A FONTE PURIFICADORA
Texto para memorizar.
Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado
(Sl. 51:2).
Textos Básicos.
“E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que
vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue
do Cordeiro” (Ap. 7:14).
“Assim, separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas suas imundícias, contaminando o meu Tabernáculo, que está no meio deles” (Lv. 15:31).
“13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? ” (Hb. 9:13, 14).
Comentários.
O Pátio era o único lugar do santuário que o israelita tinha acesso. Esta situação definia a sua posição diante de Deus, ou seja, ele não estava autorizado a prosseguir pelo ‘caminho do sangue’ até diante do propiciatório no Santíssimo Lugar. Somente os sacerdotes estavam autorizados a prosseguir. Igualmente, o pecador no dia da prestação de contas não passará para a eternidade, ou seja, não será salvo se não passar pela cruz de Cristo e prosseguir com Cristo até a presença do Pai, pois somente assim obteremos acesso à presença de Deus. Muitos estão enganados quanto ao ‘Caminho, a Verdade e a Vida’. Pensam que estão prontos para O Grande Dia de prestação de contas (Rm. 14:11; 2 Co. 5:10). Assim como o israelita olhava o sangue aspergido no altar pelo sacerdote e via sua vítima sendo queimada sobre o fogo e saía para sua casa na certeza que seus pecados foram perdoados; semelhantemente, nós se não crermos que Cristo morreu na cruz para nos salvar e não tivermos fé que somente seu sangue derramado foi suficiente para perdoar nossos pecados não seremos justificados. O adorador não podia tocar nas ‘coisas santíssimas’; aquelas já oferecidas a Deus, assim não podemos desqualificar aquilo que Deus tornou santo para a nossa salvação; e muitos têm ridicularizado Cristo.
No Átrio deparamos com esta realidade a mesma vista no Calvário, o amor de Deus. Jesus foi o ‘Cristo’ de Deus: “Porque Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores” (Rm. 5:8). No Calvário Jesus se tornou ‘o cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo’ (Jo. 1:36). Estas palavras definem completamente a obra do Calvário, seu Amor e Graça. “Deus não nos Ama porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós, porque Deus nos ama” (STOTT, p. 155). No entanto a obra de REDENÇÃO do homem não se encerra no altar.
Além
do Altar de Bronze; outro móvel bastante importante utilizado no Pátio era a
Pia de Bronze, Fonte de Bronze (Ex. 30: 17-21), que denominamos de Fonte
Purificadora.
Neste
texto vamos analisar a Fonte de Bronze; sua utilidade no Tabernáculo e sua
analogia com o plano de salvação vista em Cristo.
1) A fonte de Bronze.
A fonte de bronze, cujas dimensões não foram dadas, estava situada entre o Altar de Bronze e a tenda (v.18). Não servia para oferecer sacrifício, e sim para os sacerdotes se lavarem, os pés e as mãos e até o corpo. Era o que Arão e seus filhos deviam fazer cada vez que entrassem na tenda de reunião ou se aproximasse do altar para oferecer qualquer sacrifício. Possivelmente, havia uma espécie de bico (saída) para escoar a água sobre as mãos e os pés ou a água era derramada com uma caneca, pois a purificação era com água corrente. [ (Jo. 13:10; Hb. 10:22) - JFB, p. 68) ]. A Fonte de bronze com água ocupava aquele recinto por determinação divina, pois servia água para o ritual de purificação dos sacerdotes (Lv. 19:7) e para a purificação de diversas cerimonias de purificação. Água desta fonte misturada com cinzas de novilha vermelha queimada fora do arraial servia para purificação: água purificadora. Semelhante ao Tanque de Betesda (Jo. 5) e ao Tanque de Siloé (Jo. 9). A água purificadora tem o sentido de misericórdia e graça visto em Jesus Cristo.
