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DESTAQUE

A ESCRAVIDÃO NA BÍBLIA.

Este texto e parte integrante  de um artigo maior postado neste blog: A TEOLOGIA PRESENTE NOS DISCURSOS DA IGREJA CATÓLICA       NO FIN...

28/08/2019

OS CARGOS ECLESIÁSTICOS NA IGREJA




 
OS CARGOS ECLESIÁSTICOS.

por José M Vieira Rodrigues (1)
 
         



Licão 09

Para Memorizar.
“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja.” (1 Tm 3:1).

Verdade Aplicada.
Cremos que os cargos de diácono, presbítero, bispo e ancião, foram dados à Igreja pela direção do Espirito, para o beneficio da Igreja e crescimento do Reino de Cristo na terra.

Texto Base.
“Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4).

Objetivo da Lição.
Informar sobre as origens dos os cargos (ofícios) na Igreja;
Esclarecer quais as responsabilidades desses cargos;
Apontar sugestões para o exercício dos cargos eclesiásticos.

            Introdução
No inicio da Igreja, à medida que os apóstolos foram divulgando o Evangelho para todos os cantos do mundo, houve a necessidade de organizar a igreja para atender os convertidos em suas necessidades espirituais e materiais; e por isso surgiram alguns cargos (ofícios) na Igreja de gerencia, governo e honra. Para o ofício de gerência o diácono; para o oficio de governo, o bispo. O presbítero ou ancião assumiu certa posição honrosa por respeito a sua experiência e maturidade ou pelos serviços prestados à comunidade cristã. É claro que esses ofícios (cargos) surgiram de forma espontânea e pela direção do Espirito Santo.
             Inicialmente devemos esclarecer alguns pontos:
Deus planejou que o NT servisse de guia perfeito para a Igreja no que concerne ao governo da Igreja, mas o NT não apresenta homogêneo quanto à questão do governo eclesiástico e não apresenta linhas mestras absolutas e claras, mas apenas uma sugestão.
            Esta lição irá dissertar sobre os significados desses cargos ou ofícios e suas ocupações em relação ao Reino de Deus e a igreja local. Com o proposito de trazer a lume o real sentido e significado bíblico dos cargos com a finalidade de nos orientarmos para o ministério atual.

1
      01- OS DIÁCONOS DA IGREJA.
O diácono foi o primeiro cargo que surge na igreja pela necessidade aos atendimentos aos novos convertidos em suas necessidades materiais.

1.a. Definição: O substantivo nominativo ‘diácono’ (διακονος) que significa ‘alguém que presta serviço a outros; seja como atendente, ajudante, cooperador, obreiro ou até ministro (Mt. 20:26; 22:13; Jo 2:5, 9). Em Atos 6:1-3 o termo aparece no vv. 01 como ‘diakonía’ (serviço) traduzido como ‘distribuição’; no vv.02 o verbo ‘diakonéo’ como ‘servir’ (Mt. 8.15; Mc 1:31). A igreja precisou de pessoas para gerenciar as atividades sociais, porque a comunidade cristã aumentava cada dia mais e os apóstolos não poderiam deixar o trabalho de pregar e orar (vv. 1-6). Os apóstolos, no inicio, atuavam como presbíteros e bispos; sendo que o apostolado era uma função que executavam no mundo. Assim em 1 Co 3:5 Paulo se diz diácono do Evangelho, termo traduzido como ministro.Ou seja, Paulo era um servente, um ajudante de Cristo, ainda que fosse um apóstolo ao mundo gentílico.

