e
teologia. Como são duas atividades separadas, sem nenhuma relação uma com a
outra. Enquanto a ciência procurar descobrir “como que Deus fez” alguma coisa,
ao passo que a teologia aborda o “por que Deus fez” as coisas; pode haver uma
combinação de interesses que beneficiaria profundamente a humanidade. Assim
como a combinação da filosofia e da tecnologia, na época de Newton, conduziu o
mundo à Revolução Industrial. Champlim se questiona se “poderia a junção da
teologia e da ciência produzir, em nossos dias, um “conhecimento da verdade”
realmente revolucionário, conferindo aos homens uma compreensão sobre as forças
espirituais que levariam a humanidade a um autentica revolução espiritual?”. E
ainda, assim como a Revolução Industrial libertou o homem do trabalho pesado e
da dependência de suas próprias forças físicas, uma revolução espiritual
libertaria o homem da servidão ao temor e da dependência ao seu próprio débil
poder espiritual. Condições similares não prevalecerão no milênio igual a que
estamos aqui antecipando? (CHAMPLIM. Vol. 01, p.735). Champlim postula[1]
“ter razões para prever um tempo em que a verdadeira ciência será mais
religiosa, e em que a verdadeira religião será mais cientifica” (CHAMPLIM.
Vol.02, p.578).
Hans Kung fala sobre o papel de cada
um ao afirma sobre o produto da
interpretação da bíblia:
Não é um núcleo
do que pode ser demonstrado cientificamente que precisa ser encontrado em nossa
interpretação bíblica, mas sim que é necessário e indispensável para a fé e a
vida. A ciência não tem que “provar” a existência ou não existência de Deus.
Pelo contrário, ela deve levar adiante, enquanto lhe for possível (!), a
explicação física do nosso universo, ao mesmo tempo deixando espaço para o que
em principio não pode ser explicado fisicamente. Sobre isto é a Bíblia que tem
a palavra. (KUNG. 167)
Kung afirma que a Bíblia tem a sua
própria ocupação. A “Bíblia expressa a convicção de que o mundo é radicalmente
dependente, e que também permanece dependente de Deus, com o iniciador e o
mantenedor de todo ser” (KUNG. p.170). Wayne Gruden afirma que desde sua
publicação a teoria de Darwin tem sido criticada por cristão e não cristãos,
que há dificuldade em explicar algumas questões como: após um século de
verificação a mutação genética verificada em alguns experimentos é
insignificante, pequenas mutações são inúteis como, por exemplo, o olho. Sistemas
complexos, como o globo ocular, precisaria estar completo para se ter
utilidade, não existem provas arqueológicas que comprovam a evolução; a
microbiologia revela a complexidade em formas mais simples; e por ultimo, como
tudo começou e como chegou à forma mais complexa dos seres vivos. (GRUDEN. p
144). O autor aborda a questão do naturalismo e materialismo que procuram se
manter com suas opiniões infundadas e absurdas que pode ser apenas um modo escolhido de pensar e de se
manter longe do criador. Levanta a questão de Richard Lewontin, que diz que o
materialismo necessita de criar sempre novos argumentos para manter a ideia do
naturalismo, e porque não admitem a ideia de uma mente criadora. Grudem
salienta o fato do prejuízo que o evolucionismo tem causado na humanidade, por
manter pessoas longe do criador e não admitindo a veracidade das escrituras.
Também, a influência destrutiva da evolução na vida, pois se o homem não foi
criado por Deus qual a importância da vida humana? Se não há Deus não há um imperativo moral que
avalie nosso comportamento moral. A seleção natural do mais forte dominando o
mais fraco para uma vida melhor tem se tornado um dilema, uma vez que Hitler
usou desse argumento para justificar o holocausto (GRUDEN. p.145,146).
Do ponto de vista Neotestamentario.
Deus cria por meio do seu filho, um agente pessoal, e, nessa energia, trás tudo
à existência, matéria ou espiritual. Ele criou a tudo “em Cristo” e para
“Cristo”.
4)
A
CIÊNCIA E GÊNESIS
4.1.