A palavra purificação vem do latim ‘purus’ (puro), e ‘facere’ (fazer), dando a entender qualquer ação ou condição que purifica alguém, em sentido ético, espiritual, ritual e cerimonial. Era bem possível que o sacerdote tivesse suas roupas manchadas pelo sangue do cordeiro, desta forma estava cerimonialmente impuro; necessitando, portanto, se purificar lavando-se com água. No entanto, sangue rolas e pombinhos misturado com água era parte da cerimônia de purificação (Lv. 14).
A
mentalidade dos antigos hebreus não se fazia clara distinção, que hoje se
estabelece, entre questões éticas e questões cerimoniais. Para os israelitas o
que era altamente cerimonial se revestiam de alta importância ética (CHAMPLIN,
vol. 5, p.512).
Estar
impuro significava estar contaminado por qualquer impureza física, ritual ou
moral. A impureza era desagradável a Deus e pode estar relacionada com demônios
(Zc. 3:2; Mt. 10:1; 12:43ss). A impureza era contagiosa, transferia-se por meio
de contado de um objeto com outro e de pessoa para outra (Lv. 19:20-22). Pessoas impuras contaminavam o Santuário do
Senhor (Mm. 19:13), o arraial e o povo. Por um lado, a impureza era entendida
como violação ao reino da santidade e por outro como violação da qualidade
física que deveria ser lavada e queimada: “Assim,
separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas
suas imundícias, contaminando o meu Tabernáculo, que está no meio deles” (Lv. 15:31).
O Senhor Deus exigia na Lei que os
israelitas fossem santos para que Ele pudesse viver entre eles e para isso
acontecer deveriam manter-se afastados de atividades e objetos profanos.
Doenças e praga, caso viessem acontecer contaminava e deveriam se manter
afastados da comunidade até após a devida constatação pelo sacerdote e purificação
ritual.
Desta forma, todo israelita deveria ser purificado com água, fora do arraial, por diversas áreas relacionadas à ingestão de carne, o sexo e nascimento, a lepra e a morte (Lv. 11-15). Assim a impureza era entendida como uma infração entre as relações pessoais, pois o pecado assim permite que se transcenda para fora dos conceitos puramente rituais impedindo uma contribuição positiva ao entendimento de impureza expresso na Bíblia como um todo. (PFEIFER, p. 463). Todo esse cerimonialismo associado ao fanatismo vai ser a causa do surgimento de uma religiosidade que vai tratar a impureza de forma exterior. Com olhos de quem vê exteriormente (Mt. 23:25; Mc. 7:15, 20).
2) 2) A fonte, o sacerdote e o altar
As cerimônias de purificação aconteciam fora do arraial e dentro do santuário. No santuário valia para os sacerdotes e fora do arraial para o povo, mas a água tinha a mesma origem a Fonte de Bronze, porém todas as ministrações de purificações eram realizadas pelos sacerdotes. A purificação era um ritual necessário para ministrar no altar. Logo a Fonte de Bronze estava diretamente ligada ao sacerdote e o altar. Na pia com água o sacerdote se purificava para ministrar o sangue por si e pelos outros e oferecer as ofertas no altar. O sacerdote deveria estar cerimonialmente limpo e sem pecado para se apresentar ante Deus e ministrar a favor do pecador miserável e representa-lo. No NT a impureza deixa de ser tratada como ‘prescrições rituais exteriores’ e passam a serem vistas em termos ‘espirituais interiores’: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co. 7:1). A pureza cerimonial fica inteiramente para trás, conforme se verifica em Romanos 14, cuja síntese é: “(...) tudo o que não é de fé é pecado” (v.23). “O que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca é que contamina o homem, porque sai do coração” (Mc. 7:19). Ainda o apóstolo Pedro afirmou: “De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. 15 E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou” (At. 10:14, 15). Logo, a ênfase do NT reside na corrupção moral que é a verdadeira causa da condenação da alma.
A purificação realizada por Cristo não
se restringiu à natureza humana, mas se estendeu até o céu, o santuário de
Deus:
“De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. 24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus; 25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio” (Hb. 9:23-25).
a) A obra de purificação deve ser entendia como obra de Cristo em sua morte expiatória.
