O NOMES DE DEUS - A ORIGEM DO NOME JEOVÁ
A finalidade deste artigo não é causar polêmica, mas informar todos aqueles que desejam tem uma posição correta diante de Deus. Inclusive no que tange a forma de tratá-Lo e se dirigir ao Senhor. Penso que ninguém gostaria de ser chamado por um nome que não é o seu, ou pelo apelido.
No inicio da Era Cristã não era assim. o Termo Jeová teve um começo na historia. A igreja primitiva não se dirigia a Deus usando Jeová. Jesus era o nome frequentemente usado e pregado. O Novo Testamento, por conseguinte, os apóstolos, NUNCA se dirigiram ou se referiram a Deus usando esse nome. Jerônimo (347-420 dC) usou o termo 'Dominus' (Senhor) para traduzir Yhawéh em sua tradução para o latim (Vulgata).
O FATO É que os tradutores começaram a usar o termo JEOVÁ aos poucos e se tornou tradicionalmente usado e convencionou se dirigir a Deus pelo nome Jeová ou citar esse nome nas pregações e reuniões, muitas vezes de forma exagerada e banal como sendo o nome expresso por Israel antigo e pelos judeus.
A partir do séc. XVI começou a ser introduzido nas traduções do NT das línguas europeias, inicialmente nas traduções inglesas como KJA (essa em raras passagens) e na tradução inglesa de Willian Tyndele (1494-1536) fez uso da palavra LORD (Senhor) para o tetragrama YHWH e somente em Ex. 6:3 fez uso do nome Jeová (lembrando que traduziu para o inglês a partir da versão latina).
"Algumas traduções amplamente usadas que incluem o nome (Jeová) são a tradução Valera (espanhol, publicada em 1602), a versão Almeida original (português, publicada em 1681), a tradução Elberfelder original (alemão, publicada em 1871), bem como a American Standard Version (inglês, publicada em 1901). Algumas traduções, destacadamente A Bíblia de Jerusalém, também usam consistentemente o nome de Deus, mas na forma Iahweh. A Tradução Brasileira (1917) usa a forma “Jehovah”, e a tradução do Centro Bíblico Católico usa “Javé” para o nome divino".
O perigo do uso exagerado do termo.
Muitas traduções que anteriormente usavam o nome Jeová e suas revisões deixaram de fazer uso do termo e outros conservaram e cada uma apresentaram os seus argumento. O fato é que atualmente o uso exagerado de Jeová fez surgir heresias, aplicações errôneas das Escrituras e jargões. Por exemplo: "Manda fogo Jeová; queima Jeová. O meu Jeová. E se generalizou nas pregações e musicas gospel.Nota-se através de pesquisas é que há certas ressalvas quanto ao uso do termo por algumas traduções e exagero por outros. O nome é muito mais usado no meio pentecostal do que tradicional como se verifica nesta declaração:
A tradução católica do Pontifício Instituto Bíblico, de Roma, (1967), nos seus comentários introdutórios sobre o Pentateuco, diz: “Para exprimir a ideia de Deus, a língua hebraica dispõe de muitos termos. O mais frequente (1.440 vezes no Pentateuco, mais de 6.800 em toda a Bíblia) é ‘Javé’ (ou ‘Jeová’, segundo uma pseudopronúncia introduzida entre os séculos XVI e XIX), nome próprio, pessoal. . . . ."
ou seja, cada lado se justifica a sua maneira de entender o caso.
O principal argumento dos Testemunha de Jeová para o uso do nome Jeová em suas traduções é:
"A verdade é que muitos tradutores não acharam que o nome, com a sua pronúncia moderna, não tivesse lugar na Bíblia. Eles o incluíram em suas traduções, e o resultado sempre tem sido uma tradução que dá mais honra ao Autor da Bíblia e segue mais fielmente o texto original".
Cabe informar que a tradução mais antiga do AT para o grego, a Septuaguinta (LXX) realizada por escribas judeus nos séc II a.C. usaram para 'Elohim', a palavra Theós; e para Yahwéh (Kyrios) como assim sugere o NT.