Reconciliação
Com a finalidade de conciliar
ciências naturais e relatos bíblicos da criação foram desenvolvidas varias
teorias quase todas falando em termos de milhões de anos. Selecionei alguns
destas teorias interpretativas da criação em Gênesis a fim de conciliar a
ciência com a narrativa bíblica.
1)
O
grande hiato (ou teoria do intervalo).
Entre Gen. 1:1 e 1:2 existiu um
grande hiato de tempo no qual todas as eras geológicas aconteceram. Pela
narrativa genealógica a terra teria uns seis mil anos o que aliviaria o
problema (CHAMPLIN. Vol.01, p.958). Segundo
Kem Han, esta teoria foi concebida a fim de “harmonizar os dados geológicos
aceitos e seu ensinamento de bilhões de nãos para a idade da terra”. Informa
ainda que é possível identificar sua origem nos escritos obscuros do holandês
Episcopius (1583-1643), mas quem usou o termo pela primeira vez numa
conferencia foi Thomas Chalmers (1780-1847). Diz Han que Thomas Chalmers foi um
“notável teólogo” moderador da Free
Church of Scotland (Igreja Livre da Escócia) e que pode ter sido ele o
“mais responsável pela teoria do intervalo”. Outro citado é o reverendo Willian
Buckland, geólogo que também “fez muito para popularizar essa ideia”. Hugh
Miller, geólogo do sec. XIX citava Chalmers sobre o assunto. Quanto a
escritores influentes do sec. XIX na popularização dessa percepção foi G.H.
Pember com o livro “As eras mis Primitivas da Terra (HAN. p.52,53). No breve resumo que Ken Han faz do
livro de Pember brota-nos o desejo de conhecer a obra por completo. Em Pember,
havia um conflito que pode haver em muitos cristãos, todavia Pember defendia as
Escrituras; “ele era inflexível em relação ao fato de que se tinha de iniciar a
pesquisa a partir da Escritura, e não trazer ideias preconcebidas para a
Escritura”. Descreve como a igreja enfraquece quando a filosofia do homem é
usada para interpretar a Palavra de Deus. E faz uma incrível declaração dizendo
ser possível verificar pelos restos fósseis as causas da morte, sua ferocidade
e o homicídio. Por essa razão, resume Han, “ele reconhecia que o registro
fóssil da morte, da deterioração e da doença antes do pecado entrar no mundo
era totalmente inconsistente com o ensinamento da Bíblia”. E, ele entendia que
não podia haver carnívoro antes do pecado: No sexto dia, Deus declarou que tudo
que Ele fizera era muito bom”. A
conclusão é que concedeu apenas a erva verde para comerem.
2)
Teoria
dia = eras.
Os dias em Gênesis não foram de 24
horas, mas sim eras vastam (p.958).
3)
Dias
+ intervalos.
Os dias da criação eram de 24 horas
literais, mas entre eles vasta eras existiram, alternativamente (p.958). Algo
semelhante a que Smuts “propunha que
o processo evolutivo ocorreu com a ajuda de vários saltos criativos, não
estando limitado a meros processos graduais” (CHAMPLIN. Vol.2, p.609).
4)
Edém
somente.
Afirma que o relato de criação de
Genesis tenta nos informar somente sobre a criação do Édem, em seis dias literais.
O resto da criação não esta descrito na Bíblia, além da referência vaga e geral
de Gn. 1:1. (CHAMPLIN. Vol.01, p.958).
5)
Eras
concorrentes e sobre-impostas.
Deus sendo um ser eterno não está
limitado ao tempo, nem dentro ou fora dele. Ele criou em tempos curtos e
longos, “concorrentes e sobre-impostos”. Não podemos delinear dias e eras, nem
estabelecer limites para os dias, qualquer discussão de tempo em relação à
criação é artificial (p.958).
6)
O
dia-revelador.
Dr. Champlin afirma aqui que não se
trata de dias de criação, mas dias de revelação. Dias de 24 horas em que “Deus
foi revelando a Moisés, em seis dias, o esboço da criação, mas como ele
realmente criou, e quanto tempo ele levou, são fatos não revelados” (p.958).
7)
A
semana dividida ou simetria dupla.