Jesus é o agente da purificação (Hb. 1:3), no entanto é
preciso que o crente redimido ande na luz, pois o sangue de Cristo já o
purificou (1 Jo. 1:7). Não se trata de purificação exterior, cerimonial como no
AT, mas purificação da consciência (Hb. 9:14). Os sentimentos de culpa gerada
na consciência tornam as prisões que corrompe alma e destrói o corpo. Assim a
libertação proporcionada por meio de Cristo ultrapassa todas as barreiras da
alma e limpa a fonte do mau, a mente humana. Não só a mente deve passar pela purificação,
mas também a fonte de toda intenção, o coração: “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o
coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a
confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hb. 10:22,
23).
3) b) Morte substitutiva e morte participativa.
Cristo não somente nos substituiu na cruz sofrendo a punição
pelos nossos pecados, mas nós morremos juntamente com Ele na cruz. Ele morreu
fisicamente, nós morremos ‘juntamente com ele’ e com Ele ressuscitamos para uma
nova vida (Rm. 6:5: Ef. 2:6). O NT afirma:
“20Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne vive-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl. 2:20).
A ira de Deus é contra o pecado que habitava em nós a quem
ele ama (Ef. 3:19, 1 Jo. 4:16). Se ‘entregar por mim’, me substituiu e o ‘já
estar crucificado com Cristo’, me uni a ele em sua morte. “Fiz isso quando reconheci meus pecados e minha
distância do Senhor; entendi o amor de Deus manifesto em Cristo e aceitei;
tanto que o amei também que fui com Ele à cruz e morri com Ele, então ele veio
habitar em mim e me ressuscitou para uma nova vida, por causa do meu sincero
arrependimento e confissão”.
O sacrifício de Cristo foi agradável ao Pai e trouxe a paz para com Deus, afastando sua ira e permanecendo sua Graça, ‘o amor eterno’ (Is. 54:7, 8).
4)
c)) O batismo nas águas.
O batismo nas águas é a confirmação de que houve entrega total a Deus, isto é que houve crucificação da carne. O termo batismo significa ‘imergir’, mergulhar (gr. baptizo). Tem o sentido de renascer espiritual com purificação de todos os pecados e culpas. O batismo nas águas é um testemunho exterior de uma realidade interior. Você declara que está morrendo para o mundo e vivendo para Deus. É uma declaração que você está se afastando do pecado e suas causas e se entregando totalmente para Deus (Ef. 4:4, 5). O batismo é o próximo passo após sua entrega a Cristo. O batismo é ato simbólico de que você está sendo sepultado com Cristo e ressuscitando para Deus: “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” Col. 2:12). O batismo é uma declaração de fé em Cristo por meio de uma ordenança (Rm. 10:10), sobretudo é um sepultamento dos desejos da carne (Rm. 6:4). O batismo nas águas por imersão simboliza o Novo Nascimento.
3) Lavando-se na fonte purificadora.
Em
João 13:4-10 o Senhor Jesus mesmo nos mostra a significação da Fonte de Bronze.
Ao celebrar a última ceia com seus discípulos Ele se levantou da mesa e se pôs
a lavar os pés deles. Pedro se recusa; então Jesus disse: ‘se não te lavar, não terá parte comigo’ (vv. 8). ‘Não ter parte
com ele’ é condição muito grave. Então ‘não lave somente os pés, mas também as
mãos e a cabeça’, disse Pedro. Jesus lhe respondeu: “Quem já tomou banho está completamente limpo e precisa lavar somente
os pés”, (vv. 10).
Para aquele que teve todo o corpo lavado - é certo, que
passou pelo Novo Nascimento na conversão – não é necessário repetir o que já
foi cumprido uma vez para sempre (Tt. 3:5); mas ocorrem momentos em que o resgatado,
por causa da fraqueza da carne que está ainda nele; pecar e manchar os seus pés
no caminho. Não se trata, então, de ser convertido de novo, e sim que seus pés
sejam lavados. O Senhor mostra por meio da Palavra, ou na consciência o que se
manifestou; logo é preciso confessar sua falta a Deus (I Jo. 1:9). E recordar
que, por esse pecado Cristo morreu. Uma
vez que o ‘resgatado’ lavou seus pés, pode ter parte com o Senhor, e assim,
gozar da comunhão de novo com Ele (Ap. 3:20).