1.b. Propósito do cargo: A intensão inicial era que os diáconos (serventes) se ocupassem do serviço social, na distribuição diária de alimentos para as viúvas e pobres e ‘servir à mesa’(ceia), que naquele tempo era um grande banquete de comunhão (1 Co. 11:17-22). Neste ultimo caso, o diácono atuava como um ‘garçom’(Jo. 2:5, 9), ou poderia ser atendente ou assistente de um mestre. Em At 19:22 (cooperador), atuava como aqueles que estavam servindo de ajudante de Paulo; ou em 1 Tm 3:10 (exercia o diaconato) e em Mt. 22:13 como ‘servos’ a serviço de um rei (pl. diakonois - serventes).
            A necessidade de serventes para o ministério da pregação fez surgir o cargo de diácono que dizia respeito a “um empregado da mesa. Empregado igual a qualquer um que executa algum serviço, até mesmo um administrador ou gerente” (SOUTER, 1917. p.62). No Evangelho o melhor exemplo está em João 13:15 quando Jesus se põe a lavar os pés dos discípulos e afirma: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”.
            Por conseguinte, no Reino de Deus, no qual a Igreja está inserida, cumpre ao diácono a missão de ‘fazer a obra’, como servente ou cooperador que executa um serviço; que administra negócios, um gerente, no sentido de cuidar dos negócios do Senhor: “Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens”. (Ef. 6:7).

1.c. Destaques: Alguns diáconos se destacaram no ministério da evangelização e episcopado, como, por exemplo,  na pregação do Evangelho.
            O diácono Felipe (At. 8:4-8) percebeu de imediato não somente a pobreza material, mas a miséria espiritual que viviam as pessoas no seu tempo e se destacou na pregação da Palavra. Levantou a poeira da obra missionaria e foi pregar o Evangelho na Judeia e Samaria. O diácono Estevão (At. 6:8-15), além de servir a igreja local de Jerusalém deu grande testemunho se consagrando, o primeiro mártir, em defesa do Evangelho.  A tradição informa que Procômoro, um dos sete diáconos (At. 6:5) tornou-se bispo na Nicomédia.

1.d. A relevância do cargo:
No segundo século os diáconos eram muito honrados; além de atender às pessoas e organizar o culto, também ministravam e pastoreavam.  Num documento do séc. II chamado Didaquê  está registrado:
 “Escolha bispos e diáconos dignos do Senhor. Eles devem ser homens mansos, desprendidos do dinheiro, verazes e provados, pois também exercem para vocês o ministério dos profetas e dos mestres. 2Não os despreze porque eles têm a mesma dignidade que os profetas e os mestres” (DIDAQUÊ, cap. XV, vv1).

‘Exercer o ministério dos profetas e dos mestres e ter a mesma dignidade dos profetas e mestre’ significava que executavam serviços semelhantes; ou seja, se ocupavam também da pregação e do ensino da Palavra de Deus; por isso deveriam ser muito respeitados pela igreja, era o ensinamento para a igreja do segundo século.

1.e. Abrangência do ministério diaconal.
Diácono do Evangelho: O apostolo Paulo se declarava ser ‘diácono do Evangelho’ em 1 Co 3:5; geralmente a palavra ‘diaconoi’ é traduzida como ‘ministros e servos’ como segue: “Pois, que é Apolo, e que é Paulo, senão ministros pelos quais crestes, e isso conforme o que o Senhor concedeu a cada um?”. Todo diácono é um ministro no Reino de Deus; seja servindo como ajudante, atendente, socorrendo ou pregando e ensinando a Palavra. Ao assumir a tarefa deve, o diácono, gerencia-la entendendo que ele é um “‘Ministro’ do um Novo Testamento” (2 Co 3:6).

1.f. As qualidades do diácono:
·  O desempenho de Estevão tinha uma razão de ser. Ele era:
·  Cheiro do Espirito Santo e fé (At. 6:1-3);
·  Possuía qualidades pertinentes ao diaconato (1 Tm 3: 8-11);
·  Era marido fiel e governava bem sua casa (1 Tm 3:12);
·  Destacou-se no serviço diaconal e por esta razão foi-lhe concedido o dom da Palavra: “ [...] pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus” (vv.13).

 A tarefa do diácono pode-se dizer que é comparável ao do ‘servo da corte do Reino’ cuja incumbência (missão) é ajudar ao Rei a cuidar dos cidadãos do Reino que estão com dificuldades para se estabelecer como salvos e a alcançarem saúde física e espiritual e amadurecimento na fé. Doutra forma, Todos os salvos são cidadãos do Reino de Deus, e alguns receberam um especial chamado para ser servos (diáconos) do Senhor Jesus Cristo. Este especial chamado é identificado naquela pessoa que está sempre solicita, disposta a doar-se aos outros com amor e entende o real significado de servir ao Rei Jesus e obedecer as orientações do Senhor: “Melhor coisa é servir do que ser servido” (Mc 10:42-45).  
   