A descrição da criação em Gênesis
forma três grupos no qual o 1º. Dia é paralelo ao 4º, o 2º. ao 5º., e o 3º. dia
ao 6º. E estes pares são complementares. Logo o fator tempo, segundo esta
teoria é artificial (CHAMPLIN. Vol.2, p.958). Timothy Munyon diz que há
correspondência entre o primeiro dia e o quarto dia e assim por diante, mas com
um sentido de que “Deus criou de conformidade com um plano, o qual cumpriu
integralmente” (HORTON. p.228). Huns Kung é partidário dessa ideia. Ele informa
que o que esta em jogo aqui não é a sequência cronológica, mas sim a estrutura da criação, poeticamente
organizada em seis dias (grifo do autor). Segundo Kung “não são períodos do
mundo, mas espaços vitais, que nos três dias seguintes são ornamentados. Por
exemplo, no primeiro dia “Faça-se a luz”, e no quarto dia o firmamento é ornamentado
com o sol” (KUNG. p.163).
8)
Evolução
Teísta afirma que Deus esteve no controle da evolução,
acompanhado cada passo das mutações e seleção natural..
4.2.
O
criacionismo, o evolucionismo e gênesis
A Bíblia ensina Evolução? Para A. J. Monty White, esta resposta é
bastante simples: não. Pelo relato de Genesis todas as coisas: o Universo, o
sol, a lua, as estrelas, o planeta terra com toda a sua variedade de plantas e
espécies de animais incluindo a coroa da criação, o homem (Gn. 1:1-27). Tudo
foi criado em seis dias e completos. Mas
White afirma que “há os que argumentam que Gênesis 1 é um relato simplificado
da evolução”, notava segundo ele “esta hipótese não resiste a um exame mais
sério” (HAN. p.298).
Comparando o texto de Genesis com as hipóteses da
Evolução, abaixo relacionamos apenas
alguns itens comparativos entre Evolução e Gênesis:
EVOLUÇÃO
|
GÊNESIS
|
Sol
antes da Terra
|
Terra
antes do sol
|
Terra
seca antes do mar
|
Mar
antes da Terra seca
|
Sol
antes da luz sobre a Terra
|
Luz
sobre a Terra antes do sol
|
Estrelas
antes da Terra
|
Terra
antes das estrelas
|
Terra
ao mesmo tempo em que os planetas
|
Terra
antes dos outros planetas
|
Criaturas
marinhas antes das plantas da terra
|
Plantas
da terra antes das criaturas marinhas
|
Minhocas
antes da estrela do mar
|
Estrela
do mar antes das minhocas
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White
complementa que no início da criação os animais eram herbívoros e a morte não
fazia parte da criação inicial. Enquanto que a evolução ensina que a morte veio
antes do homem, no entanto Gênesis afirma que o homem veio antes da morte e que
a morte entrou na criação por ocasião do pecado (HANS. p.299).
4.3.
Aceitar
ou não os milhões de anos.
O
Doutor em história Terry Mortenson[2]
explica que ate o séc. XVII toda a cristandade acreditava que
Deus criou o
mundo em seis dias literais e em aproximadamente a quatro mil anos antes de Cristo, com o
dilúvio global destruiu o mundo salvando Noé e sua família. Mas a partir do séc XIX alguns
cientistas
desenvolveram novas teorias sobre a história da Terra as quais
propõe que ela e o universo têm milhões de
anos de idade. Ele afirma também que
“muitos lideres cristãos vem tentando encaixar os milhões de anos da
Terra e do
universo à Bíblia”. E relaciona as
seguintes teorias que não tem fundamentação bíblica: “teoria do
intervalo, a
teoria do dia-era, a teoria do dilúvio local, a hipótese da estrutura, o
evolucionismo teísta e a
criação progressiva”. Afirma também essa ideia de
longas era foram desenvolvida no final do séc. XVIII e
filosóficas e religiosas contraria à Bíblia para interpretar as observações
geológicas de forma claramente
antagônicas ao relato bíblico da criação, do dilúvio
e da idade da terra”. Acrescenta ainda que lideres de
igreja rapidamente
fizeram concessões e reinterpretações a fim de “ajustar o tempo profundo” à
Bíblia. O
Dr. Mortenson afirma que esses líderes cometeram um engano, porque
eles “não entenderam os argumentos
geológicos nem defenderam sua percepção por
meio do estudo atento da Bíblia. A ideia de tempo profundo
surgiu de
pressuposições naturalistas, não de observações científicas” (HAN. p.33). O Dr.
