por José M Vieira Rodrigues (1)
Licão 09
Para Memorizar.
“Fiel
é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” (1 Tm 3:1).
Verdade Aplicada.
Cremos
que os cargos de diácono, presbítero, bispo e ancião, foram dados à Igreja pela
direção do Espirito, para o beneficio da Igreja e crescimento do Reino de Cristo
na terra.
Texto Base.
“Pastoreiem
o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação,
mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o
desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas
como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês
receberão a imperecível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4).
Objetivo da Lição.
Informar
sobre as origens dos os cargos (ofícios) na Igreja;
Esclarecer
quais as responsabilidades desses cargos;
Apontar sugestões
para o exercício dos cargos eclesiásticos.
Introdução
No
inicio da Igreja, à medida que os apóstolos foram divulgando o Evangelho para
todos os cantos do mundo, houve a necessidade de organizar a igreja para
atender os convertidos em suas necessidades espirituais e materiais; e por isso
surgiram alguns cargos (ofícios) na Igreja de gerencia, governo e honra. Para o
ofício de gerência o diácono; para o oficio de governo, o bispo. O presbítero
ou ancião assumiu certa posição honrosa por respeito a sua experiência e
maturidade ou pelos serviços prestados à comunidade cristã. É claro que esses
ofícios (cargos) surgiram de forma espontânea e pela direção do Espirito Santo.
Inicialmente devemos esclarecer alguns pontos:
Deus
planejou que o NT servisse de guia perfeito para a Igreja no que concerne ao
governo da Igreja, mas o NT não apresenta homogêneo quanto à questão do governo
eclesiástico e não apresenta linhas mestras absolutas e claras, mas apenas uma
sugestão.
Esta
lição irá dissertar sobre os significados desses cargos ou ofícios e suas
ocupações em relação ao Reino de Deus e a igreja local. Com o proposito de
trazer a lume o real sentido e significado bíblico dos cargos com a finalidade
de nos orientarmos para o ministério atual.
1
01- OS
DIÁCONOS DA IGREJA.
O diácono foi o
primeiro cargo que surge na igreja pela necessidade aos atendimentos aos novos
convertidos em suas necessidades materiais.
1.a. Definição: O substantivo
nominativo ‘diácono’ (διακονος) que significa ‘alguém que presta serviço a
outros; seja como atendente, ajudante, cooperador, obreiro ou até ministro (Mt. 20:26;
22:13; Jo 2:5, 9). Em Atos 6:1-3 o termo aparece no vv. 01 como ‘diakonía’
(serviço) traduzido como ‘distribuição’; no vv.02 o verbo ‘diakonéo’ como ‘servir’
(Mt. 8.15; Mc 1:31). A igreja precisou de pessoas para gerenciar as atividades
sociais, porque a comunidade cristã aumentava cada dia mais e os apóstolos não
poderiam deixar o trabalho de pregar e orar (vv. 1-6). Os apóstolos, no inicio,
atuavam como presbíteros e bispos; sendo que o apostolado era uma função que executavam no
mundo. Assim em 1 Co 3:5 Paulo se diz diácono do Evangelho, termo traduzido como
ministro.Ou seja, Paulo era um servente, um ajudante de Cristo, ainda que fosse um apóstolo ao mundo gentílico.
1.b. Propósito do cargo:
A
intensão inicial era que os diáconos (serventes) se ocupassem do serviço social,
na distribuição diária de alimentos para as viúvas e pobres e ‘servir à mesa’(ceia),
que naquele tempo era um grande banquete de comunhão (1 Co. 11:17-22). Neste
ultimo caso, o diácono atuava como um ‘garçom’(Jo. 2:5, 9), ou poderia ser atendente ou assistente de um mestre. Em At
19:22 (cooperador), atuava como aqueles que estavam servindo de ajudante de
Paulo; ou em 1 Tm 3:10 (exercia o diaconato) e em Mt. 22:13 como ‘servos’ a
serviço de um rei (pl. diakonois - serventes).