2   2.      OS PRESBÍTEROS DA IGREJA.

            A carta a Tito são orientações do Apóstolo Paulo ao seu obreiro Tito, a quem chamava de o seu ‘companheiro e cooperador’(diácono) (2 Co 8:23), de qual seria a sua incumbência na Ilha de Creta: Ele deveria ‘estabelecer’ ou ‘constituir’ presbítero em cada cidade da ilha.  Na semelhança do que fez Paulo em sua primeira viagem missionaria pela Ásia Menor: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (At 14:23).

2.a. Definição: O termo presbítero (elder) vem do substantivo grego ‘πρεσβύτερος’ (presbytero) que significa: ‘ancião’ ou ‘pastor mais velho’ (1 Tm 5:1,2; At. 11:30, 14:23). A distinção que fazemos hoje entre presbítero e ancião como cargo, parece não ocorrer na igreja primitiva; ou seja, o presbítero geralmente era o mais velho e mais experiente. A palavra ‘presbytero’ parece designar tanto o oficial eclesiástico mais velho (com alguma exceçaõ – Timóteo), como homem idoso e experiente.

2.b. Proposito do cargo: Tito foi enviado à ilha de Creta para constituir presbíteros nas igrejas locais, logo esses presbíteros iriam atuar como pastor. A função pastoral é cuidar e zelar, proteger e alimentar o rebanho e se preciso dar a vida por ela (Jo. 10:11, 14).

2.c. Relevância do cargo: Cabia aos presbíteros consagrar jovens obreiros, a exemplo de Timóteo (1 Tm 4:14); no entanto, o próprio Timóteo e Tito exerceram funções de bispos quando eram enviados para solucionar problemas, como em Corinto e supervisionar e organizar como Tito em Creta.
            Atualmente nas igrejas evangélicas existem diferentes modelos de governo eclesiástico e em algumas o cargo de presbítero não existe, mas outro oficial assume a mesma categoria eclesiástica.

2.d. A responsabilidade do presbítero:
O apostolo Pedro auto intitulou ‘presbítero de Cristo’ significando que o ministério pastoral fazia parte do ministério apostólico; ele nos informa qual deve ser a responsabilidade do presbítero e como deve agir com o rebanho de Deus e qual será a recompensa no final.
“Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4 - NVI).

     3.   OS BISPOS DA IGREJA.
“Esta é uma declaração digna de todo crédito: Se alguém almeja o episcopado, de fato, deseja algo excelente.” (1 Tm. 3:1-KJA).

3.a. Definição: No NT encontramos o cargo de Bispo - ‘Episkopos’  que significa: supervisor, guardião, vigia (1 Pe. 2:25). No NT o bispo é um supervisor eclesiástico (At. 20:28).

3.b. As qualidades do bispo.
Na primeira carta pastoral a Timóteo (3:1-7) o apostolo Paulo descreve como deve ser o caráter e qualidade daquele que deseja ser bispo. Inclusive ser ‘irrepreensível’ (gr. . ‘anepilémptos’) cujo significado é: sem censura, nunca pego fazendo nada errado. Quando alguém tenta apreender contra o caráter dele não encontrará nenhuma questão para acusa-lo, exceto se for infundada.  O bispo não pode ser ‘neófito’, isto é, novo convertido.  No grego neófito é ‘recém-plantado’ no sentido de algo sem raiz profunda para se sustentar das adversidades, por isso a recomendação: “para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (v.6,7).

3.c. Responsabilidade do cargo de bispo: Conforme Atos 20: 28 a responsabilidade do bispo é cuidar de todo o rebanho sobre o qual o Espirito Santo o constituiu como vigia e guardião; apascentar o rebanho. O bispo é como uma sentinela, um guarda que ‘vigia todo’ o rebanho para não se dispersar e ser consumido pelo chacal. Atualmente o bispo é aquele que supervisiona um campo eclesiástico ou governa os pastores de diversas igrejas locais. Em alguns casos é apenas um titulo para dar status á pessoa.

