LIÇÃO 06
O ALTAR DO SACRIFÍCIO
Texto para memorizar
“Desfaço as tuas transgressões
como a névoa e os teus pecados como as nuvens. Torna-te para mim, porque eu te
remi” (Is. 44; 22).
Textos básicos
“1 Farás também o altar de
madeira de cetim; cinco côvados será o comprimento, e cinco côvados, a
largura (será quadrado o altar), e
três côvados, a sua altura. 2 E
farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas serão uma só peça com o mesmo, e o cobrirás de
cobre. 3. Far-lhe-ás
também as suas caldeirinhas, para recolher a sua cinza, e as suas pás, e as
suas bacias, e os seus garfos, e os seus braseiros; todos os seus utensílios
farás de cobre. 4.
Far-lhe-ás também um crivo de cobre em forma de rede, e farás a esta rede
quatro argolas de metal aos seus quatro cantos, 5 e as porás dentro do cerco do altar para baixo,
de maneira que a rede chegue até ao meio do altar. 6. Farás também varais para o altar, varais de madeira de cetim, e os cobrirás de cobre. 7 E os varais se
meterão nas argolas, de maneira que os varais estejam de ambos os lados do
altar quando for levado. 8 Oco,
de tábuas, o farás; como se te
mostrou no monte, assim o farão” (Ex. 27:1-8 - ARC).
“Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das
suas riquezas, 7 nenhum
deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele 8(pois a redenção da sua
alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)” (Sl. 49:6-8).
“ Nisto
está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e
enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados”. (1 Jo 4.10).
Introdução
A Cristologia
é o ramo da Teologia Sistemática que estuda Jesus Cristo em todos os seus aspectos.
Tanto o lado humano ou como o lado divino (Deus). A hamartiologia estuda a
queda do homem e suas consequências, é o estudo do pecado; enquanto que a
soterologia estuda a salvação através do sangue de Cristo. Todos estes ramos da Teologia Sistemática
podem ser visto no Tabernáculo.
Após a
saída do Egito, depois da Páscoa (Ex. 12) quando os primogênitos israelitas
foram poupados pelo sangue aspergido nos umbrais das portas da casa dos filhos
de Israel; foram levados ao deserto, pela passagem do Mar Vermelho. No deserto
o Senhor criou um sistema sacerdotal regido por leis que deveriam cumprir e
seguir. Estabeleceu com eles Aliança
(At. 11:46) selada com sangue de animais e cujo principal estatuto era que
Yahweh seria o único Deus de Israel e eles seriam o povo escolhido entre as
nações para serem testemunhas de Deus (Is. 43:10). O Tabernáculo no deserto era
o lugar de encontro e reconciliação com Deus quando este povo pecasse e
ofendendo assim esse Deus santo. O pecado é sempre uma ofensa a Deus e por isso
deveriam trazer vítimas puras para darem em sacrifício em troca de suas
próprias vidas e apresentar o sangue no Altar, por meio de um sacerdote.
Este
texto pretende-se analisar o serviço no Altar de Bronze e sua representação no
AT em analogia com a obra vicária de Cristo e associação com a reconciliação, santificação
e justificação apresentada no NT.
1) Altar de Bronze: Etimologia, estrutura e historia
· Etmologia: o termo em
português ‘altar’ vem do latim ‘altare e
altus’ (elevar); no hebraico a palavra mais usual é ‘misbeah’, ‘lugar de sacrifício’. Deriva do verbo radical ‘zabah’ que significa ‘matar, sacrificar.
· Estrutura: O altar de
bronze ou Altar do Sacrifício era uma caixa, sem fundos, medindo 5x5x3 côvados
e revestido de bronze. Com chifres nas quatro cantos; havia uma grelha suspensa
a meia altura da caixa, o qual fazia com que os sacrifício /ofertas ficassem suspensos
enquanto a lenha queimava-se por baixo. Era carregada por varas transpassadas
em argolas nas duas laterais. Os utensílios utilizados para o serviço (5 no
total) também era de bronze. O Altar de
Bronze foi colocado logo á frente da grande Porta, portanto as primeiras
figuras que se via ao entrar no patio eram: o altar e o sacerdote, a lenha e o
fogo, a vítima e o sangue (Ex. 27:1-8; 31:1-5).
· Historia: Durante o
primeiro templo construido por Salomão (2 Cr; 4-5: 1), o altar foi reparado
diversas vezes (Asa: 2 Cr. 15:8; Acaz (2 Rs. 14:17; Ezequias: 2 Cr. 29:18-24 e
Manassés: 2 Cr. 33:16). Este ultima, a principio ignorou o altar, porém mais
tarde reconsiderou e o reformou. Destruído pelos babilônicos (586 A.C.),
reconstruído por Zorobabel; existia nos dias de Jesus e destruido totalmente em
70 D.C. pelos romanos. Desta data em diante os Judeus não fazem mais expiação
pelos seus pecados sobre o altar.