Mortenson cita
como exemplo Ex.20:9-11, onde afirma: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua
obra, mas
o sétimo dia é sábado do Senhor (...) Por que em seis dias fez o Senhor os céus e a
terra, o mar e tudo que
neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou
o Senhor o de do sábado e o santificou”. Por esta
passagem, diz o Dr.
Mortenson, se verifica que o uso da palavra hebraica para dia de 24 horas (yon)
nas
duas partes do mandamento, a mesma usada em Gênesis1.
Deus usou a
única palavra que tem o sentido de dia literal, e os judeus entenderam-na de
forma literal (...). Por isso, a teoria dia-era ou a hipótese da estrutura
devem ser rejeitadas. A teoria do intervalo ou qualquer outra tentativa de pôr
milhões de anos antes dos seis dias da criação também são falsas, porque Deus
diz que fez os céus, a terra, o mar e
todas as coisas que há neles em seis
dias (HAN. p.30,31).
Outro
aspecto abordado por Mortenson é o fato de como Jesus Cristo tratou as
narrativas de milagres do Antigo Testamento como sendo “históricas diretas e
verdadeiras”. Cita como exemplo, “a criação de Adão, Noé e o dilúvio, Ló e sua
esposa em Sodoma, Moisés e o mana, e Jonas no peixe”. Segundo ele Jesus exaltou
a autoridade das Escrituras sobre as ideias e tradições dos homens (Mt. 15:1-9),
e citou na afirmação de Marcos 10:6 fica claro que Jesus era um criacionista da
terra jovem quanto afirmam que “Adão e Eva foram criados no principio da criação (grifo do autor),
não bilhões de anos depois do princípio como se fosse o caso se o universo
tivesse bilhões de anos” (HAN. p.32).
4.4.
Um
conflito: criacionismo e evolucionismo
Os conflitos entre as duas teorias
tem provocado os ânimos de muitos estudiosos e homens tanto da área da ciência
como da Teologia. Quanto comparados com
os próprios métodos científicos que são: “observação, experimentação, a
formulação de hipótese e previsibilidade e controle”, não são possíveis de serem
aplicado à Teoria da Evolução, logo se argumenta se a Teoria da Evolução é
científica. Podemos respaldar este argumento com o que diz Irving Krisol,
professor da Universidade de Nova Iorque que afirma:
[...]visto haver
tantas teorias conflitantes da evolução, não pode a evolução ser ensinada como
uma simples teoria cientifica ortodoxa. Ensina-la é, de fato, um exercício de
dogmatismo. Em outras palavras, as teorias de evolução que se entrechocam criam
mais debilidades na teoria geral, furtando-lhe a aura de um fato cientifico (apuc
CHAMPLIN. Vol. 02, p.911).
O Dr. Champlim também cita neste
mesmo lugar um artigo do New York Times sobre a questão de ensinar o evolucionismo
como teoria válida respaldada pela ciência: “As diferenças entre as espécies
são tão profundas que (pelo menos para alguns cientistas) o próprio conceito de
evolução torna-se questionável. A
evolução deveria ser ensinada como uma ideia conglomerada, formada por
hipóteses conflitantes, e não como uma certeza que não pode ser desafiada”.
4.4.2.