A necessidade de serventes para o
ministério da pregação fez surgir o cargo de diácono que dizia respeito a “um
empregado da mesa. Empregado igual a qualquer um que executa algum serviço, até
mesmo um administrador ou gerente” (SOUTER, 1917. p.62). No Evangelho o melhor
exemplo está em João 13:15 quando Jesus se põe a lavar os pés dos discípulos e
afirma: “Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também”.
Por conseguinte, no Reino de Deus, no
qual a Igreja está inserida, cumpre ao diácono a missão de ‘fazer a obra’, como
servente ou cooperador que executa um serviço; que administra negócios, um
gerente, no sentido de cuidar dos negócios do Senhor: “Servindo
de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens”. (Ef. 6:7).
1.c. Destaques: Alguns
diáconos se destacaram no ministério da evangelização e episcopado, como, por exemplo,
na pregação do Evangelho.
O diácono Felipe (At. 8:4-8)
percebeu de imediato não somente a pobreza material, mas a miséria espiritual
que viviam as pessoas no seu tempo e se destacou na pregação da Palavra. Levantou
a poeira da obra missionaria e foi pregar o Evangelho na Judeia e Samaria. O
diácono Estevão (At. 6:8-15), além de servir a igreja local de Jerusalém deu
grande testemunho se consagrando, o primeiro mártir, em defesa do Evangelho. A tradição informa que Procômoro, um dos sete
diáconos (At. 6:5) tornou-se bispo na Nicomédia.
1.d. A relevância do
cargo:
No
segundo século os diáconos eram muito honrados; além de atender às pessoas e
organizar o culto, também ministravam e pastoreavam. Num documento do séc. II chamado Didaquê está registrado:
“Escolha
bispos e diáconos dignos do Senhor. Eles devem ser homens mansos, desprendidos
do dinheiro, verazes e provados, pois também exercem para vocês o ministério
dos profetas e dos mestres. 2Não os despreze porque eles têm a mesma dignidade
que os profetas e os mestres” (DIDAQUÊ, cap. XV, vv1).
‘Exercer
o ministério dos profetas e dos mestres e ter a mesma dignidade dos profetas e
mestre’ significava que executavam serviços semelhantes; ou seja, se ocupavam
também da pregação e do ensino da Palavra de Deus; por isso deveriam ser muito respeitados
pela igreja, era o ensinamento para a igreja do segundo século.
1.e. Abrangência do
ministério diaconal.
Diácono do Evangelho:
O apostolo Paulo se declarava ser ‘diácono do Evangelho’ em 1 Co 3:5;
geralmente a palavra ‘diaconoi’ é traduzida como ‘ministros e servos’ como
segue: “Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes,
e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um?”. Todo diácono é um ministro
no Reino de Deus; seja servindo como ajudante, atendente, socorrendo ou
pregando e ensinando a Palavra. Ao assumir a tarefa deve, o diácono, gerencia-la
entendendo que ele é um “‘Ministro’ do um Novo Testamento” (2 Co 3:6).
1.f. As qualidades do
diácono:
· O
desempenho de Estevão tinha uma razão de ser. Ele era:
· Cheiro
do Espirito Santo e fé (At. 6:1-3);
· Possuía
qualidades pertinentes ao diaconato (1 Tm 3: 8-11);
· Era
marido fiel e governava bem sua casa (1 Tm 3:12);
· Destacou-se
no serviço diaconal e por esta razão foi-lhe concedido o dom da Palavra: “ [...] pois os que desempenharem bem o
diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé
em Cristo Jesus” (vv.13).
A tarefa do diácono pode-se dizer que é
comparável ao do ‘servo da corte do Reino’ cuja incumbência (missão) é ajudar ao
Rei a cuidar dos cidadãos do Reino que estão com dificuldades para se
estabelecer como salvos e a alcançarem saúde física e espiritual e amadurecimento
na fé. Doutra forma, Todos os salvos são cidadãos do Reino de Deus, e alguns
receberam um especial chamado para ser servos (diáconos) do Senhor Jesus
Cristo. Este especial chamado é identificado naquela pessoa que está sempre
solicita, disposta a doar-se aos outros com amor e entende o real significado de
servir ao Rei Jesus e obedecer as orientações do Senhor: “Melhor coisa é servir
do que ser servido” (Mc 10:42-45).
2 2.