2) Ministração sobre o altar de bronze
§ Lugar santo que santifica. Apos a
consagração do altar (Nm. 7; Ap. 4:4, 10) e dedicação do altar: “o altar será santíssimo; tudo o que o tocar será
santo”. A
consagração com sacrifícios e unção com azeite o tornou
santíssimo, de forma que tudo que nele tocasse se tornava santo (Ex. 29:36, 37,44;
30:28; 40:10; Lv. 8; Nn. 7:10-88). De onde surgiu a pergunta de Jesus aos Fariseus
cegos: ‘Qual é mais importante a oferta
ou o altar que santifica a oferta’ (Mt. 23:19). Nossa vida deve ser posta
sobre o altar!
§ Lugar exclusivo para queimar ofertas e
sacrifícios: As ofertas especificas (cinco no total) e os
sacrifícios espontâneos deveriam ter seu sangue apresentado somente nele (Lv.
17:3-7) e em nenhum outro lugar; mas também um lugar de refugio para os
acusados de assassinatos (1 Rs. 1:50: 2:28). No sistema sacrificial e
sacerdotal levitico o altar era fundamental.
O Sacerdote não poderia seguir adiante no seu serviço de entrar no Lugar
Santo e santíssimo sem ministrar primeiro por si no Altar do Sacrifício (Lv.
16).
§ Lugar de fazer expiação pelo pecado: Diante
da porta, o adorador convicto de seus pecados era recebido pelos sacerdotes
levitas. Com seu substituto (oferta) à mão o caracterizava como adorador arrependido
e poderia ter acesso ao recinto sagrado. O sacerdote recebia a oferta/vítima
viva; em seguida o pecador impunha a mão sobre cabeça do animal e confessava o
seu pecado (Lv. 5:5; 16:21) e imolava/degolava o animal com uma faca. O
sacerdote coletava o sangue em uma bacia de bronze (Ex. 27:3) e apresentava a
Deus, aspergindo nas pontas do altar e derramando o resto do lado do altar. A
gordura dos intestinos, os rins e sua gordura, a melhor gordura do figado era
queimada no fogo do altar (Lv. 5:1-13).
Todas essas iguarias eram para expiação de pecado.
O termo expiação (heb. כפר ‘kippur’) significa ‘cobrir’ (com betume) ou ‘passar uma
camada por cima’. No NT aparece o termo
‘αγιαζω - hagiazo’ e suas variações com
sentido de purificar, santificar, separar das coisas profanas: “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a
lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”
(Hb. 9:22)
§ Lugar de comunhão e reconciliação: Somente
os sacerdotes ungidos e purificados estavam autorizados a ministrar e
apresentar o sangue sobre o altar e fazer expiação pelo pecado do povo; nenhuma outra pessoa, nem mesmo o pecador poderia ministrar no altar. “E ninguém toma para si essa honra, senão o
que é chamado por Deus, como Arão" (Hb. 5:4). O sacerdote era o
único mediador entre o homem e Deus. Assim o pecador estava perdoado: “e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será
perdoado o pecado." (Lv. 4:31b). Também se alimentavam dos manjares
(cerais) e da carne oferecidos a Deus (Lv. 6:16: 8:31).
3)
A rotina
do santuário
O trabalho no santuário começava ao
alvorecer com o ‘apagar das luzes do castiçal’ e com a primeira oferta
queimada, quando um cordeiro era imolado* pela mão do sacerdote e seu sangue
aspergido* nas pontas do altar (1 Sm. 3:3; 2 Cr. 13:11). O incenso do altar no
santo lugar era trocado diariamente. E
dava-se inicio ao atendimento aos israelitas com suas ofertas. E ao anoitecer
outro cordeiro era queimado no altar e o castiçal aceso. Esta rotina mudava em
dias especiais e santas convocações quando era oferecido maior numero de
vítimas e os holocaustos voluntários e ofertas de manjares dos israelitas (Nm.
29:11). A condição financeira determinava o tipo de vítima: ‘cujo adorador a
mão não alcançava’ podiam oferecer pássaros (pombinhos ou rolinhas) em vez de
oferta mais cara que deveria ser retiradas do seu próprio rebanho.
4) Imposição de mãos
A
imposição de mão sempre sobre a vítima viva: O Israelita se
aproximava diante da porta com sua vítima e ao lado do altar colocava suas mãos
sobre a cabeça do animal, significando a passagem de seus pecados para animal
substituto em seguida degolava com uma faca e o sacerdote coletava o sangue e
aspergia nas pontas (chifres) do altar e o restante do sangue lançava ao lado
do altar. Depois a cerimônia continuava conforme o propósito da oferta (Lv.