[...]
Os nomes de Deus.
3.1 O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
Moisés (Ex. 3) queria saber o nome de Deus, pois até então
Deus não tinha revelado seu nome a ninguém, e a resposta foi:
14E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais:
Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. 15E Deus
disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR, o Deus de
vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviaram a
vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração (3:14: 15).
Neste texto encontramos três nomes designados a Deus.
Elohim –
(אֱלֹהִים) ‘E disse Deus a Moisés’ (v.14).
Ha-yah –
(אֶֽהְיֶ֖ה) ‘Eu Sou me enviou a vós’ (v.14).
Elohim –
(אֱלֹהִים) ‘E Deus disse a Moisés’ (v.15).
Yahweh –
(יְהוָ֞ה) ‘O Senhor’ (v.15)
El-ohê –
(אֱלֹהֵ֣י) ‘o Deus de vossos pais’ (v.15)
Ha-yah asher Ha-yah – (אֶֽהְיֶ֖ה
אֲשֶׁר אֶֽהְיֶ֖ה) ‘Eu Sou o que Sou’ (v.14).
O nome ‘Eu
sou o que Sou’, segundo Barker (p.98) esse é o nome pelo qual Deus queria ser
chamado e adorado em Israel – nome que revelava seu caráter como Deus confiável
e fiel, desejoso da plena confiança de seu povo (v.14); o mesmo nome ‘Eu estarei com você’ (v.12). EU SOU (hebr.. אֶֽהְיֶ֑ה - ’eh-yeh)
é uma forma abreviada do nome que Jesus aplicou a si; ao fazê-lo declarou ser
igual a Deus (Jo. 8:58, 59).
3.2 Os nomes El e Elohim.
Existem duas palavras no AT traduzidas
por Deus ‘EL’ e ‘Elohim’. El é um
termo genérico para designar qualquer ‘deus’, inclusive os deuses pagãos. Esta
palavra aparece em abundancia no AT. Também usada em substituição à palavra
Elohim nos nomes compostos, por exemplo: El shaddai (Deus todo poderoso - Gn. 17:1); El Elyon (Deus
Altíssimo- Gn. 14:18); El Roi (Deus que enxerga – Gn. 16:13) El Olan (Deus
Eterno – Gn. 21:33).
O
nome ‘Elohim’ (אֱלֹהִ֜ים) é nome próprio, plural, traduzido ao pé da
letra seria ‘deuses’. Aparece em Gn. 1.1: ‘No
principio criou Deus o céu e a terra’.
O nome EL é forma singular de ‘’O Deus de’ Abraão (’ĕ-lō-hê - אֱלֹהֵ֣י), traduzida também por ‘Deus’. É muito curioso! Parece que a Escritura ao se referir a Deus no sentido geral usa o nome ‘elohim’ (deuses), mas ao se referir a um Deus pessoal usa o nome ‘EL’. Vemos nesse texto das Escrituras (Ex.3:14,15) a trindade presente no mome Elohim e em Deus de Abraão (Deus – Pai), pois Abraão é visto como o pais ne nações e aquele que deixou herança para Isaac; o Deus de Isaac (Deus-Filho), único herdeiro, filho da promessa, oferecido no altar; o Deus de Jacó (Deus-Espirito Santo), Jacó passou por um processo de transformação, pois era usurpador e trapaceiro e o Espirito Santo trabalhou na sua vida até transforma-lo. Em cada um cabe acrescentar os testemunhos que estavam depositado na arca: a Lei (Pai), o Maná (Filho) e a Vara florida (Espirito). ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó’ fala dos ministério de Deus que atuam em nossa vida para conduzir ao céu.