3.d. Diferença entre Presbítero e bispo:
O apostolo Paulo não fazia distinção entre presbítero (presbyteros), bispo (episkopos) e pastor (poimém), eram ofícios intercambiáveis, porque ao descrever as qualificações dos “presbíteros” ele afirma: “Porque convém que o ‘bispo’ seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus [...]” (Tt. 1:5-9). Em Atos 20:28 o Apostolo já havia recomendado aos presbíteros da Ásia: “Olhai. por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispo para apascentardes a igreja de Deus”. Tanto Timóteo em Éfeso (1 Tm 1:3) como Tito em Creta (Tt. 1:5) atuaram como representantes temporários e ajudantes (diáconos) do time de Paulo para plantarem igrejas (Tt 3:12). Timóteo e Tito sempre eram enviados para resolver situações difíceis nas igrejas. Basta ler a carta a Tito e a de I e II Coríntios e verificar que não foi uma tarefa fácil. Em Creta, por exemplo, havia estranhas aberrações judaicas e discussões estupidas sobre a falsa ciência e genealogias (Tt.3:9) (PFEIFFER et al., 1949).

4    4.      OS ANCIÃOS DA IGREJA

            No NT um homem é ancião devido a sua experiência e maturidade espiritual. Poderia ocupar os ofícios de pastor/presbítero ou bispo, porque cuidava de uma igreja local; ou supervisionava algumas congregações. No Oriente antigo e no judaísmo se fazia distinção ente ‘anciãos’ que ocupavam cargos de liderança religiosa e politicas (heb.  šār)) de homens idosos (heb. zaquém) (Nn. 22:15; Lv.19:32). . O sinédrio, espécie de senado judaico, era composto por anciãos (šār).
            Atualmente se faz distinção entre os ofícios de ancião, presbítero, bispo e pastor. Dependendo do modelo de governo da denominação só existe pastor, ou só ancião; e outras têm presbítero e pastor; ainda outra, o apostolo e bispo, como oficiais da igreja.  Esta confusão tem explicação. Primeiro, porque pensam governar e gerenciar a igreja em termos dos modelos existentes no mundo e comparam-no com o que se apresenta no NT. Ocorre que no NT não está absolutamente claro essa questão, porque era uma Igreja em formação; e desta forma, abrem-se oportunidades para diversas interpretações confusas. Segundo, que a autoridade de Cristo sobre a igreja vem sendo usurpado, devido a vários fatores; entre eles, a democratização nas igrejas quando o cargo é preenchido por eleição, com isso a tradição bíblica é deixada de lado. Outras vezes, por imposição do líder religioso que se auto denomina apóstolo, bispo, e pasmem, profeta. O resultado é uma geração de oficiais que não respeitam a experiência, a sabedoria e a maturidade espiritual dos mais velhos e experientes. Como ocorria no inicio da Igreja em que havia o conselho formado por anciões das igrejas para tomar decisões importantes: “Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros (ancião) para examinar a questão”.(At. 15:6 g.m.). O exemplo claramente revela que os anciãos tinham um lugar de honra entre os apóstolos e muitos deles se destacaram como verdadeiros homens de fé.
            Os apóstolos foram os primeiros anciãos da igreja que dirigiram territórios eclesiásticos e também podiam ser chamados de bispos (supervisores). João foi bispo em Éfeso, mas se dizia ‘o ancião’ (2 Jo 1.1), algumas versões trazem ‘o presbítero’ (Elder em inglês). João teve um discípulo chamado Policarpo (69-155 DC), foi bispo em Esmirna e morreu bem velhinho. No dia do seu martírio, um sábado, obrigaram ele adorar a César e acender incenso ao imperador, o qual se negou. O Próconsul insistiu que ele considerasse sua idade, então pediu que negasse que era cristão e maldissesse a Cristo, então ele afirmou: “Vivi oitenta e seis anos servindo-lhe, e nenhum mal me fez. Como poderia eu maldizer o meu Rei que me salvou?” (GONZALES, p.70).