4:15; 8:14; 8:22; 16:21). “Ao
colocar as mãos sobre o animal, o ofertante estava se identificando com ele e
solenemente ‘designando a vítima como estando em seu lugar’ e alguns estudiosos
(...) veem a imposição de mãos como transferência simbólica de pecados” (STOTT,
p.124).
5) Unção com azeite
Embora haja uma ampla explicação referente a azeite
neste estudo se faz necessário falar especificamente sobre o azeite da unção.
O Azeite separado para ungir somente os
sacerdotes era azeite puro de oliva. Há
relatos na Bíblia de pessoas que receberam unção com azeite como reis e
profetas, portanto não era um rito usado de forma banal. Não deveria ser
derramado sobre animal, carne sacrificada ou pessoas de qualquer origem. Moisés
chamou a atenção de Arão sobre ‘o azeite que foi derramado sobre sua cabeça’
(Lv. 10:6). O que nos revela ser uma unção diferente para um ofício diante de
Deus e de suma importância: “Foi isso o que o
Senhor quis dizer quando disse:
“Os que chegam perto de mim devem respeitar a minha santidade, e o meu povo
deve me honrar” (v.3). Logo, devemos considerar que a separação para Deus deve ser levada
a sério.
Nos chama a atenção para o
Ungido, Cristo, Messias Jesus Cristo que recebeu o oficio de Salvador do
mundo. Não devermos pensar ser a unção
do Espirito vinda ‘sobre toda a carne’ como promessa de Deus (Joel 2:28), mas a
ocorrida em Atos 2 que encheu de poder o recinto e levantou pessoas como Pedro,
depois mais tarde Paulo e outros no decorrer da historia da Igreja para
executar serviços para o Reino. Hoje em dia muitos reivindicam para si esta
unção, mas o que se vê é a unção derramada sobre toda a carne. A unção com
Azeite no VT reservava a pessoa para Deus para cumprir Sua vontade a serviço do
Senhor (Mt. 26:42). Jesus adivertiu severamente: “O
empregado que sabe qual é a vontade do patrão, mas não se prepara e não faz o
que ele quer, será castigado com muitas chicotadas” (Lc. 12:47). A
unção com azeite revela quão grave foi o nosso pecado, pois Jesus Cristo sendo
perfeito em fazer a vontade de Deus, sofreu castigo severo do ‘patrão’ por
causa da nossa desobediência.
6) Os tipos de ofertas do Altar
No altar
eram apresentadas as ofertas especificas
e o sacrificios especiais
voluntários dos Israelitas que poderiam ser de origem animal e vegetal,
escolhido por Deus e devia seguir as orientações corretamente, pois teriam significado.
Os animais puros (macho ou fêmea) escolhidos eram: caprinos (ovelha, carneiro,
e cabra), bovinos [novilho, vaca e bezerro] e pássaro (rolinhas ou pombinhos);
todos regulamentados pela lei levítica (Lv. 11:2-23; Dt. 14:4-20). Nenhuma
oferta que tivesse fora do estabelecido não seria aceita pelo Senhor (Lv. 22:
19-22; 23:11; Is. 60:17). ‘Aceitar’ significa ‘receber com alegria’ (Gn. 4:4s).
Deus aceitava a oferta e consequentemente já havia aceitado o pecador se este
fizesse com fé e o declarava justo (Hb. 11:7).
Cinco eram as ofertas específicas que ministrava no altar, a saber: O
Holocausto, oferta de mangares (ou cereais), oferta pelo pecada, oferta pela culpa, oferta de paz (ou das
graças). Todas essas ofertas serviam
para diversas situações e ocasiões: perdão de pecado, purificação, pacificação,
justificação, comunhão/adoração e consagração.
Todas regidas por leis que estão descrita nos livros de Levíticos e
Números. Lembrando que tudo o que era
oferecido sobre o altar se tornava ‘coisa
santíssima’. Foi dado pelo Senhor aos sacerdotes para que comessem.
5.1 O Holocausto (Lv. 1; Lei: 6:8-13; Nm. 29)
Oferta ‘totalmente queimada’ (do hebr. ‘Kalyl’, matar, morrer,
‘queimar totalmente’), a raiz da palavra sugere o sentido de ‘força,
poder’. A lei do holocausto (Lv. 6:8-13)
afirma que: “O fogo arderá
continuamente sobre o altar; não se apagará” (v.13); isto é, dia e noite: ‘um estatuto perpétuo’. Duas ofertas por
dia: uma ao alvorecer e outro ao anoitecer (Nm. 28:3) – macho e sem defeito –
carneiro, cordeiro, bode ou novilho. Sobre a vítima acrescentava-se todas ‘as
gorduras das ofertas pacificas’ (v. 12; Lv. 3:3, 9,14).