3.3
O nome Senhor
O nome ‘Senhor’ (v.15) no original é Yah-weh (יְהוָה). Sua forma simplificada é ‘Yah’ (יָהּ): ‘Sou’. Foi este nome que Jesus aplicou a si. Os nomes ‘Iavé’, ‘Yahweh’ ou ‘Yehováh’ (traduzido por Jeová) tem o sentido de ‘Ele é’ ou ‘Ele será’ (v. 14) e ‘Eu estarei’ (v.12). Pearlman (p.59) afirma que “o nome Jeová tem sua origem no verbo ‘ser’, abrangendo os três tempos desse verbo – passado, presente e futuro. O Nome, portanto, significa: Ele é o que era e o que há de ser, em outras palavras, O Eterno”. Quando Deus fala de si mesmo diz: Eu sou; é quando nos falamos a respeito de Dele fica: ‘Ele é’. Ele é’ um só: ‘Há um só Senhor (...) um só Deus e Pai de todos’ (Ef 4:4), mas quando nós olhamos para Deus, então vemos o ‘Deus de Abraão, O Deus de Isaac e o Deus de Jacó’, ou seja, Pai, Filho e Espirito Santo:. 19Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28:19). Perlman acrescenta que “Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo aos homens, o nome significa: “Me manifestei, me manifesto e ainda me manifestarei”.
3.4
O nome
Adonai
O Nome ‘Yahweh’ era muito sagrado para os Judeus. Eles não ousavam pronunciar (Ex. 20:7) e por não pronunciarem por muito tempo sua expressão vocálica se perdeu no tempo. Não liam mais este nome nas Escrituras, substituindo-o por ‘Adonai’ (אדני). Expressão, esta que tem vários sentidos: ‘firme, forte, senhor, mestre, rei, soberano’, etc., (Strong – 0113). Na versão grega do Antigo Testamento (LXX) a palavras ‘Elohim’ e ‘Yahweh’ equivale a ‘Theós’ (Deus) e a palavra ‘Adonai’ a ‘Senhor’ do grego ‘Κύριος (Kyrios). Ambos os títulos também aplicados a Jesus Cristo.
3.5
O nome
Jeová
“A pronúncia de ‘Jeová’ era desconhecida até 1520, quando foi introduzida por
Galatinus; mas foi contestada por Le Mercier, J. Drusius e L. Capellus, em
contraste com a propriedade gramatical e histórica”. Segundo Dr. Mock (p.54) ela foi criada a
partir de dois nomes de Deus em hebraico: Yahweh e Adonai. Conforme explica
R.N.Champlin (ph. D.) “Jeová é uma variação ‘mom senes’ (sem sentido) do nome Yahweh”.
Surgiu depois que foram introduzidas letras vogais no texto original hebraico pelos
Massoretas já no séc. VII D.C. As letras vogais do nome ‘aDoNaY’ (Senhor) foram
intercaladas com as consoantes do tetragrama YHWH (Eu sou) produzindo assim o
nome artificial Jeová” (vol.3, p.447).
A palavra #Jeová# é grafia que proveio da combinação entre as consoantes de
YHWH e as vogais da palavra ‘Adonai’ por considerar aquele nome sagrado demais”
(Dt. 28:58) (BERKER, p.306-NVI).
Quando a Bíblia foi traduzida para outras línguas, o Tetragrama hebraico YHWH foi transliterado como "Jeová" devido haver versões do AT, o qual adotado os sons vocálicos de Adonai propostos pelos massoretas. A "American Standard Version" (conhecida pela sigla "ASV") uma das versões em inglês que mais se popularizou sobremaneira o uso do nome "Jeová". Na língua portuguesa, a maioria das traduções verteu o Tetragrama por "SENHOR" (com letras maiúsculas) ou para Jeová e Javé. As primeiras versões Almeida Revista e Corrigidas (SSB), a TB (Tradução Brasileira, no inicio do século XX, versão que não se popularizou no Brasil) e Tradução do Novo Mundo (usado pelas Testemunhas de Jeová) fazem uso do termo Jeová; enquanto que a Bíblica Pastoral (católica) usa o termo Javé. As exceções ficam por conta da Bíblia Linguagem de Hoje (1988) que usou o termo o Eterno. O qual não se popularizou e causa de muitas criticas pela comunidade evangélica tendo que acompanhar o termo mais tradicional, SENHOR. A Bíblia de Jerusalém faz uso do termo Iahweh.