OS
PRESBÍTEROS DA IGREJA.
A carta a Tito são orientações do
Apóstolo Paulo ao seu obreiro Tito, a quem chamava de o seu ‘companheiro e
cooperador’(diácono) (2 Co 8:23), de qual seria a sua incumbência na Ilha de
Creta: Ele deveria ‘estabelecer’ ou ‘constituir’ presbítero em cada cidade da
ilha. Na semelhança do que fez Paulo em
sua primeira viagem missionaria pela Ásia Menor: “E, promovendo-lhes, em cada
igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao
Senhor em quem haviam crido” (At 14:23).
2.a. Definição:
O termo presbítero (elder) vem do substantivo grego ‘πρεσβύτερος’ (presbytero)
que significa: ‘ancião’ ou ‘pastor mais velho’ (1 Tm 5:1,2; At. 11:30, 14:23). A
distinção que fazemos hoje entre presbítero e ancião como cargo, parece não
ocorrer na igreja primitiva; ou seja, o presbítero geralmente era o mais velho
e mais experiente. A palavra ‘presbytero’ parece designar tanto o oficial
eclesiástico mais velho (com alguma exceçaõ – Timóteo), como homem idoso e
experiente.
2.b. Proposito do cargo:
Tito foi enviado à ilha de Creta para constituir presbíteros nas igrejas
locais, logo esses presbíteros iriam atuar como pastor. A função pastoral é
cuidar e zelar, proteger e alimentar o rebanho e se preciso dar a vida por ela
(Jo. 10:11, 14).
2.c. Relevância do
cargo: Cabia aos presbíteros consagrar jovens obreiros, a
exemplo de Timóteo (1 Tm 4:14); no entanto, o próprio Timóteo e Tito exerceram
funções de bispos quando eram enviados para solucionar problemas, como em
Corinto e supervisionar e organizar como Tito em Creta.
Atualmente nas igrejas evangélicas
existem diferentes modelos de governo eclesiástico e em algumas o cargo de
presbítero não existe, mas outro oficial assume a mesma categoria eclesiástica.
2.d. A responsabilidade
do presbítero:
O
apostolo Pedro auto intitulou ‘presbítero de Cristo’ significando que o
ministério pastoral fazia parte do ministério apostólico; ele nos informa qual
deve ser a responsabilidade do presbítero e como deve agir com o rebanho de
Deus e qual será a recompensa no final.
“Pastoreiem
o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação,
mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o
desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas
como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês
receberão a imperecível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4 - NVI).
3. OS BISPOS DA IGREJA.
“Esta
é uma declaração digna de todo crédito: Se alguém almeja o episcopado, de fato,
deseja algo excelente.” (1 Tm. 3:1-KJA).
3.a. Definição:
No NT encontramos o cargo de Bispo - ‘Episkopos’ que significa: supervisor, guardião, vigia (1
Pe. 2:25). No NT o bispo é um supervisor eclesiástico (At. 20:28).
3.b. As qualidades do
bispo.
Na
primeira carta pastoral a Timóteo (3:1-7) o apostolo Paulo descreve como deve
ser o caráter e qualidade daquele que deseja ser bispo. Inclusive ser
‘irrepreensível’ (gr. . ‘anepilémptos’) cujo significado é: sem censura, nunca
pego fazendo nada errado. Quando alguém tenta apreender contra o caráter dele
não encontrará nenhuma questão para acusa-lo, exceto se for infundada. O bispo não pode ser ‘neófito’, isto é, novo
convertido. No grego neófito é ‘recém-plantado’
no sentido de algo sem raiz profunda para se sustentar das adversidades, por
isso a recomendação: “para não suceder que se ensoberbeça e incorra na
condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho
dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (v.6,7).
3.c. Responsabilidade
do cargo de bispo: Conforme Atos 20: 28 a responsabilidade
do bispo é cuidar de todo o rebanho sobre o qual o Espirito Santo o constituiu
como vigia e guardião; apascentar o rebanho. O bispo é como uma sentinela, um
guarda que ‘vigia todo’ o rebanho para não se dispersar e ser consumido pelo
chacal. Atualmente o bispo é aquele que supervisiona um campo eclesiástico ou
governa os pastores de diversas igrejas locais. Em alguns casos é apenas um titulo para dar status á pessoa.