Em efeito, quando um crente pecou a comunhão com o Senhor se interrompe. Não há mais gozo, nem prazer pela Palavra. A salvação não se perdeu, a Vida Eterna está sempre ali, mas permanece uma culpa na consciência. É necessário, pois, voltar ao Senhor, confessar-lhe a falta, discernir suas causas e julgar a si mesmo e recordar a eficácia do Seu sacrifício, e então será restaurado. A fonte de bronze nos fala de separação do mal que muitas vezes nos envergonha diante de Deus e dos homens. Os sacerdotes lavavam as mãos e os pés, várias vezes ao dia e isso nos ensina algo muito importante: “se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na Vida coxo ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançados no fogo eterno” (Mt. 19:13).
Identificamos três formas de purificação; o sangue, a água e o fogo. Pelo sangue, o pecador é purificado do pecados e ofensas, (usado para resgatar); pela água, o já resgatado é limpo (usado para limpar, tirar as imundícias e separar delas) e o fogo para aniquilar definitivamente (para destruir definitivamente, aniquilar). No NT também: o sangue de Cristo, a Água do Espirito e o fogo do inferno.
A ‘Fonte Purificadora’ de Cristo continua lavando mentes e corações; revelando nossas más intenções pelo Espirito Santo. Libertando o homem de forma integral; espirito, alma e corpo (1Ts. 5:23). Quando nossa mente nos acusa devemos comparecer imediatamente diante do Grande Sacerdote, antes que nossos pecados sejam expostos, como ocorreu com o rei Davi. Depois da vergonha, reconheceu profundamente que errou: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. 3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Sl. 51; 2,3). Certamente, esta oração envolve mente e coração; não foi um ritual vazio sem sentido, mas com profundo arrependimento e determinação diante trono da Graça: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza. 10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg. 4:8).
4) Fazendo-se uma autoanalise.
Recordemos
sempre que todos os recursos estão a nossa disposição para não ceder ao pecado,
tal como nos escreve o apóstolo João: “Eu vos
escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos
escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já
vencestes o maligno”. (I Jo. 2:14).
É importante cada dia realizar essa análise de nós mesmos e a lavagem dos pés; assim como os sacerdotes deviam fazê-lo antes de entrar no santuário, ou antes, de aproximar-se do altar. É necessário que cada um faça por sim mesmo, antes do culto e antes de participar da ceia, segundo o ensinamento de 1 Co 11:26-32. Nesses versos vemos que qualquer que come o pão e bebe o cálice do Senhor indignamente será culpado do Corpo e do sangue do Senhor (v. 27). Não se trata que por causa da ‘mancha no caminho’ seja necessário abster-se da ceia; ao contrário, se analise: “Examine a cada um a si mesmo, e assim coma”.
Antes de entrar no santuário, julgar a si mesmo; é o passar
pela Fonte de Bronze e ver seu rosto refletido no fundo da bacia, contemplar os
seus pecados, arrepender-se e confessar e assim comer. Com um profundo sentimento do que é a Graça;
a única causa da obra de Cristo, que nos permite aproximarmos; participar da
memória de Sua morte para responder ao Seu último desejo.
Descuidar
do julgamento diário de nós mesmo e participar da ceia em tal estado; expõe-nos
ao julgamento do Senhor. Assim muitos em
Corinto estavam doentes, enfermos ou dormiam; e depois, estavam mortos. Vemos
nele um ensinamento também moral, pois se não desejamos julgar (ou analisar) a
nós mesmos e tomarmos a ceia (pois, pensamos que se abster-se é talvez algo
mais grave!), estaremos espiritualmente doentes e enfermos (uma ovelha enferma
se aparta do rebanho); ou seremos vencidos pelo sono espiritual; (ver Ef.
5:14). Se tal é o caso, quão importante é despertar-se, “levantar-se de entre os mortos” (V.M.), para reencontrar a Luz da
face de Jesus Cristo.