4.a. Conselho aos jovens pastores:
Na carta pastoral de 1 Timóteo (4:12, 13) Paulo orienta seu fiel ajudante e futuro bispo de Éfeso: a.) “Não deixe que ninguém te menospreze por ser jovem”; b.) “Procura ser exemplo para os fieis: na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza” (v.12). “Enquanto aguarda a minha chegada” (pode ser entendido como a vinda do Senhor) (c.) “aplicar-se à leitura, à exortação (paraklésis = aconselhar, encorajar, ajudar, ficar ao lado para confortar e consolar) e ao ensino” (didaskalia = ensinar, instruir) (v.13); ou seja, Timóteo ainda era um jovem pastor/presbítero (Elder), mas tinha um futuro brilhante para o Reino de Deus e não poderia comprometê-lo por causa de interesses mesquinhos..

Conclusão:
            Consideramos que a Igreja é um grande rebanho do Reino de Cristo, os oficiais são os empregados do Reino, em que cada oficio tem sua responsabilidade para o bem estar e progresso do Reino.
            O apostolo Paulo orou para que os efésios conhecessem o Reino de Deis em todas as suas dimensões (Ef. 3:14-21). Logo a execução desses ofícios (gerencia, governo e honra) deve contribuir para que o ‘ministério do Espirito’ seja realidade na Igreja e não os nossos apenas. Isto é, (1) para que o dom do Espirito Santo seja concedido e recebido e (2) que a presença de Cristo seja permanente nela e entre ela (vv.14-17), sem os quais o Reino de Deus não será uma realidade perene no mundo. Segundo, como resultado, por meio da pratica e ministração que esses cargos exigem, a comunidade cristã receba ‘poder para compreender o plano divino’ e ‘poder para de conhecer o amor de Cristo’ condições indispensáveis para a vida do crente. Se não for dessa forma, a Igreja será apenas uma instituição religiosa governada e gerenciada por homens ou mulheres que estarão usurpando a autoridade de Cristo sobre Sua noiva.

Questionário.
1.      Qual era o proposito do diácono na igreja conforme o estudo:?
2.      Qual a função do presbítero?
3.      Como deve ser o caráter do bispo?
4.      O que fazia o ancião na igreja primitiva?


REFERENCIAS:

BEARA. Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada. Ed. Eletr. São Paulo:          SBB.    2005.
BEARC. Bíblia de Estudo Almeida Revista e Corrigida. Ed. Eletr. São Paulo;            SBB.    2005.
BI. Bíblia Interlinear. Bíblia em português: disponível no site    tp://bibliaportugues.com/          interlinear.
CHAMPLILIN, Russel N. Enciclopédia de Bíblia, Filosofia e Teologia. 10º. ed.       São Paulo: Ed. Hagno. Vol. 01, 02,05. 2011
GONZALES, Justo L. A história ilustrada do Cristianismo. A era       dos mártires     (Trad. Key Yuasa). São Paulo: Vida Nova, Vol.       01. 1995.
KJA, Bíblia King James Atualizada. Disponível no site:           http://bibliaportugues.com        /kja/john/6.htm
MOUNCE. William D. Léxico Analítico do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida         Nova. 2013.
NVI. Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional. (Trad. SBI). São     Paulo: Ed.        Vida, 2007.
PFEIFER, C.F; VAS, H. F; REA, J. Dicionário Bíblico Wicliff (Trad. Degmar         R.        Junior). Rio de Janeiro: CPAD. 2010.
SOUTER, A. (1917). Um Léxico de Bolso para o Novo Testamento            Grego (p. 62). Oxford: Clarendon Press..

nota: este texto fará parte da Revista  Os Cargos Eclesiasticos na Igreja - Cogic / Brasil  Lição de autoria do Prof. Jose Maria Vieira Rodrigues.
(1) Bacharel em Teologia 
com especialização em  Docência do Ensino Religioso


Um comentário:

Unknown disse...

Como é bom este estudo e conhecer mais e mais a respeito das coisas de Deus!
Obrigado Pastor José M. V. Rodrigues....muito bom