Um
projetista inteligente e evidência de desígnio
Este argumento tem sido usado para
provar a existência de uma mente inteligente por trás da criação. Exemplos têm
sido usados para ilustrar um projetista inteligente por trás de um projeto
(muralhas da China, o prédio do Capitólio nos EUA, a Casa da Opera, em Sidney,
as cabeças dos presidentes no monte Rushmore na Dakota do sul, EUA). Com frequência este argumento do projeto está
associado com Willian Paley, clérigo anglicano que escreveu sobre esse tópico
no final do século XVIII. Ele supôs que
um relógio precisa de um projetista para produzi-lo, por isso Paley acreditava
que da mesma maneira como o relógio sugeria um relojoeiro, também o projeto das
coisas vivas sugeria um Projetista (HAN.p.13). Kem Han e Jason Lisle cita Issac
Assinov, ardente anticriacionista, declarou: “O homem tem um cérebro de pouco
mais de um quilo que, até onde sabemos, é o arranjo mais complexo e ordenado de
matéria do universo”. Ele afirma que assim como o cérebro projeta um
computador, o cérebro tem um projetista. O Dr. Richard Dawkins, da Universidade
de Oxford, principal defensor do evolucionismo, autor de O relojoeiro Cego, afirmou: “Percebemos que as coisas vivas são
muito improváveis e muito belamente ‘projetadas’ para ter vindo á existência
por acaso” (HAN. p.14).
4.4.3
Lei
da Biogênese
A lei da Biogênese que afirma:
“Vida somente provem de vida. Um organismo vivo somente prove de outro organismo”.
Kem Han utiliza do mesmo argumento e acrescenta de Louis Pasteur (1822-1895)
com suas descobertas no cambo a biologia e da química.
Os biólogos naturalistas afirma que
a vida é gerada espontaneamente pelas leis naturais com base em elementos
químicos inanimados, sem nenhuma intervenção inteligente.
Asseveram
que a vida surgiu de uma matéria não viva que contraria a Lei da Biogênese.
Somente um Deus vivo poderia dar origem a seres vivos.
Para o século XIX, esta teoria pode
ser valida, mas desde 1950, novas tecnologias têm capacitado os cientistas a
descobrirem um pequeno mundo de impressionantes
projetos e espantosa complexidade.
4.4.4
Principio
Antrópico
Todas
as coisas foram criadas de forma organizada. As leis da física foram criadas da
forma exata e deu os valores exatos às constantes para que as outras constantes
e leis da física derivadas desta operassem de forma exata a fim de que a
química pudesse trabalhar da forma correta. E tudo com único objetivo de manter
a vida (HAN. p.48).
4.4.5
Segunda
Lei da Termodinâmica.
Essa afirma que o universo caminha
de níveis desorganizados para níveis cada vez mais desorganizados. Se fosse entropia significara que a natureza
tende a fazer as coisas a se desordenarem, como estabelece a segunda Lei da
Termodinâmica que o universo está ficando sem energia utilizável (GEILER-TUREK.
p.54,55).
Tanto o principio Antrópico como a
segunda lei da termodinâmica não se encaixa na Teoria da Evolução que afirma
que a Natureza caminha de desorganizada para organizada.
4.4.6
Problemas
da Evolução: A alma.
Segundo
Dr. Champlin a questões da alma não é tratada por Darwin, isto torna a teoria
exclusivamente humana:
A evolução de
Darwin procura explicar somente o homem biológico. Não se preocupou com a
formação da alma. Pressupõe que ele não cria na alma e nem pensava valer a pena
perder seu tempo no estudo da alma.
Portando, seu estudo não abordava o homem real, a alma humana. “Eruditos
hebraicos afirmam que ao soprar na estatua de barro, Adão, Deus animou a
matéria, não que ele insuflou nela uma alma” (CHAMPLIN. Vol 1, p.610).
Desde
os tempos dos pré-socráticos os filósofos gregos tinham como preocupação a
origem da matéria, no entanto, o darwinismo não se preocupou com esta questão:
A origem da
matéria: a evolução aos moldes de Darwin fala que a matéria evolui até chegar à
espécie biológica; mas nada diz sobre a origem da matéria. Outros evolucionistas pensam que a matéria
originou-se da mente (Ibid).
Uma teoria que não consegue
sobreviver nem mesmo dentro dos seus próprios defensores. “Os próprios
evolucionistas concordam que as evidências de que dispõem não são conclusivas,
mas tão somente indicativas. O criacionismo tem certeza, sem evidência. Os
evolucionistas têm evidências sem certezas” (CHAMPLIN. Vol 01. p. 610).
4.4.7
As
Incertezas da Ciência.