A fonte de bronze havia sido feita com os espelhos das
mulheres dedicadas a Deus que trabalhavam na porta do Tabernáculo de reunião
(Ex. 38:8). Isto configura uma dupla lição: reflexão e desprendimento:
1- Os espelhos nos falam,
segundo Tiago 1:23, da Palavra de Deus, a qual põe em evidência as faltas de
nossos pés à Igreja e revela o que somos para a sociedade;
2- As
mulheres que se aproximavam do Tabernáculo de reunião com aqueles que buscavam
ao Senhor (Ex.33:7) tinha um coração voltado para Ele. Por gozarem de Sua
presença, lhe foi fácil abandonar alegremente, pelo Senhor, o que era objeto de
precedência ‘vaníloqua’ (que fala coisas vãs, inúteis, sem valor ou pessoa que
se vanglória).
5)
Considerações finais.
Este
mundo é o lugar das ações de Deus na vida de todas as pessoas. Daqueles que já
foram ‘resgatados’ e daqueles que ainda estão em perigo pelo ‘fogo’ (Jd. 23) representados
pelos arrependidos e os orgulhosos. O Pátio representa o lugar de nossa peregrinação.
Os que se arrependeram passaram pela porta e os indecisos ‘estão observando que
beleza seriam aquelas cores? ’. Embora
houvesse uma ‘cerca separando’ o arraial do lugar sagrado; havia uma grande
porta que nos informa que realmente há uma separação entre o mundo e o Reino de
Deus, mas a grande porta da Graça ainda está aberta; todavia, a qualquer hora
ela vai fechar e ninguém poderá entrar por ela mais. Não espere anoitecer
quanto todas as portas se fechavam, pois, o amanhecer pode não nascer para
você.
Às
vezes o sacerdote saía do santuário para ministrar fora do Pátio [na oferta
pelo sacerdote e oferta de holocausto (Lv. 6:11; 4:12), por exemplo, ]. Clara
evidência do desejo de Deus que todos sejam salvos, não somente daqueles que se
aproximam, mas também daqueles que preferem manter-se distante. Jesus antes de
se tornar o Grande Sacerdote, foi mestre e profeta. Ele veio buscar e salvar
quem estava perdido e a multidão que andava em trevas viram uma grande luz. As
incursões fora do santuário testemunhavam a necessidade de arrependimento.
Jesus, o Filho de Deus, pagou alto preço a começar por deixar Sua glória no céu
para assumir a forma humana e trazer salvação no mundo.
As
cinzas dos sacrifícios e as partes de animais que eram queimados fora do
arraial (‘num lugar limpo’ e lugar de morte) denunciava o destino do homem
orgulhoso e as mazelas que são geradas pelo pecado e deixadas pelo pecador
arrependido. Pois o que não servia para o Senhor era queimado fora do
santuário. Os que desejava viver em paz com Deus, ou seja, viver a experiência
da salvação adentrava-se no santuário. Quem comparecia no Pátio já se convenceu
que é um pecador em potencial e estava arrependido e por isso, acreditava que
se oferecesse sua oferta pelo pecado teria seus pecados perdoados e sairia dali
justificado, por cumprir as ordenanças da Lei. No entanto, somente o sacerdote
estava autorizado a entrar no Lugar Santo. Todos poderia cruzar a cortina da
porta, chamada de ‘o caminho’, mas a segunda cortina, da ‘verdade’, somente os
sacerdotes estavam autorizados e consagrados para isso.
Questionário.
1.
Descreva o significado da Pia de Bronze com Jesus.
2. O que significa estar impuro?
3. O que significa morte substitutiva?
4. Fale sobre a autoanálise.
Fonte das imagens.
KIENE, Paul. F. Das Heiligtum Gotees in der Wuste Sinai. Zurique/Alemanha: Beröa – Verlag Zürich. 1986, diversas fotografias.
https://www.gospelprime.com.br/a-pia-de-bronze-lugar-de-purificacao/
https://www.blogger.com/blog/post/edit/894224116458334375/6526123847028356559#
Bibliografia.