O propósito do
holocausto era a propiciação, mas esse conceito é unido a outro, a plena
consagração do adorador (...). Esse era o sacrifício normal do israelita de
aliança adequado com Deus. Este ritual demonstrava a futura oferta de Cristo
por si mesmo sem mácula a Deus cumprindo a vontade divina com alegria, mesmo a
ponto de morrer (BAXTER, p.28).
Quantas metáforas se encontram nesse quadro a respeito de Cristo
revelado no NT! “Cristo ‘entregou a si
mesmo’ por nós, como oferta (prosphora)
e ‘sacrifício (thysia) a Deus” (Ef.
5:2); Cristo se ‘entregou a si mesmo’ (Gl. 1:4) ou ‘a si mesmo se ofereceu’ (Hb.
9:14) por nós; às vezes afirma que ele ‘morreu pelos nossos pecados’ (1 Pe.
3:18, Rm. 8:3). Em geral, a epístola aos Hebreus afirma que Cristo cumpriu
perfeitamente as ‘sombras’ do AT. Pois
ele se sacrificou a si mesmo (não animais), uma vez por todas (não
repetidamente) e assim assegurou-nos, não apenas a purificação cerimonial e a
restauração à comunidade da aliança, mas purificação de nossa consciência e a
restauração à comunhão com Deus” (STOTT, p.121).
5.2 A oferta de mangares (Lv. 2; lei: 6:14-18)
uma oferta de vegetal para
comunhão com Deus (ceia com o Senhor) consistia ‘bolos’ de farinha de cereal
(trigo, centeio ou sevado) amassado com azeite e sal (no heb. ‘ninha oferta de
oblação’) e pães asmos amassados com azeite e sal; porém todos sem fermento. O
sal não poderia faltar e o fermento não podia existir nas ofertas de manjares
(v.11, 13). Uma parte era queimada no
altar sobre o holocausto e outra reservada para alimento dos sacerdotes. Era
como ‘cheiro suave’ ao Senhor. Ceia
do Senhor para os sacerdotes: ‘se comerá
no lugar santo, no patio da congregação’. Tudo que era oferecido no altar
pertencia ao Senhor e fora dado aos sacerdotes e seus filhos (Lv. 18:8-11).
Essa oferta expressava a mais alta comunhão com Deus. O ‘comer das coisas
santas’ e o ‘sentar-se a mesa’ com Deus, no mundo judaico, era a mais alta
expressão de comunhão com Deus ou como os homens (Ap.3:20). O texto diz que era
um memorial (Lv. 2:2, 9,16; 5:12) que temporariamente deveria ser realizado,
até que viesse o verdadeiro alimento.
a)
O sal e
o fermento (v.11, 13): Para Jesus ‘fermento’ era o ensinamentos
dos fariseus e saduceus que os discípulos deveriam ficar alertas e tomar cuidado
(Mt. 16:6, 11, 12) e ‘sal da terra’ são aqueles que sofrem insultos,
perseguições e calunias por seguirem Jesus (os discípulos) (Mt. 5: 11-13) que
não podem tornar-se insípidos senão serão pisados pelos homens. Para o Reino de
Deus os maus ensinamentos são tão prejudiciais quanto os seguidores de Jesus que
não perseveram pelo caminho da fé. A presença das falsas doutrinas prejudica a pregação
da Palavra da Verdade e o mau testemunho mancham as vestes e segam os olhos não
deixando ver a importância do sangue que selou a Nova Aliança. O presente Reino
de Cristo na terra está enfraquecido com o muito fermento e o pouco sal puro.
As nossas ofertas ao Senhor devem ser sem fermento, mas com o puro sal.
5.3 Oferta pelo pecado (Lv. 4, lei: 6:24-29)
Destinava-se para perdoar
(expiar) os pecados do indivíduo, da nação e do sacerdote que cometera ‘sem
perceber’ ou pecados cometidos sem intenção ao contrario dos pecados cometidos
de forma ativa.
O animal separado (novilho, bode) era
trazido pelo pecador arrependido diante do sacerdote. O pecador colocava a mão
na cabeça do animal e depois o degolava e separava suas partes (gordura dos
rins e figado e os rins como na oferta pacifica). O sacerdote recolhia o sangue
e aspergia nas pontas do altar e incenso e aspergido sete vezes diante do Véu e
o restante do sangue lançado nas bases do altar do pátio. Parte da carne
deveria ser comida no lugar reservado/sagrado pelo sacerdote. O Restante da vítima (couro e outras partes)
deveria ser queimado fora do arraial.
5.4 Sacrifício pecado do povo (Lv. 16)
O bode expiatório e o bode emissário.