No artigo de Michael S Turner (A origem do Universo, Scientific
American-Brasil no.41), professor do
Kavil Institut for Cosmological Physicas, da University of Chicago, tratando das teorias para a origem do
Universo chega ao instante da origem, ou seja, aos 10 -34 segundos da criação, então afirma: “sobre
o qual as ideias estão bem formuladas, mas as evidências ainda são muito fracas
para os momentos mais iniciais da criação, sobre os quais nossas ideias não
passam de especulação”(p.11). Sobre a teoria do multiuniverso ele diz:
“Cosmólogos tem sentimentos confusos a respeito dos multiuniversos” (p.13).
Depois de analisar as teorias do Universo em expansão, teoria sopa de quarks,
da matéria escura, da teorias das cordas
etc. No final do seu artigo ele conclui
de forma nada surpreso: “A ideia de que
podemos entender algo tão vasto em tempo e espaço como é o nosso universo, por melhor que possa parecer,
é absurda”. Todavia o cosmólogo Michael Turner é otimista ao afirmar: “Estou
muito confiante no progresso que teremos nos próximos anos, e realmente
acredito que estamos vivendo uma idade de ouro da cosmologia”.
1)
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O livro de Salmos 19:1 afirma: “Os céus declaram a glória de Deus; o
firmamento proclama a obra das suas mãos” (BÍBLIA NVI). Verificamos a belíssima
criação de Deus.
A fotossíntese existente nas plantas,
imprescindível para a vida no planeta Terra, produzindo oxigênio e limpando o
ar retirando o gás carbônico. O valor nutritivo que o ar s oferecem à natureza
e ao homem indispensável para sobrevivência na Terra. No reino animal, quanto
observamos a ‘cadeia alimentar’ e cada ser vivo com funções que somente vão
beneficiar a vida na terra. Produzindo recursos alimentar ou contribuindo com a
vida. Aquele alimento que não serve para um animal, serve para outro. As
migrações das espécies de aves de uma região para outra em busca de alimentos e
lugar para o acasalamento, muitas vezes fugindo do clima frio. A procriação dos
peixes que se reproduzem aos milhares nos rios e mares, necessário para a
alimentação de animais e o homem, enfim a natureza nos ensina que há um Criador
por trás que planejou cada ser vivo com riqueza de detalhe. Revelando ser
claramente impossível tudo ter vindo a existência por acaso. A Evolução não
explica quem ensinou as baleias a se comunicarem emitindo sons, as aranhas a
tecer teias, os mosquitos a encontrarem alimento por um sistema de
sensoriamento, os morcegos a voarem a noite, as aves de rapina a ter aguçada
visão. E, especialmente não explica a inteligência humana. Finalizo minhas
considerações e pesquisa com o texto da Bíblia Viva.
“Lembre-se de exaltar as suas obras, às quais os homens
dedicam cânticos de louvor. Toda a humanidade as vê; de lugares distantes os
homens as contemplam. Como Deus é grande! Ultrapassa o nosso entendimento! Não
há como calcular os anos da sua existência (...) Escute isto, Jó; pare e
reflita nas maravilhas de Deus”
(Jó. 37: 24-26,37:14 BIBLIA VIVA)
2)
REFERENCIAS.
CHAMPLIN,
R.N. Enciclopédia de bíblia, teologia e
filosofia. 10 ed. São Paulo: Agnus,
vol.1,
2011.
CHAMPLIN,
R.N. Enciclopédia de bíblia, teologia e
filosofia. 10 ed. São Paulo: Agnus, vol.2, 2011.
DENIS,
Russo. A História da Terra. São
Paulo: Scipione. CD Digital.
DEUS
não está morto. Direção de
Harold Cronk. Produção: Michael Scott, Russell Wolfe e Anna
Zielinski Escrito por: Cary Solomon e Chuck Konzelman Elenco principal:
Kevin Sorbo, Shane Harper e David A. R. White. Baseado na obra “God’s Not
Dead: Evidence For God In An Age Of Uncertainty”, por Rice Broocks.
GRUDEN,
Waynem. Teologia Sistemática. São
Paulo: Ed. Vida, 2001. p 131-149
HAN,
Ken. Criacionismo (trad.Lena Aranha). Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
HORTON,
Stanley. M. ( Ed). Teologia Sistemática.
Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
KUNG,
Hans. O Principio de todas as coisas.