Os nomes de Deus - O nome JESUS
Nas Escrituras, os nomes em hebraico e grego, revelam a natureza que há no Filho e pelos nomes atribuídos a Cristo; em parte sua posição oficial e em parte sua posição na obra da redenção do mundo. “Cristo foi anunciado pelos profetas e esperado pelo povo de Israel para sua redenção: o centro das Escrituras (Lc. 24:44-47), a alegria dos homens, o desejado das nações (Ag. 4:7), a nossa glória e esperança” (BETESDA, p.19).
a)
O nome JESUS
(Ιησους - Iesous) é a forma grega do nome Josué (יהושוע Y ̂ehowshuwa ̀ ou
יהושׂע Y ̂ehowshu ̀a) que significa ‘Yahweh ou Javé é salvação’. Este ultimo
nome aparece em Lc.3:29; At.7:45, Hb.4:8. E Josué, filho de Num, o grande general
e ancestral de Cristo quem conduziu Israel à conquista da terra prometida;
prefigurando Cristo que conduz o povo de Deus em triunfo. Outro que levou este
nome foi Jesus, filho de Jozadaque (Ed. 2:2), levita e sacerdote que deixou o exílio
da Babilônia com Zorobabel e Neemias. Tipificando Cristo o Sumo Sacerdote
carregando os pecados do seu povo e conduzindo para libertação do cativeiro com
destino ao céu.
b)
O nome Cristo (Ξριστος - Christos) equivale ao nome
Messias (משיח - mashiyach) do AT. Significa ‘Ungido’ para um cargo. Semelhante
aos reis, profetas e sacerdotes do AT que eram ungidos para os oficios (Ex.
29:7; 1 Sm. 9:16; 10:1: 2 Sm.9:16). Os reis eram visto como os ‘ungidos de
Yahweh’ – alusão ao rito da unção (1Sm. 24:10). Não somente os reis levavam
esse titulo, mas todo aquele que tivessem uma missão específica poderia tê-lo,
como é o caso do Rei Ciro que é chamado de “Messias” (Is. 45:1).
O azeite
puro utilizado na unção destes oficiais simbolizava o Espirito Santo (Is. 61:1;
Zc. 4:1-6); a unção representava a transferência do Espirito Santo para a
pessoa consagrada. O ungido (Messias) pesava sobre si três fundamentos: (1) designação
para um ofício específico (Lv. 10:7); (2) estabelecimento de uma relação sagrada
entre o ungido e Deus; (3) comunicação do Espirito ao que tomou posse do
oficio. Todo judeu acredita que o Messias surgirá e virá para restaurar o reino
de Davi (Israel) ao seu estado de
soberania original e reconstruirá o ‘Templo Sagrado’ de Jerusalém (Bet
Hamicadash) (ibidem). O nome ‘Jesus
Cristo’ expressa sua missão terrena, sua consagração para a obra da salvação’
diante de Deus e dos homens. Ministério que fez dele Profeta, Sacerdote e Rei
(1 Tm. 1:17; 6:16; Jd. 25).
c)
O nome Senhor e Salvador atribuído a Jesus Cristo. A
palavra ‘Senhor’ vem do grego ‘Kýrios’
palavra que os tradutores gregos (LXX) deram em substituição ao nome sagrado ‘Yahweh’
e seu correspondente ‘Adonai’. O tetragrama YHWH (Yahweh) não era pronunciado em seu lugar usavam ha’shem (השם – ‘o nome’) para designar
Deus.
O NT não deixa dúvidas que Jesus
Cristo é o Senhor e Salvador: Estes
NOMES foram concedidos pelos anjos em Belém: “pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o
Senhor” (Lc. 2:11).