3.d.
Diferença entre Presbítero e bispo:
O apostolo Paulo não
fazia distinção entre presbítero (presbyteros), bispo (episkopos) e pastor
(poimém), eram ofícios intercambiáveis, porque ao descrever as qualificações
dos “presbíteros” ele afirma:
“Porque convém que o ‘bispo’ seja
irrepreensível como despenseiro da casa de Deus [...]” (Tt. 1:5-9). Em Atos
20:28 o Apostolo já havia recomendado aos presbíteros da Ásia: “Olhai. por vós
e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispo para
apascentardes a igreja de Deus”. Tanto Timóteo em Éfeso (1 Tm 1:3) como Tito em
Creta (Tt. 1:5) atuaram como representantes temporários e ajudantes (diáconos) do
time de Paulo para plantarem igrejas (Tt 3:12). Timóteo e Tito sempre eram
enviados para resolver situações difíceis nas igrejas. Basta ler a carta a Tito
e a de I e II Coríntios e verificar que não foi uma tarefa fácil. Em Creta, por
exemplo, havia estranhas aberrações judaicas e discussões estupidas sobre a
falsa ciência e genealogias (Tt.3:9) (PFEIFFER et al., 1949).
4 4. OS ANCIÃOS DA IGREJA
No NT um homem é ancião devido a sua experiência e
maturidade espiritual. Poderia ocupar os ofícios de pastor/presbítero ou bispo,
porque cuidava de uma igreja local; ou supervisionava algumas congregações. No
Oriente antigo e no judaísmo se fazia distinção ente ‘anciãos’ que ocupavam
cargos de liderança religiosa e politicas (heb. šār)) de homens idosos (heb.
zaquém) (Nn. 22:15; Lv.19:32). . O sinédrio, espécie
de senado judaico, era composto por anciãos (šār).
Atualmente se faz distinção entre os ofícios de ancião, presbítero,
bispo e pastor. Dependendo do modelo de governo da denominação só existe pastor, ou
só ancião; e outras têm presbítero e pastor; ainda outra, o apostolo e bispo, como
oficiais da igreja. Esta confusão tem
explicação. Primeiro, porque pensam governar e gerenciar a igreja em termos dos
modelos existentes no mundo e comparam-no com o que se apresenta no NT. Ocorre
que no NT não está absolutamente claro essa questão, porque era uma Igreja em
formação; e desta forma, abrem-se oportunidades para diversas interpretações
confusas. Segundo, que a autoridade de Cristo sobre a igreja vem sendo
usurpado, devido a vários fatores; entre eles, a democratização nas igrejas
quando o cargo é preenchido por eleição, com isso a tradição bíblica é deixada
de lado. Outras vezes, por imposição do líder religioso que se auto denomina apóstolo, bispo, e pasmem, profeta. O resultado é uma geração de oficiais que não respeitam a experiência,
a sabedoria e a maturidade espiritual dos mais velhos e experientes. Como ocorria
no inicio da Igreja em que havia o conselho formado por anciões das igrejas
para tomar decisões importantes: “Então,
se reuniram os apóstolos e os presbíteros (ancião) para examinar a questão”.(At. 15:6 g.m.). O exemplo claramente
revela que os anciãos tinham um lugar de honra entre os apóstolos e muitos
deles se destacaram como verdadeiros homens de fé.
Os apóstolos foram os primeiros anciãos da igreja que
dirigiram territórios eclesiásticos e também podiam ser chamados de bispos
(supervisores). João foi bispo em Éfeso, mas se dizia ‘o ancião’ (2 Jo 1.1), algumas
versões trazem ‘o presbítero’ (Elder em inglês). João teve um discípulo chamado
Policarpo (69-155 DC), foi bispo em Esmirna e morreu bem velhinho. No dia do
seu martírio, um sábado, obrigaram ele adorar a César e acender incenso ao
imperador, o qual se negou. O Próconsul insistiu que ele considerasse sua idade,
então pediu que negasse que era cristão e maldissesse a Cristo, então ele
afirmou: “Vivi oitenta e seis anos servindo-lhe, e nenhum mal me fez. Como
poderia eu maldizer o meu Rei que me salvou?” (GONZALES, p.70).