Ciência Natural e Religião. Petrópolis: Vozes, 2009.
MCGRATH,
Alister. Fundamentos do Diálogo entre
Ciência e Religião. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
PALMER,
Michael. D. (Ed). Panorama do Pensamento
Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
ROCHA,
Ruth. Minidicionário da Língua
Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2005.
RODGE,
Charles. Teologia Sistemática
(Trad.: Valter Martins). São Paulo: Hagnos, 2001.
TURNER,
Michael S. A Origem do Universo. Ver. Scientific American (BrSSIL). São Paulo,S.P..
Duetto Editorial, Edição especial No.
41, p.6-13.
VICENTINO,
Cláudio. Atlas Histórico: Geral e Brasil. 1º. Ed. São Paulo: Scipione, 2011
VICENTINO,
Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo:
Scipione, 2010.
[1] GEISLER-TUREK. p.58).
REFERENCIAS.
[i] pos.tu.lar transitivo direto . 1-admitir, a título de hipótese; supor, pres
[1] Lembrando que o Dr. Terry Mortenson é doutor em historia da geologia, portanto geologia é área que conhece bem.
[1] pos.tu.lar transitivo direto . 1-admitir, a título de hipótese; supor, pressupor; 2-admitir de modo mais ou menos implícito; 3 ter como condição de existência, de sucesso, de realização; pressupor. (http://pt.wiktionary.org/wiki/postular).
[1] Lembrando que o Dr. Terry Mortenson é doutor em historia da geologia, portanto geologia é área que conhece bem.
[1] pos.tu.lar transitivo direto . 1-admitir, a título de hipótese; supor, pressupor; 2-admitir de modo mais ou menos implícito; 3 ter como condição de existência, de sucesso, de realização; pressupor. (http://pt.wiktionary.org/wiki/postular).
[2] Terry Mortenson bacharelado em Matemática na University of Minnesota, em 1975, e, depois, obteve o título Mestre de Divindade em Teologia Sistemática na Trinity Evangelical Divinity School, em 1992. Seus estudos levaram-no para o Reino unido, onde recebeu o título de doutro em história da Geologia na Conventry University (HAM. p.386).supor; 2-admitir de modo mais ou menos implícito; 3 ter como condição de existência, de sucesso, de realização; pressupor. (http://pt.wiktionary.org/wiki/postular).
[ii] Homem de Nenderthal: denominação dos fosseis encontrado desde 1856 na fruta de Neanderthal, perto de Dusseldorf, Alemanha.
[iii] Darwinismo social dói um doutrina racista do filosofo inglês Herbert Spencer. Segundo Spencer a Teoria da Evolução de Darwin podia ser perfeitamente aplica à evolução da sociedade (VICENTINO-DORICO. P31).
[iv] Cosmo significa mundo, universo; logia, estudo.
[v] Francis Bacon (1561-1626) foi político, filosofo e ensaísta Inglês. Considerado fundador da ciência moderna.
[vi] David Hume (1711-1776 filosofo, historiador e ensaísta escocês). Autor de livros como “Diálogos sobre religião natural
[vii] Big Bang – “grande explosão”
[viii] Albert Einstein (1879-1955) foi físico teórico judeu-alemão que se naturalizou cidadão norte-americano. Nasceu em Ulm, na Alemanha. Formou-se Doutor em Física pela Universidade de Zurique. Onde foi professor ali e na Universidade de Berlim. Ganhou o premio Nobel pelos seus labores no campo da Física. Por conta do Nazismo foi proibido de exercer de sua posição e de sua cidadania em 1933. Recebeu o professorado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, em Nova Jersey, no EUA, onde passou o resto de sua vida. (CHAMPLIN, Vol.2. p.309)
[ix] Issac Newton (1642/43-1727). Foi um cientista Inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido astrônomo, alquimista, filosofo natural e teólogo. As leis de Newton consideram que tempo e espaço são os mesmos para os diferentes observadores dum mesmo fenômeno físico.
[x] Edwin Powell Hubble, 1889-1953. Foi um astrônomo americano. Famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas se afastam umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa. Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.
[xi] Edwin Powel Robble, astrônomo estanunidense, descobriu as nebulosa que na verdade eram outras galáxias que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
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