Nesta cerimônia temos duas diferenças das outra oferta pelo pecado de um
indivíduo. São dois bodes e a imposição de mãos pelo sacerdote e confissão de
pecados. O pecado do povo tornava imundo o próprio povo, o santuário e o
sacerdote e sua família separava
dois bodes, que lançado sorte sobre eles, um era oferecido como expiação (bode
expiatório), na semelhança da oferta pelo pecado, exceto que seu sangue era
aspergido sobre o propiciatório da Arca diante da face do Senhor. Servia de expiação
pelo santuário, pelos sacerdotes e sua família e pelo povo; ninguém deveria
aproximar-se da tenda da congregação enquanto o sacerdote tivesse dentro dela; e
o outro (bode emissário):
“Aarão porá ambas as mãos sobre a
cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de
Israel e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e os porá
sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para
isso. Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles
à terra solitária; e o homem enviará o bode ao deserto” (v.21,22).
Especulação
a parte para o significado do bode emissários (Azazel). O fato é que ambos eram
para a expiação de pecado do povo, as diferenças básicas era que um era
sacrificado e seu sangue coletado e aspergido sobre o propiciatório e ou outro
levado para longe do arraial, carregando para sempre o pecado do povo. Ensinam-nos que Cristo não somente nos
resgatou com seu sangue, mas que também sumiu com os nossos pecados: “(...) Diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei
dos seus pecados” (Jr. 31:34b).
Segundo Baxter (p.29) esta oferta entre os hebreus era que o
conceito da propiciação e da expiação do pecado era notado de forma mais
distinta.
As veste do sacerdote e os objetos manchados pelo
sangue deveriam ser lavados e quebrados.
5.5
Oferta
pela culpa (ofensas e transgressões Lv. 5; 1-6: 7; lei: 7:1-10). Esta
oferta era para tirar a culpa. Além
da gordura e os dois rins é acrescentado o ‘lombo’ nesta oferta. O termo
‘lombo’ (hebr: ‘Kecel’), cuja desta
palavra expressa: ‘estupidez e tolice’. Designada um pecado cometido por pura
estupides e ignorância do indivíduo (Lc. 23:34) contra a pessoa ofendida, ou contra
Deus. Neste caso deveria primeiro restituir o prejuízo e acrescido de mais um
quinto para a pessoa ofendida ou ao sacerdote se fosse contra Deus; para depois
realizar a oferta pelo pecado. “Este ritual prefigura a reconciliação de Cristo
pelo dano causado pelo pecado; tem em vista nem tanto a culpa pelo pecado, mas
o dano causado” (ibidem). Considerando que a ofensa cometida pelos nossos
pecados foi altíssima contraindo uma divida impagável a Deus e nos tornamos
escravos do pecado e a maldição da Lei pesava sobre nós; desta situação que
Cristo nos resgou, pagando toda dívida. (Col. 2; 13-15; Ef. 2:15, 16).
5.6 Oferta de paz (ou de comunhão) - Lv. 3; lei: 7:11-21)
Consistia de
bolos amassados de farinha misturada com azeite; juntamente com pães levedado.
Mas acompanhava sacrifício de animal. De todas as ofertas, somente esta que o
adorador poderia comer os bolos e pães em comunhão com o sacerdote ministrante.
Deveria ser consumida no mesmo dia.
Revela nossa relação de amizade,
compromisso e comunhão com Deus promovida pelo sacrifício de Cristo e pela
presença do Espirito Santo enviado à Igreja no dia de Pentecoste. Esta oferta tinha três sentidos: oferta de
agradecimento (louvor), oferta votiva (voto) e oferta de livre vontade (comunhão).
Cada um delas caracterizava o sentido da oferta. Dar graças por uma benção
recebida, num sentido de agradecimento; demonstrar um voto cumprido e
demonstrar gratidão de um coração alegre.
Uma ‘espécie de louvor’a Deus
pelos benefícios recebidos. Tinha o sentido de comunhão, compromisso com Deus e
amizade. Em Leviticos 23:20 afirma que
deveria ser oferecido somente na festa do Pentecostes. E quem deveria fazê-lo
deveria apresentar espontaneamente conforme seu coração se movia (Lv. 19:5)
durante a Festa do Pentecostes somente.
Informa que devemos tudo entregar a
Deus (Rm. 12:1), pois Jesus disponibilizou o Reino dos Céus, as riquezas do Pai
a nós. Como afirma o Evangelho de Lucas 15:31, 32: “E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32 Mas
eram justo alegrarmo-nos e
regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido
e foi achado”.
5.7 As ofertas ou sacrifícios especiais
Eram oferecidos espontaneamente por um indivíduo
ou pela a nação; eram: (a) ofertas diárias (Nm. 3:8); (b) todos os sábados (Nm.
28:9, 10; Lv. 24:8); (c) na lua nova (Nm. 28:11-15); (d) na Páscoa ou Pães Asmo
(Nm. 28:16-25); (e) Festas das Primícias, Pentecoste ou Festa das Semanas (Lv.