4.a.
Conselho aos jovens pastores:
Na carta pastoral de 1
Timóteo (4:12, 13) Paulo orienta seu fiel ajudante e futuro bispo de Éfeso: a.)
“Não deixe que ninguém te menospreze por ser jovem”; b.) “Procura ser exemplo
para os fieis: na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza”
(v.12). “Enquanto aguarda a minha chegada” (pode ser entendido como a vinda
do Senhor) (c.) “aplicar-se à leitura, à exortação (paraklésis = aconselhar,
encorajar, ajudar, ficar ao lado para confortar e consolar) e ao ensino”
(didaskalia = ensinar, instruir) (v.13); ou seja, Timóteo ainda era um jovem
pastor/presbítero (Elder), mas tinha um futuro brilhante para o Reino de Deus e não poderia comprometê-lo por causa de interesses mesquinhos..
Conclusão:
Consideramos que a Igreja é um grande rebanho do Reino de
Cristo, os oficiais são os empregados do Reino, em que cada oficio tem sua
responsabilidade para o bem estar e progresso do Reino.
O apostolo Paulo orou para que os efésios conhecessem o
Reino de Deis em todas as suas dimensões (Ef. 3:14-21). Logo a execução desses
ofícios (gerencia, governo e honra) deve contribuir para que o ‘ministério do
Espirito’ seja realidade na Igreja e não os nossos apenas. Isto é, (1) para que
o dom do Espirito Santo seja concedido e recebido e (2) que a presença de
Cristo seja permanente nela e entre ela (vv.14-17), sem os quais o Reino de
Deus não será uma realidade perene no mundo. Segundo, como resultado, por meio
da pratica e ministração que esses cargos exigem, a comunidade cristã receba
‘poder para compreender o plano divino’ e ‘poder para de conhecer o amor de
Cristo’ condições indispensáveis para a vida do crente. Se
não for dessa forma, a Igreja será apenas uma instituição religiosa governada e
gerenciada por homens ou mulheres que estarão usurpando a autoridade de Cristo
sobre Sua noiva.
Questionário.
1. Qual
era o proposito do diácono na igreja conforme o estudo:?
2. Qual
a função do presbítero?
3. Como
deve ser o caráter do bispo?
4.
O que fazia o ancião na igreja
primitiva?
REFERENCIAS:
BEARA.
Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada. Ed. Eletr. São Paulo: SBB. 2005.
BEARC.
Bíblia de Estudo Almeida Revista e Corrigida. Ed. Eletr. São Paulo; SBB. 2005.
BI.
Bíblia Interlinear. Bíblia em português: disponível no site tp://bibliaportugues.com/ interlinear.
CHAMPLILIN,
Russel N. Enciclopédia de Bíblia, Filosofia e Teologia. 10º. ed. São Paulo: Ed. Hagno. Vol. 01, 02,05. 2011
GONZALES,
Justo L. A história ilustrada do Cristianismo. A era dos mártires (Trad.
Key Yuasa). São Paulo: Vida Nova, Vol. 01.
1995.
MOUNCE.
William D. Léxico Analítico do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova. 2013.
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Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional. (Trad. SBI). São Paulo: Ed. Vida,
2007.
PFEIFER,
C.F; VAS, H. F; REA, J. Dicionário Bíblico Wicliff (Trad. Degmar R. Junior).
Rio de Janeiro: CPAD. 2010.
SOUTER,
A. (1917). Um Léxico de Bolso para o Novo Testamento Grego (p. 62). Oxford:
Clarendon Press..
nota: este texto fará parte da Revista Os Cargos Eclesiasticos na Igreja - Cogic / Brasil Lição de autoria do Prof. Jose Maria Vieira Rodrigues.
(1) Bacharel em Teologia
com especialização em Docência do Ensino Religioso
Um comentário:
Como é bom este estudo e conhecer mais e mais a respeito das coisas de Deus!
Obrigado Pastor José M. V. Rodrigues....muito bom
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