‘Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo’ nome que devemos invocar como pessoas santificadas (1 Co. 1:2); Dele
recebemos Graça e Paz (1:3); esperamos um dia Ele se manifestar (1:8), por isso
não devemos nos envergonhar do seu Testemunho e do nosso sofrimento por
servi-lo (2 Tm. 1:8). Nome que deve ser
anunciado, cantado e adorado (Hb. 2:12). Nome recebido por conquista concedida
por Deus; um nome que está acima de todos os nomes (Ef. 1:20-22) que julgará os
vivos e os mortos (2 Tm. 4:1; 1 Pe 4:5).
d)
Filho do Homem é uma expressão messiânica abundantemente
usada por Jesus nos evangelhos sinóticos (69 vezes) era o único titulo que o
‘Senhor Jesus Cristo’ usava para si mesmo.
Quando fazia usava sempre em conexão com sua missão terrena de redenção
e com sua obra escatológica. O sofrimento na cruz e a redenção e sua
futura vinda estavam sempre associada o nome Filho do Homem (Mc. 10:45;
8:31). Em contraste com o sentido
original da expressão filho do homem diz respeito à humanidade caída e termo usado por Jesus nos Evangelhos sinóticos. No entanto, João no seu Evangelho exalta
sua origem celeste do Filho do Homem: Ora,
ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no
céu (Jo. 3:13). “Deixa transparecer o homem celestial preexistente e divino
que desce do céu, sobre a terra e incorpora à humanidade caída e volta ao céu
em glória. João ao usar esse título, quase sempre o faz para acentuar a majestade
do Filho do Homem e não para expor a debilidade inerente à sua humanidade (Jo.
12:23ss; 13:31) ou para evocar sua existência eterna e jurídica” (Jo. 5:26, 27)
(ibidem, p.20). Assim como o Maná depositado na Arca não apodrecia, diferentemente
daquele que os israelitas comiam todos os dias, o Filho do Homem tem vida em si
mesmo (v.26).
e)
Filho de Deus no AT
era designado a anjos (Sl. 29:1; 89:6); às vezes aos ‘justos do povo de Deus’ (Gn.
6:2; Sl. 73:19, Pv. 14:26) e aos monarcas prometido, especialmente aos da casa
de Davi (2 Sm. 7:14). Ser filho de Deus implicava ser homem-Deus e
caracterizava uma relação entre o Pai e o Filho. Em relação a Jesus se verifica
que sua relação com o Pai era substancialmente diferente de qualquer outro.
Desta forma, era chamado de Filho Unigênito.
f) Filho
Unigênito: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do
Pai, este o fez conhecer" (Jo. 1:18). Unigênito significa ‘único
gerado’. Explicando de forma simples. Gerado por Deus quer dizer: não haverá
outro filho gerado como foi Jesus (Lc. 1:34-36). Os ‘nascidos de Deus’ são
aqueles que nasceram da fé em Jesus e foram gerados pela Palavra (Jo. 1:13, 14;
Tg. 1:18; 1 Pe 1:23).
Tudo isso nos fala de Cristo como a Palavra, o
alimento (Maná) que estava depositado na Arca. Logo o ‘Maná escondido’ é
Cristo, a Palavra, que nos gerou para Filhos de Deus.
João Batista
testificou por revelação divina que Jesus era o Filho de Deus (Jo. 1:32-34),
Natanael (1:49); Jesus se auto declarava ser o Filho de Deus (3:18; 10:35); os
mortos ouviram a voz do Filho de Deus (5:25); deve-se crer no que Ele se diz
ser (Jo. 11:27; At.8:37); os judeus o condenaram por que Jesus se dizia ser
Filho de Deus (19:7); o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o verdadeiro
Deus (1 Jo. 5:20). Foi por meio do Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Messias, Filho
de Deus, que mundo conheceu o Seu Supremo amor gracioso (Jo. 3:16).
Desta forma o uso do termo começou a ser difundido a partir do séc. XVI quando a bíblia começou a ser traduzida dos originais para as línguas europeias.
Um comentário:
Muito bom Pastor que Deus abençoe
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