23:15-25; Nm. 28:26-31); (f) Festas das Trombetas (Lv. 23:23-25; Nm. 28:1-6
comparar com Is. 18:3; 27:12, 13), (g) Dia da Expiação (Lv. 23:26-32; Nm.
29:7-11) e (h) Festa dos Tabernáculos (Lv. 23:33-44: Nm. 29:13ss).
A condição financeira e social (se era
pobre ou príncipe) não era obstáculo
para se apresentar à porta para fazer
expiação por si e buscar a paz com Deus oferecendo uma vítima inocente para
remissão dos seus pecados. O pobre
poderia levar duas rolinhas e dois pombinhos e fazer expiação pelo seu pecado
(Lv: 5:7). No entanto, em regra deveria ser um animal doméstico da linha dos
animais puros; manso, sem defeito, sem manchas (i.e. de uma unica cor).
5.8 Dia do perdão (Lv. 16:29-34; 23:27: Nn. 29:7)
‘O Dia’, como era
chamado. Era um dia especial no ano para o perdão dos pecados daquele ano. No dia
dez (10) do sétimo mês (Tishrei) havia ‘santa convocação’; quanto nesta data: “se fará
expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos
pecados, perante o Senhor” (16:30.). Neste dia se
fazia expiação pelo santuário, pela tenda da congregação, pelos sacerdotes e
pelo povo. É um dia sabático de jejum e descanso. Neste dia o Sumo Sacerdote
estava autorizado a entrar no Santíssimo Lugar diante da Arca da Aliança para
fazer expiação pelo pecado da nação. O diferencial deste dia era que o Sumo
Sacerdote entrava quatro vezes no Santíssimo Lugar. A primeira, para levar o incensário diante
dos Querubins da Arca; a segunda para levar o sangue do novilho pelo seu pecado
e de sua família e pela santificação do santuário; a terceira vez para levar o
sangue do carneiro (bode expiatório) em favor do povo e por ultimo para retirar
o incensário diante de Deus. As
simbologias desta imagem são inúmeras, destaco apenas algumas: a) O dia da
Expiação era um tipo da obra expiatória de Cristo; b) o próprio Cristo é o Sumo
Sacerdote (Hb; 9,10); c) o sangue do sacrifício é o seu próprio sangue (Ef. 1:17;
Col. 1:20); d) não fez expiação pelo seu próprio pecado por que não tinha
pecado (Hb. 7:27; 1 Pe. 2:22); e) Sua expiação tem efeitos nos céus, estabelecendo
reconciliação com Deus (Hb. 9:11, 12); f) troca radical do sacerdócio
Melquisedeque e Aaraônico pelo de Cristo; g) o impecílio que impedia acesso à
presença de Deus foi removido, pois o pecado constituía um tão grande
obstáculo; h) a entrada no Santíssimo não envolve apenas o perdão dos pecados,
mas a transformação da alma.
6)
A
reconciliação no Antigo Testamento.
6.a
Um Deus
santo exigia um povo santo, isto é, Sua presença entre eles exigia
que os filhos de Israel fossem um povo afastado de toda a imundícia/pecado,
obediente aos mandamentos e adorador do único Deus. Provisoriamente Yahweh
concedeu o sangue por expiação dos pecados individuais e da nação. Por ‘decreto perpétuo’ Yahweh estabeleceu:
“Porque a alma da carne está no sangue, pelo que
vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto
é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv, 17:11).
6.b
O sangue
era a evidência que houve morte; o pecador era substituido pela vítima
inocente. O sangue aspergido nas
pontas do altar (lugar mais alto) fazia ‘expiação’ pelo pecado cometido e
propriciação pelas ofensas a Deus que estava irado pelo mal lhe causado. Assim o adorador arrependido se apropriava do
sangue para ‘cobrir’ os seus pecados e ficar em paz com Deus.
6.c
Promovendo
reconciliação (expiação) e aplacando, pacificando, apaziguando
(propiciação) a ira de Deus, pois Ele foi ofendido pelo pecado do homem. Satisfazendo,
temporariamente, a justiça de Deus, até que viesse o ‘sacrifício melhor’ que promovesse
paz entre Deus e toda a humanidade (ver Rm. 5:25; 9:22, 23).
1)
A reconciliação adquirida pela
expiação proporcionava propiciação que é o aplacar/acalmar a
ira de Deus. Se expiação significa ‘encobrir’ por meio de sangue. Propiciação é a reparação mediante
pagamento por meio de uma morte; satisfazendo a justiça de Deus e apaziguando
sua ira. “Deus foi ofendido por causa do
pecado do homem e é Ele quem deve/precisa ser satisfeito por meio de pagamento
por este pecado” (PFEIFER et al, p. 1620).
Expiação e propiciação são duas
palavras usadas nas Escrituras que se relaciona ao que acontece no terreno do
Santuário necessário para perdão de pecados e assim alcançar a paz entre Deus e
o pecador.
É
preciso informar que estes conceitos de expiação/propiciação não é toda a realidade que envolve a obra de salvação vista no Antigo
Testamento, por meio do sangue de vítimas inocentes; somente no Novo
Testamento, pela obra realizada por meio do sangue de Cristo é que temos melhor
compreensão da dimensão da redenção.
7) A redenção no Novo Testamento
O
termo Novo Testamento já nos informa que houve uma ‘nova’ aliança entre Deus e
a humanidade. Não mais ‘selada’ com sangue de animais, mas com precioso sangue
de Cristo. Não era um cordeiro, mas uma pessoa que morreu por todos, ou seja, o
próprio Sumo Sacerdote de nossas almas. Comprando para si pessoas de todas as
nações que venceram pelo sangue (Ap.7:9; 12:11).
A
redenção em Cristo. Em termo bem simples, ‘remir’ (פדה padah) significa ‘comprar’ ‘adquirir por meio
de pagamento’. A palavra ‘redimir’ (gr.
Lytroo) tem o sentido de resgatar ou
comprar de volta quer por transação comercial ou por meio de resgate. Enquanto
que ‘redenção’ (gr. apolytrosis) que deriva da palavra
‘lytron’ (‘um resgate’ ou ‘o preço de soltura’) era um termo muito usado no
mundo antigo para designar a compra de escravos. Esse grupo de palavras acima envolve um
processo de liberação mediante ao pagamento de resgate (STOTT, p. 156). Geralmente a redenção tinha um custo
altíssimo impagável para a pessoa escrava (Sl. 49:6-8) e só poderia ser
realizado por um parente próximo de boas condições financeiras. O profeta
Oseias vivenciou essa experiencia com usa esposa infiel (Os. 3:2) e Boaz no
livro de Rute (Rt. 4:8, 9). Caso não houvesse ‘resgatador’ era necessário aguardar
o Ano Jubileu que acontecia a cada 50 anos. Quando todas as suas dívidas eram
perdoadas, os escravos judeus libertados e as terras vendidas ou entregue por
pagamento de dívidas devolvidas ao seu original dono (Lv. 25:8-55; Lv. 27:4). Boá\
ao redimir a herdade do falecido marido de Rute a assumiu como esposa. O pecado
roubou nossa herança e Jesus Cristo redimiu nossa herança e nos assumiu como
esposo. Redenção está relacionada à área mercantil. “(...)
nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate
dele” (Sl.
49:7). Para entender o sentido da
Redenção precisa-se deixar área do santuário e se dirigir ao mercado de
escravos.
A espiritualização da redenção no NT
não surge por acaso e nem é prerrogativa do Apóstolo Paulo. Mas dos mercados de
escravos; “dai derivou a espiritualidade aplicada, de ser alguém comprado de
seu miserável estado de servidão do pecado, a fim de receber a exaltada vida
dos lugares celestiais, criaturas não mais escravizadas, mas verdadeiros filhos
de Deus”. “Filho do Rei, iguais ao seu Irmão mais velho, em sua natureza e
herança, que é o Senhor Jesus Cristo; o qual mediante o preço do seu sangue
libertou os cativos, e através do seu Espirito Santo transformador ele os
despede de seus ‘trapos’ de servidão, revestindo-se com sua própria natureza, a
fim de que sejam verdadeiramente filhos, em todos os sentidos, do Pai Celeste”
(CHAMPLIN, vol.5, p. 579).
“ Sabendo
que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados
da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, 19, mas com o precioso sangue de
Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe. 1:18, 19).
Ver sobre: resgate, Mc. 10:45; promessa
eterna, Hb. 9:15; Ap. 7:9. Jesus nossa propiciação, 1Jo. 2:2. Pagar o preço, 1
Pe. 1:18, 19; levar nossos pecados, 1 Pe. 2:24; eleição Nele e penhor de nossa
herança, Col. 1:4, 14; redenção do corpo e nova natureza, Rm. 8:23; ser de
Cristo nossa redenção, justificação e santificação, 1 Co. 1:30.
A grandeza da redenção ultrapassa o
entendimento humano: “Mas, como está
escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu e não subiram ao
coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas, Deus no-las
revelou pelo seu Espirito (…)” [1Co. 2:9, 10a].
8) Aplicação pessoal.
Detenhamos um momento no sacrifício pelo pecado, tal como
vemos em Levíticos 4: 27-35. Vê-se aqui, o exemplo de um israelita que havendo
desobedecido a um dos mandamentos de Yahweh, “se tornou culpado” (V.M.), e que
logo fica consciente de seu pecado. É o ESPÍRITO SANTO que convence do pecado
por meio da Palavra. Durante muito tempo um homem pode permanecer indiferente
aos pecados que cometeu, como assim também de seu estado de pecado diante de
Deus, porém chega o momento em que, em Sua Graça, Deus interveem por meio de
Seu Espírito para produzir nele esse sentimento de culpa. O que fazer
então? O israelita devia “trazer para
sua oferta” uma cabra ou um cordeiro sem defeito (vv. 28,32). ‘Não bastava ser como se deveria proceder’, para
que o pecado fosse perdoado, mas que era preciso trazer efetivamente uma
oferta: ir buscar em seu rebanho um animal sem defeito e atravessar todo o
acampamento para conduzi-lo até a porta do átrio para leva-lo ao sacerdote. Chegando ali, o israelita devia por sua mão
sobre a cabeça do animal (sacrifício, vítima), colocando assim sobre esta
vítima inocente e sem defeito o pecado do qual se havia reconhecido culpado.
Logo, ele mesmo deveria degolar a vítima.
É preciso que o homem tome as seguintes decisões:
1.
Venha pessoalmente à cruz: “mas
buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça...” Mt. 6:33a);
2.
Reconheça seus pecados: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm.
3:26);
3. Aceite que Cristo foi levado como vítima santa. “Sem mancha e pecado”: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, 13 os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo.
1:12, 13), ver I Pe.
1:19-22).
4.
Crer que Jesus Cristo foi castigado pelo juízo de Deus em lugar do
pecador que derramou seu sangue para nos perdoar: “12 não por
meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no
Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb.9:12).
O
israelita terminou seu dever? Não! Ele precisava de alguém para ‘advogar’ e
continuar a obra que começou. O sacerdote tomava o sangue da vítima e pingava
(aspergia) sobre os chifres do altar (para que Deus pudesse ver o sangue) e o
resto nos pés do altar, depois queimava a gordura sobre o holocausto que já
estava queimando desde manhã e fazia propiciação pelo culpado. Este sacerdote
nos fala de Cristo, quem realiza tudo
pela purificação do pecador. Se você
não sabe, a ovelha pressente quando vai morrer e seus olhos começam a se
lacrimejar, mas ela não berra, não foge, só chora. Em seguia o pecador que
trouxe a ovelha para substituí-lo no sacrifício passa a lamina na sua garganta
então ela dá seu único berro. A ultima palavra de Cristo proferiu em alta voz no
alto (altar) do Calvário e no alto da cruz (o chifre) foi: “ESTÁ
CONSUMADO! ” (Jo. 19:30); ou seja: totalmente
pago. Os homens, os anjos e o inferno ouviram o Cordeiro de Deus gritar: “totalmente
pago”. A palavra declarada tão fortemente em duas ocasiões: ‘[...] e será
perdoado” (vv31, 35). O israelita poderia voltar em segurança para
sua tenda com a certeza que seu pecado foi perdoado, não porque sentira algo em
si mesma, mas porque estava escrito na Torá (Lei), a qual foi dada por Deus, ‘... e será perdoado”.
9)
Considerações
finais.
A obra de Cristo nos dá a segurança
da salvação, pois é a Palavra de Deus que nos dá a certeza disto: “Quem crê no Filho tem a VIDA ETERNA”
(João 3:36 ver também Rm. 10:10). Se alguém não está seguro da sua salvação
tome sua BÍBLIA e sobre os olhares de Deus aceite o que está escrito e creia
Nele! HOJE você precisa tomar uma decisão na sua vida, se ainda não fez. Ter
paz com Deus ou morrer nos seus pecados. Reconhecer que é um pecador terrível,
afastado da presença e da glória de Deus (Rm. 6:23), arrepender-se e
entregar-se como sacrifício vivo ao Senhor (Rm. 12:1).
Para
o holocausto (Lv. 1) o israelita que se aproximava do altar devia também “pôr
suas mãos sobre a cabeça do holocausto” (v. 4).
Neste caso não se tratava e ser perdoado: aquele que trazia a oferta já
estava perdoado, pois anteriormente já trouxe uma oferta pelo pecado. Oferecia
este holocausto como agradecimento e adoração. De alguma maneira o mérito era
da vítima e não do adorador, e este era aceito por meio daquela. Deus nos faz
‘aceito no amado’ ou ‘que Ele nos deu
gratuitamente por meio do Seu querido Filho” (Ef. 1:6). Deus vê os seus filhos
em Cristo e a fumaça do holocausto que sobe “a Deus em cheiro suave” (5:2).
Assim, quando você passou pelas águas do
batismo você se entregou completamente a Deus como holocausto.
Questionário.
1. Quantas
ofertas havia? Fale sobre uma delas.
2. O que é
redenção?
3. Fale
sobre a reconciliação?
Fale sobre as decisões que o pecador precisa
tomar
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